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08/08/2025

A Espada Selvagem de Conan Vol.3 (Titan Comics)

 

A Espada Selvagem de Conan 3 Titan Comics Capa

Apesar de atrasado, enfim chega às bancas o volume 3 de A Espada Selvagem de Conan. O primeiro volume foi lançado em Dezembro, o segundo em Março e o terceiro apenas em Julho (apesar de no site da Panini ainda constar como pré-venda e com data de lançamento para Agosto, vai entender).


No site, comprando na pré-venda você vai pagar frete, não vai ter desconto e ainda vai receber depois de quem compra nas bancas. Que baita negócio, parabéns Panini!

Paninices à parte, vamos ao que interessa, as histórias de Conan e Solomon Kane

Começando pelo Kane, chegamos aqui ao final do arco "Mestre da Caçada". Como era de se esperar, o herói puritano encontra e enfrenta o grande vilão da história para poder salvar as pessoas sequestradas por ele.

Como pontos interessantes nesse desfecho de arco, destaco o background do vilão, mostrando como e porque ele veio parar em nosso mundo, e também como Kane tem que lidar para derrotar um oponente muito mais forte do que ele.

Como pontos negativos, a história foi extremamente linear e previsível. Houve poucos e breves momentos interessantes. Uma coisa que eu achava que seria mais explorada nesse arco era como Solomon Kane iria conciliar sua fé cristã quando ele não desse conta de enfrentar o vilão do momento e tivesse que apelar para artefatos e/ou deuses de outros panteões.

Até teve esse momento de hesitação, mas foi tão breve e pouco explorado que não valeu praticamente nada. Torço para que isso seja explorado nas próximas histórias.

No geral, foi um arco mediano conduzido por Patrick Zircher (roteiro e arte).

Agora, falemos do dono do título.

Assim como as edições anteriores, temos aqui uma história fechada do personagem assinada pela dupla Frank Tieri (roteiro) e Cary Nord (arte). Tal qual a história do volume 2, já começa aqui nos chamando atenção porque Conan está na pior. Ele foi transformado em Lobisomen e não vai medir esforços para se livrar dessa maldição!

Achei a premissa bem interessante e gostei da história no estilo "vingança até as últimas consequências". Só achei que no confronto final Conan poderia ter bolado alguma armadilha assassina em massa no estilo "Punisher", atraindo um grande número de bandidos para um único lugar para dar cabo de todos de uma só vez. Mas o autor preferiu que o Cimério vencesse na força bruta mesmo no melhor estilo "máximo esforço".

Ainda terminamos a história com uma piadinha bem bolada. Não sei vocês, mas eu fiquei satisfeito.

Pela ordem da revista, essa história de Conan é a primeira, depois temos Solomon Kane e, para a minha supresa, temos uma terceira história, novamente com o bárbaro, mas dessa vez trata-se de uma história muda, sem diálogos.

Nela, Conan sofre um acidente e depois é atraído por uma bela representante do sexo oposto para uma armadilha mortal.

História OK, não tem muito o que comentar sobre ela. História escrita e desenhado por Alan Quah.

Assim como o volume 2, este volume 3 da "A Espada Selvagem de Conan" conta com 64 páginas. Eu estava na dúvida se o padrão seriam 64 páginas ou 80 páginas como foi o volume 1, então aqui está a minha confirmação.


A Espada Selvagem de Conan 3 Titan Comics Arte interna Cary Nord

E vocês, estão acompanhando A Espada Selvagem de Conan da Titan Comics? Se sim, o que estão achando?

Caso tenho gostado dessa resenha, considere comprar a Espada Selvagem de Conan 3 pelo meu link e me ajude a comprar mais gibis. Obrigado!

Nos vemos no volume 4!

A Espada Selvagem de Conan Volumes 1, 2 e 3
A coleção até aqui

Capas Variantes

A Espada Selvagem de Conan 3 Titan Comics Capa Cary Nord
Capa variante por Cary Nord

27/07/2025

A Espada Selvagem de Conan Vol.1 (Titan Comics)

Foto: IG poptopia

Conan está mesmo em alta, por Crom! 

Em novembro passado fui surpreendido nas bancas quando me deparei com o volume 1 da nova encarnação de A Espada Selvagem de Conan, sucesso de público lá pelos idos da década de 70, que contou com grandes artistas como Roy Thomas, Neal Adams, John Buscema, Barry Windsor-Smith, Alfredo Alcala, entre outros.

