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08/08/2025

A Espada Selvagem de Conan Vol.3 (Titan Comics)

 

A Espada Selvagem de Conan 3 Titan Comics Capa

Apesar de atrasado, enfim chega às bancas o volume 3 de A Espada Selvagem de Conan. O primeiro volume foi lançado em Dezembro, o segundo em Março e o terceiro apenas em Julho (apesar de no site da Panini ainda constar como pré-venda e com data de lançamento para Agosto, vai entender).


No site, comprando na pré-venda você vai pagar frete, não vai ter desconto e ainda vai receber depois de quem compra nas bancas. Que baita negócio, parabéns Panini!

Paninices à parte, vamos ao que interessa, as histórias de Conan e Solomon Kane

Começando pelo Kane, chegamos aqui ao final do arco "Mestre da Caçada". Como era de se esperar, o herói puritano encontra e enfrenta o grande vilão da história para poder salvar as pessoas sequestradas por ele.

Como pontos interessantes nesse desfecho de arco, destaco o background do vilão, mostrando como e porque ele veio parar em nosso mundo, e também como Kane tem que lidar para derrotar um oponente muito mais forte do que ele.

Como pontos negativos, a história foi extremamente linear e previsível. Houve poucos e breves momentos interessantes. Uma coisa que eu achava que seria mais explorada nesse arco era como Solomon Kane iria conciliar sua fé cristã quando ele não desse conta de enfrentar o vilão do momento e tivesse que apelar para artefatos e/ou deuses de outros panteões.

Até teve esse momento de hesitação, mas foi tão breve e pouco explorado que não valeu praticamente nada. Torço para que isso seja explorado nas próximas histórias.

No geral, foi um arco mediano conduzido por Patrick Zircher (roteiro e arte).

Agora, falemos do dono do título.

Assim como as edições anteriores, temos aqui uma história fechada do personagem assinada pela dupla Frank Tieri (roteiro) e Cary Nord (arte). Tal qual a história do volume 2, já começa aqui nos chamando atenção porque Conan está na pior. Ele foi transformado em Lobisomen e não vai medir esforços para se livrar dessa maldição!

Achei a premissa bem interessante e gostei da história no estilo "vingança até as últimas consequências". Só achei que no confronto final Conan poderia ter bolado alguma armadilha assassina em massa no estilo "Punisher", atraindo um grande número de bandidos para um único lugar para dar cabo de todos de uma só vez. Mas o autor preferiu que o Cimério vencesse na força bruta mesmo no melhor estilo "máximo esforço".

Ainda terminamos a história com uma piadinha bem bolada. Não sei vocês, mas eu fiquei satisfeito.

Pela ordem da revista, essa história de Conan é a primeira, depois temos Solomon Kane e, para a minha supresa, temos uma terceira história, novamente com o bárbaro, mas dessa vez trata-se de uma história muda, sem diálogos.

Nela, Conan sofre um acidente e depois é atraído por uma bela representante do sexo oposto para uma armadilha mortal.

História OK, não tem muito o que comentar sobre ela. História escrita e desenhado por Alan Quah.

Assim como o volume 2, este volume 3 da "A Espada Selvagem de Conan" conta com 64 páginas. Eu estava na dúvida se o padrão seriam 64 páginas ou 80 páginas como foi o volume 1, então aqui está a minha confirmação.


A Espada Selvagem de Conan 3 Titan Comics Arte interna Cary Nord

E vocês, estão acompanhando A Espada Selvagem de Conan da Titan Comics? Se sim, o que estão achando?

Caso tenho gostado dessa resenha, considere comprar a Espada Selvagem de Conan 3 pelo meu link e me ajude a comprar mais gibis. Obrigado!

Nos vemos no volume 4!

A Espada Selvagem de Conan Volumes 1, 2 e 3
A coleção até aqui

Capas Variantes

A Espada Selvagem de Conan 3 Titan Comics Capa Cary Nord
Capa variante por Cary Nord

27/07/2025

A Espada Selvagem de Conan Vol.1 (Titan Comics)

Foto: IG poptopia

Conan está mesmo em alta, por Crom! 

Em novembro passado fui surpreendido nas bancas quando me deparei com o volume 1 da nova encarnação de A Espada Selvagem de Conan, sucesso de público lá pelos idos da década de 70, que contou com grandes artistas como Roy Thomas, Neal Adams, John Buscema, Barry Windsor-Smith, Alfredo Alcala, entre outros.

A série original de Espada Selvagem de Conan foi publicada entre 1974 e 1995, totalizando 21 anos ininterruptos. Desconheço outra série que tenha tido uma publicação tão longa sem ter passado por um reboot no meio do caminho. No total, ela teve 235 edições.

Entre 2019 e 2020 a Marvel fez uma segunda versão da ESC (chamarei de ESC daqui em diante para facilitar a vida desse vosso escriba digital). E desde 2022, a pouco conhecida editora Titan Comics comprou os direitos do bárbaro criado por Robert E. Howard e nos traz a terceira versão da revista.

