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| A coleção até aqui |
Capas Variantes
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| Capa variante por Cary Nord |
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| Capa variante por Cary Nord |
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| Foto: IG poptopia |
Conan está mesmo em alta, por Crom!
Em novembro passado fui surpreendido nas bancas quando me deparei com o volume 1 da nova encarnação de A Espada Selvagem de Conan, sucesso de público lá pelos idos da década de 70, que contou com grandes artistas como Roy Thomas, Neal Adams, John Buscema, Barry Windsor-Smith, Alfredo Alcala, entre outros.
A série original de Espada Selvagem de Conan foi publicada entre 1974 e 1995, totalizando 21 anos ininterruptos. Desconheço outra série que tenha tido uma publicação tão longa sem ter passado por um reboot no meio do caminho. No total, ela teve 235 edições.
Entre 2019 e 2020 a Marvel fez uma segunda versão da ESC (chamarei de ESC daqui em diante para facilitar a vida desse vosso escriba digital). E desde 2022, a pouco conhecida editora Titan Comics comprou os direitos do bárbaro criado por Robert E. Howard e nos traz a terceira versão da revista.
A versão atual vem sendo publicada no Brasil pela Panini Comics e, julgando apenas pela primeira edição, vem fazendo um bom trabalho até aqui. A ESC atual, tal qual sua versão original, é preta e branca no formato magazine, mais ou menos o tamanho de uma revista semanal de notícias, e tanto as cores em P&B e o formato maior que o tradicional valorizam demais a arte da revista. A título de comparação, versão anterior da Marvel era em formato de comics americano e também era colorida.
A Espada Selvagem de Conan traz -obviamente- histórias de Conan, porém sem tantas amarras editorais como as revistas mais tradicionais do personagem publicada em formato de comics. Isso se traduz em histórias com violência mais explícita e também em nudez feminina -que é belissimamente ilustrada nessa edição por Max Von Fafner e roteiros de John Arcudi (Mulher-Maravilha: Preto e Dourado, O Máskara).
Além da história em quadrinhos do Conan, ao final do primeira história (autocontida), temos um conto de duas páginas em prosa ao melhor estilo Conan: inimigos perigosos, Deuses cruéis, ambiente inóspito e uma bela donzela a ser salva pelo gigante de bronze.
E, também para a minha surpresa, a revista traz ainda uma segunda história com outro personagem de Robert E. Howard. Dessa vez quem dá as caras é o casmurro Solomon Kane, em uma história escrita e desenhada por Patrick Zircher (Superman, Homem-Aranha).
Diferentemente da história de Conan, este é apenas o primeiro capítulo de um arco de histórias de Kane. A história do caçador puritano tem menos páginas que a do cimério, porém não perde em qualidade, trazendo uma trama que promete contrapor a visão cristã do protagonista com elementos místicos e sombrios de outros panteões.
Quanto à história de Conan, temos aqui tudo o que um fã do Cimério poderia querer: exércitos em campanha, embates brutais, lutas impossíveis, traições, feras e máquinas de guerra e um clima de tensão sexual no ar. Tudo isso lindamente desenhado por Max Von Fafner.
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| @maxfafner foto do Instagram do artista |
Como se tudo isso não fosse o suficiente, para abrilhantar ainda mais essa edição temos um belo pôster com um mapa da Era Hiboriana, uma introdução por ninguém mais, ninguém menos que Roy Thomas, o editor e principal escritor da ESC original -e também um ensaio sobre o impacto cultural de Solomon Kane, que praticamente sacramentou a visão que a cultura pop tem dos caçadores de vampiros, bruxas e monstros. E, por fim, traz também uma galeria de capas alternativas, totalizando 80 páginas.
E tudo isso apenas no volume #1. Ufa!
Por Crom, você seria louco de não ler esta belíssima magazine!