A série original de Espada Selvagem de Conan foi publicada entre 1974 e 1995, totalizando 21 anos ininterruptos. Desconheço outra série que tenha tido uma publicação tão longa sem ter passado por um reboot no meio do caminho. No total, ela teve 235 edições.

Entre 2019 e 2020 a Marvel fez uma segunda versão da ESC (chamarei de ESC daqui em diante para facilitar a vida desse vosso escriba digital). E desde 2022, a pouco conhecida editora Titan Comics comprou os direitos do bárbaro criado por Robert E. Howard e nos traz a terceira versão da revista.

A versão atual vem sendo publicada no Brasil pela Panini Comics e, julgando apenas pela primeira edição, vem fazendo um bom trabalho até aqui. A ESC atual, tal qual sua versão original, é preta e branca no formato magazine, mais ou menos o tamanho de uma revista semanal de notícias, e tanto as cores em P&B e o formato maior que o tradicional valorizam demais a arte da revista. A título de comparação, versão anterior da Marvel era em formato de comics americano e também era colorida.

A Espada Selvagem de Conan traz -obviamente- histórias de Conan, porém sem tantas amarras editorais como as revistas mais tradicionais do personagem publicada em formato de comics. Isso se traduz em histórias com violência mais explícita e também em nudez feminina -que é belissimamente ilustrada nessa edição por Max Von Fafner e roteiros de John Arcudi (Mulher-Maravilha: Preto e Dourado, O Máskara). 

A Espada Selvagem de Conan nudez feminina

Além da história em quadrinhos do Conan, ao final do primeira história (autocontida), temos um conto de duas páginas em prosa ao melhor estilo Conan: inimigos perigosos, Deuses cruéis, ambiente inóspito e uma bela donzela a ser salva pelo gigante de bronze.

E, também para a minha surpresa, a revista traz ainda uma segunda história com outro personagem de Robert E. Howard. Dessa vez quem dá as caras é o casmurro Solomon Kane, em uma história escrita e desenhada por Patrick Zircher (Superman, Homem-Aranha).

Diferentemente da história de Conan, este é apenas o primeiro capítulo de um arco de histórias de Kane. A história do caçador puritano tem menos páginas que a do cimério, porém não perde em qualidade, trazendo uma trama que promete contrapor a visão cristã do protagonista com elementos místicos e sombrios de outros panteões.

Soloman Kane Titan Comics

Quanto à história de Conan, temos aqui tudo o que um fã do Cimério poderia querer: exércitos em campanha, embates brutais, lutas impossíveis, traições, feras e máquinas de guerra e um clima de tensão sexual no ar. Tudo isso lindamente desenhado por Max Von Fafner.

A Espada Selvagem de Conan Max Von Fafner
@maxfafner foto do Instagram do artista

Como se tudo isso não fosse o suficiente, para abrilhantar ainda mais essa edição temos um belo pôster com um mapa da Era Hiboriana, uma introdução por ninguém mais, ninguém menos que Roy Thomas, o editor e principal escritor da ESC original -e também um ensaio sobre o impacto cultural de Solomon Kane, que praticamente sacramentou a visão que a cultura pop tem dos caçadores de vampiros, bruxas e monstros. E, por fim, traz também uma galeria de capas alternativas, totalizando 80 páginas.

E tudo isso apenas no volume #1. Ufa!

Por Crom, você seria louco de não ler esta belíssima magazine!

**

Caso tenho gostado dessa resenha, considere comprar a Espada Selvagem de Conan 1 pelo meu link e me ajude a comprar mais gibis. Obrigado!

Galeria de capas variantes

Capa de Gerard Zaffino e Shane Bailey



20/03/2019

Breves Resenhas de Março - Parte 2

Innocent Vol.6


innocent 6 panini


Senhores, que obra-prima é esse mangá! Tanto em roteiro quanto em arte, o autor Shinichi Sakamoto da um show!

Com as devidas liberdades artísticas, agora a família Sanson se aproxima da nobreza durante o período que antecede a famosa Revolução Francesa, com todas as intrigas palacianas que se tem direito.

Vale destacar que o autor usa várias metáforas para descrever o que os personagens estão vendo, fazendo e sentindo. São todas muito bonitas e cruéis. Um verdadeiro show!

Sinto que esse mangá não tem a devida atenção que merece, tanto pelo tema, sobre uma família de carrascos reais, quanto pelo primeiro volume que é o mais fraco até agora, mas que tem a importante missão de apresentar os personagens.