A versão atual vem sendo publicada no Brasil pela Panini Comics e, julgando apenas pela primeira edição, vem fazendo um bom trabalho até aqui. A ESC atual, tal qual sua versão original, é preta e branca no formato magazine, mais ou menos o tamanho de uma revista semanal de notícias, e tanto as cores em P&B e o formato maior que o tradicional valorizam demais a arte da revista. A título de comparação, versão anterior da Marvel era em formato de comics americano e também era colorida.

A Espada Selvagem de Conan traz -obviamente- histórias de Conan, porém sem tantas amarras editorais como as revistas mais tradicionais do personagem publicada em formato de comics. Isso se traduz em histórias com violência mais explícita e também em nudez feminina -que é belissimamente ilustrada nessa edição por Max Von Fafner e roteiros de John Arcudi (Mulher-Maravilha: Preto e Dourado, O Máskara). 

A Espada Selvagem de Conan nudez feminina

Além da história em quadrinhos do Conan, ao final do primeira história (autocontida), temos um conto de duas páginas em prosa ao melhor estilo Conan: inimigos perigosos, Deuses cruéis, ambiente inóspito e uma bela donzela a ser salva pelo gigante de bronze.

E, também para a minha surpresa, a revista traz ainda uma segunda história com outro personagem de Robert E. Howard. Dessa vez quem dá as caras é o casmurro Solomon Kane, em uma história escrita e desenhada por Patrick Zircher (Superman, Homem-Aranha).

Diferentemente da história de Conan, este é apenas o primeiro capítulo de um arco de histórias de Kane. A história do caçador puritano tem menos páginas que a do cimério, porém não perde em qualidade, trazendo uma trama que promete contrapor a visão cristã do protagonista com elementos místicos e sombrios de outros panteões.

Soloman Kane Titan Comics

Quanto à história de Conan, temos aqui tudo o que um fã do Cimério poderia querer: exércitos em campanha, embates brutais, lutas impossíveis, traições, feras e máquinas de guerra e um clima de tensão sexual no ar. Tudo isso lindamente desenhado por Max Von Fafner.

A Espada Selvagem de Conan Max Von Fafner
@maxfafner foto do Instagram do artista

Como se tudo isso não fosse o suficiente, para abrilhantar ainda mais essa edição temos um belo pôster com um mapa da Era Hiboriana, uma introdução por ninguém mais, ninguém menos que Roy Thomas, o editor e principal escritor da ESC original -e também um ensaio sobre o impacto cultural de Solomon Kane, que praticamente sacramentou a visão que a cultura pop tem dos caçadores de vampiros, bruxas e monstros. E, por fim, traz também uma galeria de capas alternativas, totalizando 80 páginas.

E tudo isso apenas no volume #1. Ufa!

Por Crom, você seria louco de não ler esta belíssima magazine!

**

Caso tenho gostado dessa resenha, considere comprar a Espada Selvagem de Conan 1 pelo meu link e me ajude a comprar mais gibis. Obrigado!

Galeria de capas variantes

Capa de Gerard Zaffino e Shane Bailey



20/03/2019

Breves Resenhas de Março - Parte 2

Innocent Vol.6


innocent 6 panini


Senhores, que obra-prima é esse mangá! Tanto em roteiro quanto em arte, o autor Shinichi Sakamoto da um show!

Com as devidas liberdades artísticas, agora a família Sanson se aproxima da nobreza durante o período que antecede a famosa Revolução Francesa, com todas as intrigas palacianas que se tem direito.

Vale destacar que o autor usa várias metáforas para descrever o que os personagens estão vendo, fazendo e sentindo. São todas muito bonitas e cruéis. Um verdadeiro show!

Sinto que esse mangá não tem a devida atenção que merece, tanto pelo tema, sobre uma família de carrascos reais, quanto pelo primeiro volume que é o mais fraco até agora, mas que tem a importante missão de apresentar os personagens.

Destaco nessa edição a cena onde o herdeiro da família, Charles, após um determinado ocorrido, se "transforma" em seu pai, passando a se comportar como o mesmo e, por alguns momentos, se tornando fisicamente idêntico ao pai que tanto odiava e passa a entendê-lo.

Se eu tivesse que recomendar um único mangá ou série em quadrinhos sendo publicada no Brasil na atualidade, recomendaria Innocent!

innocent 6 panini

Batman Cavaleiro Branco #7


Batman Cavaleiro Branco 7


Batman já foi meu personagem favorito, mas em certa altura da minha vida de leitor enjoei do conceito do personagem. Resolvi acompanhar a série do Cavaleiro Branco por ela ter uma sinopse que tirava o personagem da sua zona de conforto, colocando-o como vilão e o Coringa como um herói. E até esse volume 7 eu não me decepcionei!

A arte do Sean Murphy é excelente, muito bonita e dinâmica. A relação entre o Coringa, Batman, o Batsquad, Mr. Freeze, ArlequinaS (!!!) e a polícia de Gotham flui muito bem fazendo com que você não veja a hora de chegar o próximo volume às bancas!

Nessa edição o Batman se encontra preso pela polícia, porém o Jack Napier/Coringa precisará da ajuda do Morcegão para encarar a Neocoringa e salvar Gotham. 

Espero muito que Sean Murphy consiga dar um bom desfecho para essa série que se encerra no próximo volume.  