Destaco nessa edição a cena onde o herdeiro da família, Charles, após um determinado ocorrido, se "transforma" em seu pai, passando a se comportar como o mesmo e, por alguns momentos, se tornando fisicamente idêntico ao pai que tanto odiava e passa a entendê-lo.

Se eu tivesse que recomendar um único mangá ou série em quadrinhos sendo publicada no Brasil na atualidade, recomendaria Innocent!

innocent 6 panini

Batman Cavaleiro Branco #7


Batman Cavaleiro Branco 7


Batman já foi meu personagem favorito, mas em certa altura da minha vida de leitor enjoei do conceito do personagem. Resolvi acompanhar a série do Cavaleiro Branco por ela ter uma sinopse que tirava o personagem da sua zona de conforto, colocando-o como vilão e o Coringa como um herói. E até esse volume 7 eu não me decepcionei!

A arte do Sean Murphy é excelente, muito bonita e dinâmica. A relação entre o Coringa, Batman, o Batsquad, Mr. Freeze, ArlequinaS (!!!) e a polícia de Gotham flui muito bem fazendo com que você não veja a hora de chegar o próximo volume às bancas!

Nessa edição o Batman se encontra preso pela polícia, porém o Jack Napier/Coringa precisará da ajuda do Morcegão para encarar a Neocoringa e salvar Gotham. 

Espero muito que Sean Murphy consiga dar um bom desfecho para essa série que se encerra no próximo volume.  

Batman Cavaleiro Branco 7

Cebolinha #45


Cebolinha 56 a Jumenta voadora panini


Estou começando a achar que os melhores roteiristas da MSP trabalham na revista do Cebolinha, pois desde que voltei a ler Turma da Mônica as melhores histórias sempre são da revista dele! Veja a minha resenha de Almanaque do Cebolinha N°73, por exemplo.

Nesta edição temos como principal história "A Jumenta Voadora", onde Cebolinha e Cascão ficam acordados até tarde vendo filmes de terror.

Depois um fica tentando assustar o outro, até que não sabem mais o que é brincadeira e o que é realidade! Uma história bem divertida e até longa pros padrões da Turma da Mônica.

Recomendo para quem busca uma boa leitura para os filhos e também para quem quer ler algo leve, criativo e divertido.


18/03/2019

Paninadas #1

Recentemente nós nos acostumamos com os erros de revisão e de gráfica da Panini. Mas isso não vem de hoje.

Aqui temos uma Paninada de outubro de 2014, no volume 6 do Demolidor durante a fase do Mark Waid.


Demolidor 6 Mark Waid
Repare no canto inferior direito como está sobrando papel 

Demolidor 6 Mark Waid

Demolidor 6 Mark Waid

As páginas não vieram coladas, elas não foram é cortadas corretamente. Eu tive que passar a tesoura nelas para conseguir continuar lendo o quadrinho, pois elas estavam presas umas as outras e não tinha como abrir as páginas.

Já tinha visto páginas coladas, mas páginas não cortadas foi a primeira vez.

E você leitor, já aconteceu alguma "Paninada" com você?

15/03/2019

Almanaque do Cebolinha N°73 - Janeiro de 2019 (Editora Panini)

Almanaque do Cebolinha N°73 Panini
80 Páginas, lombada quadrada, R$7,00

Se o Almanaque do Chico Bento N°72 não foi tão bom quanto eu esperava (ver a breve resenha dessa HQ aqui), o Almanaque do Cebolinha N°73 atendeu as minhas expectativas!

Temos aqui os personagens em histórias onde eles se dão mal no final, armas, histórias mais adultas ou tristes e a abolição do politicamente correto? Não, porém ainda assim temos algumas boas histórias aqui.

Destaco a história de abertura, "Férias Frustradas e Molhadas", onde o Cebolinha vai à praia para se divertir e curtir as férias, mas é constantemente frustrado pelo Cascão (que odeia a praia por causa da água) e pela Mônica. História bem divertida e um tanto longa pros padrões da Turma da Mônica!

Almanaque do Cebolinha N°73 Panini


Depois temos uma história sem título apenas OK do Astronauta, onde ele e outros exploradores espaciais são raptados por um alien.

Destaco positivamente o "Piloto Manuel", que achei engraçado. Não sei como essa piada passou pelo filtro do politicamente correto. Acho que foi muito sutil.

Depois vem uma história um tanto educativa do Cebolinha chamada "Uma história de bandeiras" (isso me lembrou aquele episódio do TBBT onde o Sheldon grava um vídeo chamado "Fun With Flags", rss!) que, se não é muito engraçada, achei um jeito criativo de ensinar um pouco de cultura às crianças, que no fim das contas é o público-alvo dessa publicação. Achei boa no fim das contas.

A seguir temos mais uma história do Cebolinha, "Bolso da Salvação". Essa história tem uma pegada como se fosse do persongem Louco, pois nela o Cebolinha se esconde da Mônica dentro do bolso do Cascão e depois da Magali.

Antes de pedir pro Cascão esvaziar os bolsos, a Mônica procura o Cebolinha até mesmo "atrás" da página do gibi! Também vemos o Cascão e a Magali tirando várias coisas absurdas de dentro dos bolsos, inclusive uma camisa o Corinthians. Não me lembrava que o Cascão era Corinthiano. Apesar disso (rss!), gostei dessa história.

Almanaque do Cebolinha N°73 Panini


Há ainda mais uma boa história curta do Cebolinha, "Levitação", onde ele lê um livro sobre Levitação e acha que o mesmo não funciona, quando na verdade funciona e muito bem!

Depois temos uma história muito boa, principalmente para os adultos, chamada "Coisas Importantes", onde o Seu Cebola não da atenção ao Cebolinha, que quer brincar, porque ele tem muito trabalho a fazer. Uma "fada", por assim dizer, vê o descaso de seu Cebola com o filho e lança um feitiço onde faz o Seu Cebola acreditar que o Cebolinha virou adulto.

Seu Cebola fica desesperado achando que perdeu toda a infância do filho e se arrepende amargamento de tê-lo deixado de lado por causa do trabalho. Vendo o desespero e arrependimento de Seu Cebola, a fada quebra o feitiço, fazendo Cebolinha voltar a ser criança e o Seu Cebola passa a colocar o filho a frente do trabalho.

Depois, mais uma história do Cebolinha, chamada "Cães e Truques", onde os garotos do bairro fazem um concurso para saber quem tem o cachorro mais esperto da vizinhança. Após as mais variadas façanhas caninas, Cebolinha ganha o concurso com um truque totalmente inesperado com o Floquinho, que nem sabíamos que estava lá com ele. Bem criativa essa história!

Temos ainda mais algumas histórias bobinhas do Penadinho ("A Maldição da Múmia"), Bidu ("Posso dormir"), e Os Cebola ("Minha árvore").

No saldo geral, achei muito bom esse almanaque. Recomendo a todos!

10/03/2019

Breves Resenhas de Março Parte 1

The Immortal Hulk #1

The Immortal Hulk #1
Roteiro: Al Ewing
Arte: Joe Bennet

Fui lá nos Estados Unidos pra comprar esse volume 1 e voltei, rss! Não sou um grande fã de Hulk, mas esse volume 1 dessa nova fase do Golias Esmeralda me agradou bastante!

Para contextualizar, Bruce Banner estava morto (não me pergunte o porque) e ressuscitou. Essa história é mostrada em alguma revista dos Vingadores e não tem qualquer explicação de como isso ocorreu nesse volume 1, então se você não sabe o que ocorreu anteriormente vai ficar boiando igual a mim.

Mas o fato é que Banner ressuscitou e, ao ser assaltado em uma loja de posto de gasolina é assassinado com um tiro na cabeça ao tentar salvar uma menina de 12 anos que estava sob a mira da vítima da sociedade do bandido. Algumas horas depois, Banner, já no necrotério, começa a transformar em Hulk e volta a vida, indo atrás de quem matou a menina.

Interessante que aqui o Hulk simplesmente não chega destruindo e nocauteando todo mundo. Ele bota TERROR no bandido, tipo Capitão Nascimento aterrorizando a bandidagem, e depois larga o cara vivo, porém todo arrebentado, para sofrer de propósito. Nem um pouco heróico, não é mesmo?

Essa HQ fez jus aos elogios que recebeu e me empolgou para continuar acompanhando essa nova fase de Golias Esmeralda.

Boa noite Punpun Vol.1

Boa noite punpun
Boa Noite Punpun Vol.1
Autor: Inio Asano
Editora JBC
432 páginas
Capa Cartão
Lançamento: Dezembro de 2018

Resolvi dar ler Boa Noite Punpun depois de ler várias pessoas rasgando elogios a esse mangá em vários grupos de quadrinhos.

A trama gira em torno de Punpun, um adolescente japonês que está entrando na adolescência e vive os dramas da idade, como a paixão por Aiko, sua nova colega de classe, a pressão para escolher uma profissão e a descoberta da sexualidade.