Batman Cavaleiro Branco 7

Cebolinha #45


Cebolinha 56 a Jumenta voadora panini


Estou começando a achar que os melhores roteiristas da MSP trabalham na revista do Cebolinha, pois desde que voltei a ler Turma da Mônica as melhores histórias sempre são da revista dele! Veja a minha resenha de Almanaque do Cebolinha N°73, por exemplo.

Nesta edição temos como principal história "A Jumenta Voadora", onde Cebolinha e Cascão ficam acordados até tarde vendo filmes de terror.

Depois um fica tentando assustar o outro, até que não sabem mais o que é brincadeira e o que é realidade! Uma história bem divertida e até longa pros padrões da Turma da Mônica.

Recomendo para quem busca uma boa leitura para os filhos e também para quem quer ler algo leve, criativo e divertido.


15/03/2019

Almanaque do Cebolinha N°73 - Janeiro de 2019 (Editora Panini)

Almanaque do Cebolinha N°73 Panini
80 Páginas, lombada quadrada, R$7,00

Se o Almanaque do Chico Bento N°72 não foi tão bom quanto eu esperava (ver a breve resenha dessa HQ aqui), o Almanaque do Cebolinha N°73 atendeu as minhas expectativas!

Temos aqui os personagens em histórias onde eles se dão mal no final, armas, histórias mais adultas ou tristes e a abolição do politicamente correto? Não, porém ainda assim temos algumas boas histórias aqui.

Destaco a história de abertura, "Férias Frustradas e Molhadas", onde o Cebolinha vai à praia para se divertir e curtir as férias, mas é constantemente frustrado pelo Cascão (que odeia a praia por causa da água) e pela Mônica. História bem divertida e um tanto longa pros padrões da Turma da Mônica!

Almanaque do Cebolinha N°73 Panini


Depois temos uma história sem título apenas OK do Astronauta, onde ele e outros exploradores espaciais são raptados por um alien.

Destaco positivamente o "Piloto Manuel", que achei engraçado. Não sei como essa piada passou pelo filtro do politicamente correto. Acho que foi muito sutil.

Depois vem uma história um tanto educativa do Cebolinha chamada "Uma história de bandeiras" (isso me lembrou aquele episódio do TBBT onde o Sheldon grava um vídeo chamado "Fun With Flags", rss!) que, se não é muito engraçada, achei um jeito criativo de ensinar um pouco de cultura às crianças, que no fim das contas é o público-alvo dessa publicação. Achei boa no fim das contas.

A seguir temos mais uma história do Cebolinha, "Bolso da Salvação". Essa história tem uma pegada como se fosse do persongem Louco, pois nela o Cebolinha se esconde da Mônica dentro do bolso do Cascão e depois da Magali.

Antes de pedir pro Cascão esvaziar os bolsos, a Mônica procura o Cebolinha até mesmo "atrás" da página do gibi! Também vemos o Cascão e a Magali tirando várias coisas absurdas de dentro dos bolsos, inclusive uma camisa o Corinthians. Não me lembrava que o Cascão era Corinthiano. Apesar disso (rss!), gostei dessa história.

Almanaque do Cebolinha N°73 Panini


Há ainda mais uma boa história curta do Cebolinha, "Levitação", onde ele lê um livro sobre Levitação e acha que o mesmo não funciona, quando na verdade funciona e muito bem!

Depois temos uma história muito boa, principalmente para os adultos, chamada "Coisas Importantes", onde o Seu Cebola não da atenção ao Cebolinha, que quer brincar, porque ele tem muito trabalho a fazer. Uma "fada", por assim dizer, vê o descaso de seu Cebola com o filho e lança um feitiço onde faz o Seu Cebola acreditar que o Cebolinha virou adulto.

Seu Cebola fica desesperado achando que perdeu toda a infância do filho e se arrepende amargamento de tê-lo deixado de lado por causa do trabalho. Vendo o desespero e arrependimento de Seu Cebola, a fada quebra o feitiço, fazendo Cebolinha voltar a ser criança e o Seu Cebola passa a colocar o filho a frente do trabalho.

Depois, mais uma história do Cebolinha, chamada "Cães e Truques", onde os garotos do bairro fazem um concurso para saber quem tem o cachorro mais esperto da vizinhança. Após as mais variadas façanhas caninas, Cebolinha ganha o concurso com um truque totalmente inesperado com o Floquinho, que nem sabíamos que estava lá com ele. Bem criativa essa história!

Temos ainda mais algumas histórias bobinhas do Penadinho ("A Maldição da Múmia"), Bidu ("Posso dormir"), e Os Cebola ("Minha árvore").

No saldo geral, achei muito bom esse almanaque. Recomendo a todos!

18/02/2019

Magali N°45 (Janeiro de 2019)

Magali N°45 Janeiro 2019
Magali N° 45 - Janeiro de 2019
Preço de capa R$6,00

A pedidos de minha esposa, que é fã das histórias da Magali e do Mingau, comprei essa edição N° 45 de Magali. Essa edição teve um aumento de R$1,00 em relação às passadas, um indigesto aumento de 20%. Porém, ainda assim é bem menor doloroso do que o aumento que alguns mangás e comics tiveram, como Lobo Solitário e A Nova Thor.