Para complicar ainda mais, seus pais tem um relacionamento extremamente conturbado. Tudo isso faz com que Punpun veja a si mesmo e a sua família de forma diferente das outras pessoas, por isso ele é retratado como uma espécie de passarinho na história, enquanto seus amigos são "normais", mas todos eles enfrentam seus próprios dramas pessoais.

Uma coisa que me incomodou bastante nesse mangá é que os adultos desta história, muitas vezes se comportam como completos loucos e sem um motivo aparente, pelo menos até o fim do primeiro volume. Não sei se não entendi a metáfora da história, mas isso me incomodou, pois ficou parecendo simplesmente "maluquice por maluquice". Chega ao ponto de em alguns momentos as expressões destes adultos me lembrarem um mangá de terror de tão esquisito.

Quando terminei de ler este primeiro volume fui procurar algumas resenhas e todas, sem exceção, são muito elogiosas a obra e se mostram muito empolgadas com a qualidade da mesma. Eu reconheço que ela tem qualidade sim, mas não compartilho de tamanha empolgação com esta obra e não vou continuar acompanhando mais seis volumes de Boa Noite Punpun (são 7 ao todo). 

Se ele ainda fosse menor e tivesse umas duas ou três edições ao todo eu até continuaria lendo, pois até o final de obra vamos acompanhar os personagens crescendo e chegando até a vida adulta, algo semelhante ao filme Boyhood, mas tenho muitos quadrinhos e livros para ler e pouco tempo e dinheiro disponíveis, então priorizar é preciso.

Quem sabe se a Amazon fizer alguma grande promoção (isso está cada vez mais raro) onde derrube bastante o preço de BNPP eu não me anime em comprar o volume 2?

Venom #1

Venom 1
Roteiro: Donny Cates
Arte: Um monte de gente

Outra HQ que ouvi muitos elogios sobre. Não sou fã do Venon e nem sei muito sobre o personagem. Resumidamente, nesse primeiro volume tem conspiração do governo (pra variar) e a descoberta de que existem outros Venons na Terra e também que uma grande ameaça se aproxima, algo como um "Deus dos Venons".

Achei bem clichê, embora entenda que se tratando de um personagem coadjuvante e vilão do Homem-Aranha, possa ser uma grande história dele que adicione muito a sua mitologia e bla, bla, bla, whiskas sachê, mas não me animou nem um pouco de acompanhar essa série. 

Almanaque do Cascão N°73

almanaque do cascão n° 73
Janeiro de 2019
Editora Panini
80 páginas
R$7,00
Achei este almanaque bastante fraco. Histórias chatas e pouco inspiradas.  

01/03/2019

Compras do Mês de Fevereiro de 2019 com Breves Resenhas

Agora que fevereiro se findou, vamos ver o que comprei neste mês. Os quadrinhos e livros abaixo foram comprados pela Amazon e em bancas de jornal.

Boa noite Punpun Vol.1


Boa noite punpun

Ainda estou lendo esse mangá que tantas pessoas falaram que é ótimo. Ainda não cheguei nem na metade, mas por enquanto estou achando bem maluco, divertido e bonito. E um pequeno tijolo de 432 páginas que já conta com um segundo volume que, se não me engano, foi lançado ao mesmo tempo que o volume 1.

Lançamento da editora JBC. Caso vá comprá-lo na Amazon, considere comprar pelo link do blog e ajudar este pobre pai que vos escreve, rss! https://amzn.to/2H2NwVq

Innocent Volumes 3, 4, 5 e 6


innocent 3

innocent 4

innocent 5

innocent 6

Comprei meio relutante o volume 1 de Innocent e achei uma história bem interessante, mas este mangá me pegou mesmo foi no segundo volume! História bem original, sobre um herdeiro de uma família de carrascos franceses que não quer aceitar a herança maldita da sua psicótica família que vai fazer de tudo (tudo mesmo!) pra que ele aceite ser o novo carrasco do rei da França!

Esse mangá não economiza nas cenas de sexo, torturas, decapitações e desmembramentos, então se você é sensível a esse tipo de conteúdo é melhor passar longe de Innocent.

Por enquanto, li até o volume 4 e, meus amigos, até agora foi uma crescente! Cada volume melhor que o outro e o volume 4 especificamente é uma obra de arte, tanto nos desenhos quanto no roteiro! Recomendo fortemente a leitura!

Queria ter não gostado desse mangá para não continuar dando dinheiro para a Panini, mas ao menos não teve nenhum erro de revisão e o preço não sofreu alteração por enquanto.

Além desse mangá, falta uma edição pra fechar Pluto e muitas pra terminar Slam Dunk, os três mangás da Panini que acompanho atualmente.

Almanaque do Chico Bento N°72


almanaque do chico bento n° 72

Comprei esse almanaque porque gosto muito do personagem Chico Bento, mas por ser um compilado de melhores histórias eu esperava mais. Achei apenas OK.

Um grande erro que eu vejo nesses almanaques é não dizer quando e em qual edição as histórias foram originalmente publicadas.


Almanaque do Cascão N°73

almanaque do cascão n° 73


Ainda não li.

Almanaque do Cebolinha N°73

almanaque do cebolinha n° 73


Esse gibi me surpreendeu positivamente! Não estava esperando muito dele, mas ele tem histórias bem engraçadas, me lembrando os gibis da Turma que eu lia na infância. Recomendo a compra deste Almanaque do Cebolinha!



Magali N°45


magali n°45

Por fora bela viola, por dentro pão bolorento. Apesar da bela capa, esta HQ conta com apenas uma boa história. Conta com resenha específica aqui no blog (ver link acima).


Demolidor N°15

Demolidor 15 Panini


Achei essa HQ já um pouco antigo do Demolidor esquecia em uma banca. Atualmente a revista do Homem sem Medo já está no volume 18. Eu ainda estou no volume 7. Devo dizer que esperava bem mais dessa fase do Mark Waid por causa dos elogios que ela recebeu.

Pelo menos até onde eu li é no máximo um feijão com arroz bem feito.

A Vida Intelectual



a vida intelectual sertillanges


Comprei esse livro porque o Olavo de Carvalho disse que decidiu seguir a carreira de filósofo (não sei se ele usou necessariamente essa palavra, mas é o que eu me lembro) depois de lê-lo e constatar que a alta cultura brasileira estava decadente, isso há muitas décadas atrás. O cenário hoje certamente deve ser bem pior do que naquela época.

Vale dizer que este livro foi escrito por um padre católico na década de 1920, então algumas sugestões do Padre sobre como lidar com a sua vida intelectual soam estranhas lidos nos tempos atuais.

Já li a primeira parte do livro e, por enquanto, não me agradou muito. Está valendo como curiosidade apenas, por hora.

Achei a capa simples e bonita.

1964 - O Brasil nos arquivos do serviço secreto comunista

1964 - O Brasil nos arquivos do serviço secreto comunista


Bem, acho que o título fala por si só. Ainda não o li.

Além destes livros e quadrinhos, li As seis lições de Mises (disponível para download gratuito), Superman Identidade Secreta, Lost Girls Vol.1 (Alan Moore), Parasyte Vol.1, Senhor Milagre #11 e #12, Superman Rebirth #42-#45, Hex Wives #1, Lanterna Verde #1 (Grant Morisson), Black Hammer #3 e #4, Relógio do Apocalipse #8, Parque da Mônica #22

Faça as suas compras na Amazon usando o link a seguir e ajude o blog! https://amzn.to/2EnlZwl

27/02/2019

Tirinhas #2 - Almanaque do Chico Bento N° 72 (Dezembro de 2018)

Almanaque do Chico Bento N°72

Originalmente eu iria fazer uma resenha dessa edição, mas como eu não gostei muito das histórias resolvi deixar pra lá.

Elas até que não são ruins, mas como é um almanaque do Chico Bento, meu personagem preferido da Turma depois do Louco, eu esperava mais.

Ah, esse último Almanaque do Louco que é bom, se eu lembrar vou fazer uma resenha dele!

No mais, segue a ficha técnica do Almanaque do Chico Bento N°72

Almanaque do Chico Bento N°72
Almanaque do Chico Bento N°72
Editora Panini - Dezembro de 2018
R$6,00


18/02/2019

Magali N°45 (Janeiro de 2019)

Magali N°45 Janeiro 2019
Magali N° 45 - Janeiro de 2019
Preço de capa R$6,00

A pedidos de minha esposa, que é fã das histórias da Magali e do Mingau, comprei essa edição N° 45 de Magali. Essa edição teve um aumento de R$1,00 em relação às passadas, um indigesto aumento de 20%. Porém, ainda assim é bem menor doloroso do que o aumento que alguns mangás e comics tiveram, como Lobo Solitário e A Nova Thor.