Deixando essa questão de lado, vamos às histórias da revista. A primeira, do Mingau e Magali, intitulada "O Grande Tubarão Branco" foi surpreendentemente divertida!

Nela, vemos o Mingau se imaginando como um tubarão caçando a sua comida, enquanto na realidade Mingau está pedindo mais comida para a Magali, perturbando de uma maneira que só os gatos sabem.

Ri alto com as situações apresentadas na HQ, claramente o roteirista tem ou já teve gatos. Se você também já teve vai ser mais provável de gostar dessa história. Lembrou a Turma da Mônica da minha infância! O roteiro foi assinado por Paulo R. Back.

As demais histórias da revista são divididas entre Piteco, Astronauta, Turma do Penadinho, Nimbus, Dudu e Magali. Com exceção da história de uma página do Nimbus, que até que é legalzinha, as demais são tão sem criatividade que nem merecem grandes comentários.



11/02/2019

Mônica Nº44 - Editora Panini (Crossover Liga da Justiça)


Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Mônica Nº44 publicada em Dezembro de 2018

Como eu disse no meu post passado com a resenha de Cascão Nº 44 (Editora Panini)

 resolvi comprar alguns gibis novos da Turma da Mônica. Em parte pelo inesperado crossover com a Liga da Justiça nas várias revistas mensais da Turma, em parte porque eu serei pai em breve pela primeira vez e gostaria de forma uma pequena biblioteca para o meu rebento tomar gosto pela leitura.
Então agora chegou a vez da revista da Mônica N º44 publicada em dezembro de 2018. Essa publicação tem 82 páginas e lombada quadrada, diferente das demais revistas mensais da turma que são formato canoa e com menos páginas.

Temos aqui 9 histórias, sendo 3 da Mônica, uma da Turma toda, duas da Turma do Penadinho, uma do Do Contra (não conhecia esse personagem, não é da minha época), uma do Nimbus e uma do Jeremias.

Assim como no crossover do Cascão com o Aquaman, a trama é muito boba e sem graça, preocupando-se apenas e tão somente em passar uma mensagem positiva no final. A história é tão sem graça que eu acho que a mensagem no final chega a ficar sem impacto algum.

Na história Anjinho, Cascão e Cebolinha acabam pegando a lanterna do Lanterna Verde em mais um plano infalível. Porém, a Mônica chama a Mulher-Maravilha, o LV toma partido dos meninos, a MM da Mônica, eles lutam entre si, bla, bla, bla, aparece o Capitão Feio, heróis e a turma se unem, bla, bla, bla, final feliz e mensagem positiva, bla, bla, bla fim. Booooriiiiiing!

Não vou nem me dar ao trabalho de falar sobre as outras historinhas, tiveram umas três que quando a história acabou eu fiquei tipo "ué, acabou?".

Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Eis um exemplo do que eu estou falando

A única digna de menção foi uma da Turma do Penadinho homenageando o Museu Nacional. Essa eu gostei pela homenagem, mas bem que poderia ter sido um pouco melhor, com os personagens lamentando a perda do acervo do Museu, um final triste, mas com uma mensagem de esperança. Mas passa.

Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Homenagem ao Museu Nacional do Rio de Janeiro que pegou fogo em setembro de 2018 graças a incompetência e inversão de prioridades da Reitoria da UFRJ ligada ao partido do solzinho.

Talvez eu esteja sendo exigente demais com histórias da Turma da Mônica, mas na minha memória as histórias eram mais legais. Me lembro de ler e reler as mesmas histórias várias vezes e sempre atento aos detalhes do cenário, roupas, referências, etc. Não sei se é porque eu não sou mais o público-alvo ou se as histórias pioraram muito mesmo.

Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Estou sendo muito exigente ou falta criatividade?

08/02/2019

The Walking Dead Volume 8 - Nascidos para sofrer


The Walking Dead 8 Nascidos para sofrer
The Walking Dead Vol.8 - Nascidos para sofrer - Editora Panini - Outubro de 2018


The Walking Dead é uma das melhores, se não a melhor, série em quadrinhos sendo publicado no Brasil hoje. Todas as edições são em alto nível, alternando drama e ação. Fico sempre na expectativa do lançamento do próximo volume.

Nesta oitava edição encadernada vemos o desfecho da luta entre o grupo de Rick e do Governador. Para quem viu na TV, é bem diferente. A dos quadrinhos é bem melhor, muito mais violenta e dramática! Os personagens envolvidos neste arco também são diferentes dos da TV.

Desde a edição 6, senão me engano, a arte melhorou bastante. A história até aqui, apesar de ser bem parecida com a série de TV, tem mudanças significativas que a deixam melhor. E a tendência, a partir deste volume, é que as diferenças aumentem cada vez mais.

Enquanto a HQ vai tendo uma melhora constante de qualidade a de TV despenca vertiginosamente. Já desisti de assisti-la há umas três temporadas atrás e as poucas notícias que eu vi da série desde então só me provam de que tomei uma ótima decisão. O último bom capítulo da TV é quando aparece o Negan e depois disso foi ladeira abaixo.