Deixando essa questão de lado, vamos às histórias da revista. A primeira, do Mingau e Magali, intitulada "O Grande Tubarão Branco" foi surpreendentemente divertida!

Nela, vemos o Mingau se imaginando como um tubarão caçando a sua comida, enquanto na realidade Mingau está pedindo mais comida para a Magali, perturbando de uma maneira que só os gatos sabem.

Ri alto com as situações apresentadas na HQ, claramente o roteirista tem ou já teve gatos. Se você também já teve vai ser mais provável de gostar dessa história. Lembrou a Turma da Mônica da minha infância! O roteiro foi assinado por Paulo R. Back.

As demais histórias da revista são divididas entre Piteco, Astronauta, Turma do Penadinho, Nimbus, Dudu e Magali. Com exceção da história de uma página do Nimbus, que até que é legalzinha, as demais são tão sem criatividade que nem merecem grandes comentários.



13/02/2019

Crise de Identidade N°1 - Vale a pena?


crise de identidade N°1 Panini 2005
Crise de Identidade N°1 - Panini - Setembro de 2005 / Capa Variante

Crise de Identidade foi a HQ responsável por minha volta ao mundo das histórias em quadrinhos. Fiquei "pilhado" em voltar a ler quadrinhos pelos desenhos do X-men Evolution e da Liga da Justiça Sem Limites que passavam no SBT.

Antes disso eu lia quado garoto HQ´s da Turma da Mônica e Disney que meus pais me davam. Curiosamente eles não compravam nada de Super-Heróis pra mim, apenas uma edição aleatória de guerras secretas da Marvel.

Depois que parei de ler HQ´s na infância basicamente só li alguns mangás, mas era coisa esporádica, só comprei dois títulos inteiros, Love Hina e Video Girl AI, bem coisa de adolescente, e li algumas edições emprestadas de Vagabond, One Piece e Evangelion. 

Mas voltando à Crise de Identidade, me lembro que na época fiquei muito impressionado com a bela capa variante e também com o fato de que era uma HQ barata (apenas R$5,50 1x ao mês até um fudido como eu era na época poderia bancar com o dinheiro das xerox e lanches da faculdade), com o número 1 na capa e uma minissérie. Tudo isso me levou a comprá-la. 

Me lembro que na época fiquei impressionado com a qualidade de história. Dei sorte mesmo, pois ela é uma das grandes sagas da DC e, provavelmente, junto à Crise das Infinitas Terras, umas das poucas "crises" que realmente foi boa e relevante.

Fiquei com receio que relendo-a agora, quase 15 anos depois, a HQ perderia sua aura. Que engano! Mesmo já sabendo que é o assassino da trama, a narrativa e arte continuam ótimas e o clima de mistério, drama e traição continua empolgante! 


crise de identidade N°1 Panini 2005
Clique para ampliar a foto e poder ler os balões

É difícil falar da história da HQ sem dar spoilers, mas basicamente alguém muito ligado a comunidade dos Super-Heróis é brutalmente assassinado por alguém que não deixou nenhum vestígio. 

A partir daí, revoltados e preocupados com a seguranças de seus familiares, a comunidade super-heróica parte em uma caçada em busca dos suspeitos, porém um pequeno grupo de supers (Zatanna, Arqueiro Verde, Gavião Negro, Eléktron, Hal Jordan, Canário Negro e Flash/Barry Allen) se une para discutir uma decisão controversa que tomaram às escondidas no passado.

Essa saga já foi lançada aqui no Brasil em quatro versões diferentes, originalmente em formato de minissérie mensal, que é a que eu tenho e gosto muito pela variedade e qualidade das capas, em encadernado capa cartão e atualmente em formato de luxo com capa dura (todas da Panini) e em formato de coleção de histórias da DC pela Eaglemoss, com preço exorbitante, porém com mais páginas que as demais versões. Não sei se inclui extras ou alguma história paralela que ocorreu nas revistas mensais.

Caso você não tenha lido Crise de Identidade, recomendo fortemente que o faça!

crise de identidade N°1 Panini 2005
Essa HQ já tem quase 15 anos de idade e está em excelente estado de conservação! Alguém sabe o nome do papel utilizado, sou péssimo nessas informações técnicas



11/02/2019

Mônica Nº44 - Editora Panini (Crossover Liga da Justiça)


Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Mônica Nº44 publicada em Dezembro de 2018

Como eu disse no meu post passado com a resenha de Cascão Nº 44 (Editora Panini)

 resolvi comprar alguns gibis novos da Turma da Mônica. Em parte pelo inesperado crossover com a Liga da Justiça nas várias revistas mensais da Turma, em parte porque eu serei pai em breve pela primeira vez e gostaria de forma uma pequena biblioteca para o meu rebento tomar gosto pela leitura.
Então agora chegou a vez da revista da Mônica N º44 publicada em dezembro de 2018. Essa publicação tem 82 páginas e lombada quadrada, diferente das demais revistas mensais da turma que são formato canoa e com menos páginas.