Além disso tudo, os quadrinhos de TWD até agora estão ilesos da gourmetização de quadrinhos com capa dura e também não estão com erros grosseiros de revisão. Compra muito recomendada!

The Walking Dead 8 Nascidos para sofrer
O Governador dos quadrinhos é muito mais cruel e sádico do que o da TV, ele estuprou uma das personagens nas HQ´s, cena que foi cortada da TV e que gerou uma outra cena de vingança, também cortada, simplesmente sádica!

Compre The Walking Dead 8 pelo link e ajude o blog! https://amzn.to/2DXwPsx


05/02/2019

Cascão Nº 44 - Editora Panini (Crossover com Aquaman)



capa cascão 44
Capa de Cascão Nº44 publicado em dezembro de 2018

Depois de muitos e muitos anos, resolvi comprar alguns gibis novos da Turma da Mônica. Em parte pelo inesperado crossover com a Liga da Justiça nas várias revistas mensais da Turma, em parte porque eu serei pai em breve pela primeira vez e gostaria de forma uma pequena biblioteca para o meu rebento tomar gosto pela leitura.

Para não dizer que não li mais nada da Turma do Bairro do Limoeiro, li várias Graphic MSP. No geral, são bem fracas, com algumas exceções, como as primeira do Bidu e a Turma da Mônica Laços. No geral, são histórias muito superestimadas, mas que contam com um excelente marketing e trabalho editorial.

Cascão Nº44
Primeira página da HQ "O Mestre dos Mares"
No entanto, vamos ao que interessa, Cascão Nº 44, publicada em dezembro de 2018, onde o sujismundo da turma se encontra com o Aquaman.

O roteiro é bem simples, com o Cascão se encontrando com um atordoado Aquaman enquanto aquele se esconde dos ataques do Cúmulus, um vilão com poderes de água e raios que eu não conhecia. Aquaman se encontra atordoado nos esgotos do bairro do limoeiro após perder seu Tridente que controla os mares.

O roteiro é bem previsível, com Cascão e Aquaman se aliando para derrotar o vilão. Digno de nota apenas a piadinha com os poderes do Aquaman de se comunicar com peixes.

Trecho da história "O Mestre dos Mares"
A segunda história é da Turma do Penadinho, chamada "Frank em o Natal assombrado" onde o Frank pira porque o Papai Noel não visita o cemitério durante o Natal e ele mesmo resolver ser o Papai Noel local, se veste de bom velhinho e sai distribuindo presentes toscos para o Penadinho e cia. É uma história legalzinha até.

A terceira história é "Cascão Fora do Tempo", curtinha e bem bobinha, onde Cascão sempre chega atrasado ou adiantado quando coisas legais acontecem e ele fica decepcionado porque todo mundo está rindo e se divertindo enquanto ele não está entendendo nada.

A quarta história também é da Turma do Penadinho intitulada "A Vida", mas o personagem principal não é da Turma, mas um personagem inédito e sem nome que só vai aparecer provavelmente nessa história. É uma história bonita, onde o personagem, um homem, relembra de todas as coisas boas e ruins que teve em sua vida e aceita a morte de braços abertos, satisfeito com a vida que viveu. História bem curtinha, mas que passa uma mensagem bonita.

A quinta e última história é maior, "De volta para o natal", onde o Cascão pede para o Franjinha o mandar de volta para a noite de natal para ele consertar um erro. Cascão ficou decepcionado por ter ganho uma bola de natal e ainda ter acertado a Árvore de natal com ela.

Mais uma história com mensagem positiva ou lição de moral para as crianças, o que é legal, porém com exceção da primeira história, TODAS as outras historinhas dessa revista se importam mais em passar uma mensagem ou lição de moral do que propriamente contar uma boa história divertida, o que é um tanto maçante.

Resumindo, essa HQ só serviu mesmo pelo inusitado encontro com o Aquaman, que não teve nada demais.

capa cascão 44 variante aquaman
Capa variante exclusiva da CCXP 2018 e do site da Panini em formato de comics americano
Como curiosidade, essa HQ ainda teve uma capa variante exclusiva de CCXP 2018 ou para quem comprasse um box no site da Panini com todas as revistas crossover com a DC, em formato americano, algo que eu acho que é inédito nas revistas da Turma da Mônica.

capas alternativas cascão aquaman
Foto enviada pelo leitor e colecionador Washington Brito. 1- Versão de banca, 2 - Versão Disponível da CCXP18, 3 - Revista em formato americano para quem comprou o box de colecionador com todas as revistas do Crossover. Disponível na CCXP 18 e no site da Panini


29/04/2017

Leituras do mês: Abril/2017

E aí, pessoal? Mais um mês se passou. E esse mês de abril foi longo, hein? Parece que levou dois meses para acabar. Assim que é bom, mês cheio e mais HQ's vindo para rechear a estante! Sem mais delongas, vamos às breves resenhas!

As Mais Belas Fábulas 5


as mais bela fábulas 5 panini

Eu li essa HQ bem no começo do mês e não me lembro direito da história, só me lembro que eu gostei do desfecho desse spin-off da série Fábulas. Mas eu sou suspeito, adoro tudo relacionado à Fábulas. Leitura recomendada apenas para quem é fã da série e já terminou de ler a série principal.