Temos aqui 9 histórias, sendo 3 da Mônica, uma da Turma toda, duas da Turma do Penadinho, uma do Do Contra (não conhecia esse personagem, não é da minha época), uma do Nimbus e uma do Jeremias.

Assim como no crossover do Cascão com o Aquaman, a trama é muito boba e sem graça, preocupando-se apenas e tão somente em passar uma mensagem positiva no final. A história é tão sem graça que eu acho que a mensagem no final chega a ficar sem impacto algum.

Na história Anjinho, Cascão e Cebolinha acabam pegando a lanterna do Lanterna Verde em mais um plano infalível. Porém, a Mônica chama a Mulher-Maravilha, o LV toma partido dos meninos, a MM da Mônica, eles lutam entre si, bla, bla, bla, aparece o Capitão Feio, heróis e a turma se unem, bla, bla, bla, final feliz e mensagem positiva, bla, bla, bla fim. Booooriiiiiing!

Não vou nem me dar ao trabalho de falar sobre as outras historinhas, tiveram umas três que quando a história acabou eu fiquei tipo "ué, acabou?".

Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Eis um exemplo do que eu estou falando

A única digna de menção foi uma da Turma do Penadinho homenageando o Museu Nacional. Essa eu gostei pela homenagem, mas bem que poderia ter sido um pouco melhor, com os personagens lamentando a perda do acervo do Museu, um final triste, mas com uma mensagem de esperança. Mas passa.

Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Homenagem ao Museu Nacional do Rio de Janeiro que pegou fogo em setembro de 2018 graças a incompetência e inversão de prioridades da Reitoria da UFRJ ligada ao partido do solzinho.

Talvez eu esteja sendo exigente demais com histórias da Turma da Mônica, mas na minha memória as histórias eram mais legais. Me lembro de ler e reler as mesmas histórias várias vezes e sempre atento aos detalhes do cenário, roupas, referências, etc. Não sei se é porque eu não sou mais o público-alvo ou se as histórias pioraram muito mesmo.

Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Estou sendo muito exigente ou falta criatividade?

08/02/2019

The Walking Dead Volume 8 - Nascidos para sofrer


The Walking Dead 8 Nascidos para sofrer
The Walking Dead Vol.8 - Nascidos para sofrer - Editora Panini - Outubro de 2018


The Walking Dead é uma das melhores, se não a melhor, série em quadrinhos sendo publicado no Brasil hoje. Todas as edições são em alto nível, alternando drama e ação. Fico sempre na expectativa do lançamento do próximo volume.

Nesta oitava edição encadernada vemos o desfecho da luta entre o grupo de Rick e do Governador. Para quem viu na TV, é bem diferente. A dos quadrinhos é bem melhor, muito mais violenta e dramática! Os personagens envolvidos neste arco também são diferentes dos da TV.

Desde a edição 6, senão me engano, a arte melhorou bastante. A história até aqui, apesar de ser bem parecida com a série de TV, tem mudanças significativas que a deixam melhor. E a tendência, a partir deste volume, é que as diferenças aumentem cada vez mais.

Enquanto a HQ vai tendo uma melhora constante de qualidade a de TV despenca vertiginosamente. Já desisti de assisti-la há umas três temporadas atrás e as poucas notícias que eu vi da série desde então só me provam de que tomei uma ótima decisão. O último bom capítulo da TV é quando aparece o Negan e depois disso foi ladeira abaixo.

Além disso tudo, os quadrinhos de TWD até agora estão ilesos da gourmetização de quadrinhos com capa dura e também não estão com erros grosseiros de revisão. Compra muito recomendada!

The Walking Dead 8 Nascidos para sofrer
O Governador dos quadrinhos é muito mais cruel e sádico do que o da TV, ele estuprou uma das personagens nas HQ´s, cena que foi cortada da TV e que gerou uma outra cena de vingança, também cortada, simplesmente sádica!

Compre The Walking Dead 8 pelo link e ajude o blog! https://amzn.to/2DXwPsx