Nota: 4.0/5.0

As Mais Belas Fábulas - Por Toda a Terra


As mais belas fábulas por toda a terra

O último spin-off com a mais letal agente secreta da cidade das Fábulas, a Cinderella! Remetendo ao início da série principal, temos uma história policial, onde Cindy tenta descobrir quem anda assassinando as mais belas Fábulas!

Esse tipo de trama investigativa cai muito bem à Fábulas, não sei porque. Mais uma leitura que é indicada apenas a quem leu a série principal, pois provavelmente vai ficar boiando sem saber os backgrounds dos personagens.

Nota: 4.5/50


Fullmetal Alchemist #1


Fullmetal alchemist 1 JBC

Quando eu era mais jovem (o velho falando) eu adorava o animê de Fullmetal Alchemist. Resolvi conferir o #1 do mangá.

Eu gostei, o primeiro volume é muito fiel ao primeiro episódio do animê (na verdade, ao contrário, a animação é fiel ao mangá), mas não curti tanto quanto curtia antigamente. Achei um pouquinho bobo.

Tem coisas que são melhores ficarem apenas na memória mesmo. Mas, mesmo assim, estou ansioso para ver o filme que será lançado no fim do ano!


Nota: 4.0/5.0 pela nostalgia! O trailer recebe nota 10! hehehehe

Maus

Maus HQ
Obrigatório!

07/04/2017

Thor #2 - Sob um mal maior

Thor #2 Panini Capa

Sinopse

"Enquanto uma guerra se alastra por Asgard e os outros nove reinos, Malekith, o Amaldiçoado, dá mais um passo para submeter as terras dos Elfos Luminosos ao seu julgo! Sem saber que Thor é na verdade Jane Foster, Loki tenta barganhar com a mais nova detentora do martelo Mjolnir uma aliança temporária, mas o modo como o feiticeiro de muitas faces faz isso é no mínimo "violento"!"

Resenha Thor #2 (The Mighty Thor 3-4)

Confesso que estava na dúvida sobre comprar ou não este segundo volume da nova Deusa do Trovão por conta de dois motivos: sérias restrições orçamentárias e a recente polêmica da Marvel com as baixas vendas de suas revistas nos Estados Unidos, por conta de terem trocados personagem clássicos por novos personagens que seriam "minorias".

Não quero entrar neste assunto porque outros sites já o abordaram de forma bastante boa, melhor do que eu faria, e porque quero falar só desse quadrinho da nova Thor.

Não estava tão empolgado para pegar esse quadrinho, além dos motivos já citados, porque a história apesar de razoável, estava bem clichê. Briga entre reinos, brigas familiares, martelada para todos os lados... enfim, estava OK, mas com o orçamento curto temos que escolher bem as compras do mês.

Resolvi dar mais uma chance a essa HQ e não me arrependi. O roteiro é clichê sim, mas é um arroz com feijão bem feito. Nesse volume, vemos o primeiro encontro da nova Thor, Jane Foster, com o novo (?) Loki, que parece estar sofrendo de algum tipo de crise de identidade.

Além disso, continua se desenrolando a guerra entre os elfos negros, liderados pelo clássico vilão Malekith, e os elfos luminosos. Em Asgard, Freyja, mãe de Odinson (o Thor clássico, para quem não sabe este é o verdadeiro nome dele, "Thor" é uma espécie de título que aquele que empunha o Mjolnir recebe) e Loki, é julgada por Odin, o seu marido.

Essa guerras e tramas palacianas são bem interessantes e estão sendo bem conduzidas até aqui por Jason Aaron. A trama deixa o leitor curioso para saber como será o relacionamento de Loki com Thor, visto que ele não sabe que é Jane Foster por debaixo do elmo, a relação conturbada entre Jane e Odin, que a julga como uma usurpadora enquanto está tomado pela sua loucura (?) ou soberba desmedidas, uma iminente guerra civil em Asgard contra a tirania de Odin.

Some a isso tudo a curiosidade para saber como o futuro reaparecimento de Odinson impactará nessa trama e você  ficará fisgado por meses a fio lenda essa HQ. Não tenho mais dúvida, a nova Thor virou compra mensal certa!

Há de se destacar também a belíssima arte da dupla Russel Dauterman e Matthew Wilson, que está incrível. Destaque para o quadro com as múltiplas facetas de Loki, a face a face de Thor com a versão feminina de Loki e a sequência final da HQ, com o início do embate entre Thor e Odin.

Nota: 4/5

Veja também a resenha de Thor #1 (The Mighty Thor 1-2)

24/02/2017

Lendas do Universo DC - Lanterna Verde e Arqueiro Verde: vale a pena?

Grandes Clássicos DC Lanterna Verde e Arqueiro Verde

Ouvi falar muito dessa série do Lanterna Verde como um grande marco nos quadrinhos da DC. Vale ressaltar que a maioria dessas histórias saíram originalmente na revista do Lanterna Verde no comecinho da década de 70 e o Arqueiro Verde era um "convidado especial", servindo de contraponto ao "linha dura" Hal Jordan, que sempre seguiu à risca o cumprimento da lei, "preto no branco", enquanto o Arqueiro não ligava muito para as leis, seguindo uma espécie de código ético próprio meio "bicho-grilo", progressista, etc.

Como é explicado no texto de abertura no primeiro volume, a sociedade americana passava por profundas transformações sociais no começo da década de 70. O status quo era questionado e a sociedade passou a se preocupar mais fortemente com assuntos como guerras, repressão sexual, abuso de autoridade, drogas e políticos desonestos (sic).

A cultura pop entrou de cabeça nessa luta. Filmes, novelas, literatura e música. Nessa época, os quadrinhos ainda eram uma literatura (se é que podemos chamá-los assim) rasa, basicamente histórias simplistas do bem contra o mal que se resolviam com alguns sopapos e sempre com o bem vencendo, sem nenhum tipo maior de questionamento ou aprofundamento em relação as atitudes dos personagens, sejam vilões ou heróis.

Aí que entra as histórias do Lanterna Verde e Arqueiro Verde, escritas por Dennis O'Neil e magnificamente ilustrada por Neal Adams (apesar das tramas soarem datadas, a arte de Adams ficou atemporal). Eles começaram a colocar todos esses elementos nas histórias do gladiador esmeralda. 

Repentinamente, os personagens estavam debatendo sobre racismo, política, capitalismo, poluição, drogas, questão indígena, entre outros.

Apesar da iniciativa ser louvável e inovadora para a época, as tramas são rasas, tudo se resolve de forma muito simples e os temas, importantíssimos, são abordados de forma enviesada, notadamente puxando a sardinha para a agenda liberal da esquerda dos Estados Unidos, o que não chega a ser um problema, afinal todos têm o direito de crer no que bem entenderem, mas seria muito bom para o debate algum contraponto. 

Até mesmo a história do recrutamento do John Stewart, o primeiro lanterna verde negro, é rasa e boba, com argumentos mal trabalhados, chega a dar vergonha alheia.


Grandes Clássicos DC Lanterna Verde e Arqueiro Verde

Tomei a liberdade de separar alguns trechos da ótima resenha de um usuário do site Skoob, chamado Marc, sobre a HQ. Eu não poderia colocar em melhores termos. Espero que ele não se importe com a citação.

(...)depois de ver tantos comentários positivos (sobre a HQ), fiquei bastante decepcionado. Os motivos são simples: mais importante não era abordar esses temas, a maneira como isso acontecia é que deveria contar (...) Posso comentar, afinal não é segredo para ninguém que o parceiro do Arqueiro Verde é um viciado. A justificativa que ele oferece para a dependência é não apenas ingênua, mas cômica. Na hora pensei que era até brincadeira, o que seria totalmente absurdo numa história tão séria; mas depois percebi que os autores estavam dando sim uma justificativa real para o vício dos jovens. Portanto, antes de sair falando maravilhas dessas histórias, vale a pena observar a maneira como esses temas foram tratados, afinal é isso que define uma boa história.
O segundo motivo é a escolha dos temas. Ora, será que ninguém consegue associar temas como desarmamento, racismo, hipocrisia religiosa e de líderes políticos, a questão de gênero, luta de classes, etc, a uma agenda progressista? Será que ao invés de falar sobre o racismo como uma questão de ódio (basta ver a fala do Lanterna John Stewart), não seria melhor dizer a sociedade americana, que levava tão a serio os valores de integração e respeito estava se desviando de sua predileção e isso iria causar desastres? Será que não havia outros temas para abordar e que tinham tanta ressonância quanto esses na sociedade da época?
Pode parecer implicância, mas logo de início me preparei para ler uma sequência de absurdos liberalóides (veja o sentido da palavra liberal para os americanos) e fui passando as páginas uma depois da outra e vendo as bobagens se sucedendo. Quem sabe o que foram os anos 60 nos EUA, com forte incitação a violência entre raças, que culminou em absurdos como os Panteras Negras e outras organizações, não pode concordar que o tratamento que a revista dá ao tema seja o correto. Embora costume ser lugar comum, advogar em nome das supostas vítimas implica mais do que dizer que um lado bate e outro apanha somente.
O auge é um Jesus socialista e ambientalista que termina crucificado ao lado de nossos amados heróis. Lamentável. Lamentável, mas esperado. Não é novidade para mais ninguém que o progressismo tenta colar em Jesus o rótulo de primeiro socialista da história, ou ao menos o mais influente de sua época. Isso tem uma função inegável de associar o repúdio ao socialismo com a morte de Cristo, como se desde aquela época aqueles que defendessem o igualitarismo e a justiça social fossem apenas os não compreendidos e perseguidos injustamente por uma turba violenta e maldosa. Ou, pior, como se Jesus tivesse vindo ao mundo para combater a pobreza, trazendo uma mensagem que necessariamente se realizaria no mundo material, e somente nele.
Pois é sobre isso que esses quadrinhos estão versando. Imagine um policial espacial, totalmente obediente a seus líderes e que vai se deparando com a “realidade” até não ter mais tanta certeza se não passa de um serviçal do status quo desigual e violento. Dizer que as forças policiais operam contra a população pobre e servem para perpetuar as desigualdades é uma “tese” progressista que fazia muito sucesso na época (e ainda é repetida bovinamente por qualquer aspirante a ditador hoje em dia). Ao mesmo tempo, o Arqueiro surge como um Robin Hood moderno, decidido, inteligente e consciente do mundo verdadeiro que os heróis deveriam proteger.
Grandes Clássicos DC Lanterna Verde e Arqueiro Verde 

Para finalizar, vale destacar o bom trabalho que a Panini fez relançando essas HQ's em papel offset, o que deixou a revista mais durável, com o manuseio mais agradável e valorizou a arte de Neal Adams.

04/02/2017

Review | Lobo Solitário Vol.1

mangá Lobo Solitário Vol.1 Capa

Ficha Técnica
Editora: Panini
Autor: Kazuo Koike e Goseki Kojima
Número de páginas: 305
Preço de banca: R$18,90
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Sinopse
Lobo Solitário é tido como notório retrato fidedigno da época de ouro dos samurais, o apogeu da Era do Shogunato, também conhecido como Período Edo (1603-1868).
Este é o caminho sangrento de Itto Ogami e seu filho Daigoro em busca de vingança contra a poderosa e influente família Yagyu, braço direito do Shogun, que orquestrou das sombras a ruína do clã Ogami.
Lobo Solitário foi publicado pela primeira vez no Japão em 1970, terminando sua serialização em 1976. Esta edição é baseada em sua série original, com capas do mestre Goseki Kojima e outros grandes ilustradores do mundo todo que prestaram homenagens às edições posteriores de Lobo Solitário.
O post de hoje não tem nada a ver com investimentos, trabalho ou vida pessoal. Quero falar sobre um mangá clássico que eu tive a oportunidade de conhecer: chama-se Lobo Solitário, de Kazuo Koike (roteiro) e Goseki Kojima (arte) e foi escrita e publicada originalmente entre 1970 e 1976, no Japão.

Na história (uma série com 28 volumes, originalmente) acompanhamos a vida de Ogami Itto, um ex-carrasco do governo japonês que foi desonrado por falsas acusações das inimigas do Clã Yagyu. Até onde eu li, não vi quais eram as acusações feitas contra Ogami. Isso deve ser explicado nos próximos volumes.

Lobo Solitário: É bom ou não é?

Eu resolvi ler o primeiro volume de Lobo Solitário porque vi muitos elogios de canais no Youtube sobre quadrinhos e livros que eu acompanho e gosto bastante e também por se tratar um clássico entre os mangás. Estamos falando de uma obra publicada nos anos 70 no Japão, contando a história de um personagem que viveu durante o Shogunato (1603-1867), que estava sendo republicada no Brasil em 2017 (e que já tinha sido publicada antes aqui na terra de Vera Cruz anos atrás por uma outra editora, em um formato levemente inferior ao atual publicado pela editora Panini) e que foi fonte de inspiração para o então jovem Frank Miller escrever alguns dos clássicos da sua carreira, como Ronin, Elektra Assassina e Batman - O Cavaleira das Trevas. Ou seja, pouca coisa não era.

28/10/2011

Daytripper

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daytripper capaDepois de fazer sucesso na gringa, Daytripper finalmente é lançada no Brasil e com pompa e circunstância: capa dura, acabamento luxuoso e papel de ótima qualidade. Só me lembro de ter visto outras dois quadrinhos ganharem edições tão caprichadas assim por aqui, 'O Cavaleiro das Trevas' e 'Watchmen', também pudera, dois crááássicos do gênero. Mas então por que uma graphic novel que acabou de ser lançada ganha o mesmo tratamento que estes dois ícones da nona arte?

Basicamente por dois motivos: aproveitar que os autores Fábio Moon e Gabriel Bá estão com a moral lá em cima e lançar uma edição para deixar qualquer um babando de vontade de tê-la. A capa é muito bonita e chama a atenção. Quem não gostaria de ter um 'livrão' desse bonito que da até gosto na prateleira? O segundo motivo é a qualidade da obra em sim: é excelente, muito bem escrita e desenhada, coisa de gente que entende do riscado. Os capítulos finais são de uma sensibilidade ímpar!

O enredo de Daytripper conta a história da vida de Brás de Oliva Domingos, jornalista filho de um escritor mundialmente famoso, que vive frustrado com seu trabalho de obtuarista e sonha em também ser um escritor de grande sucesso. Enquanto persegue seu sonho, Brás tem que lidar com a sombra de seu pai, sua frustração profissional, seu divórcio, o nascimento de seu filho, a busca pela garota dos seus sonhos. E, como em todas as grandes histórias, seus dias têm uma reviravolta que ele nunca antecipou...




E pensar que os gêmeos Moon e Bá têm apenas 35 anos de idade. O que será que eles ainda nos reservam depois de escrever uma das obras mais importantes de suas carreiras e possivelmente um novo clássico dos quadrinhos? 

daytripper comics

autógrafo daytripper ba moon
Edição de Daytripper autografada na Rio Comicon!