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Caso tenho gostado dessa resenha, considere comprar a Espada Selvagem de Conan 1 pelo meu link e me ajude a comprar mais gibis. Obrigado!
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| Capa de Gerard Zaffino e Shane Bailey |
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| 80 Páginas, lombada quadrada, R$7,00 |
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| Magali N° 45 - Janeiro de 2019 Preço de capa R$6,00 |
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| Mônica Nº44 publicada em Dezembro de 2018 |
resolvi comprar alguns gibis novos da Turma da Mônica. Em parte pelo inesperado crossover com a Liga da Justiça nas várias revistas mensais da Turma, em parte porque eu serei pai em breve pela primeira vez e gostaria de forma uma pequena biblioteca para o meu rebento tomar gosto pela leitura.Então agora chegou a vez da revista da Mônica N º44 publicada em dezembro de 2018. Essa publicação tem 82 páginas e lombada quadrada, diferente das demais revistas mensais da turma que são formato canoa e com menos páginas.
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| Eis um exemplo do que eu estou falando |
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| Homenagem ao Museu Nacional do Rio de Janeiro que pegou fogo em setembro de 2018 graças a incompetência e inversão de prioridades da Reitoria da UFRJ ligada ao partido do solzinho. |
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| Estou sendo muito exigente ou falta criatividade? |
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| The Walking Dead Vol.8 - Nascidos para sofrer - Editora Panini - Outubro de 2018 |
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| Capa de Cascão Nº44 publicado em dezembro de 2018 |
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| Primeira página da HQ "O Mestre dos Mares" |
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| Trecho da história "O Mestre dos Mares" |
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| Capa variante exclusiva da CCXP 2018 e do site da Panini em formato de comics americano |
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| Obrigatório! |
"Enquanto uma guerra se alastra por Asgard e os outros nove reinos, Malekith, o Amaldiçoado, dá mais um passo para submeter as terras dos Elfos Luminosos ao seu julgo! Sem saber que Thor é na verdade Jane Foster, Loki tenta barganhar com a mais nova detentora do martelo Mjolnir uma aliança temporária, mas o modo como o feiticeiro de muitas faces faz isso é no mínimo "violento"!"
(...)depois de ver tantos comentários positivos (sobre a HQ), fiquei bastante decepcionado. Os motivos são simples: mais importante não era abordar esses temas, a maneira como isso acontecia é que deveria contar (...) Posso comentar, afinal não é segredo para ninguém que o parceiro do Arqueiro Verde é um viciado. A justificativa que ele oferece para a dependência é não apenas ingênua, mas cômica. Na hora pensei que era até brincadeira, o que seria totalmente absurdo numa história tão séria; mas depois percebi que os autores estavam dando sim uma justificativa real para o vício dos jovens. Portanto, antes de sair falando maravilhas dessas histórias, vale a pena observar a maneira como esses temas foram tratados, afinal é isso que define uma boa história.
O segundo motivo é a escolha dos temas. Ora, será que ninguém consegue associar temas como desarmamento, racismo, hipocrisia religiosa e de líderes políticos, a questão de gênero, luta de classes, etc, a uma agenda progressista? Será que ao invés de falar sobre o racismo como uma questão de ódio (basta ver a fala do Lanterna John Stewart), não seria melhor dizer a sociedade americana, que levava tão a serio os valores de integração e respeito estava se desviando de sua predileção e isso iria causar desastres? Será que não havia outros temas para abordar e que tinham tanta ressonância quanto esses na sociedade da época?
Pode parecer implicância, mas logo de início me preparei para ler uma sequência de absurdos liberalóides (veja o sentido da palavra liberal para os americanos) e fui passando as páginas uma depois da outra e vendo as bobagens se sucedendo. Quem sabe o que foram os anos 60 nos EUA, com forte incitação a violência entre raças, que culminou em absurdos como os Panteras Negras e outras organizações, não pode concordar que o tratamento que a revista dá ao tema seja o correto. Embora costume ser lugar comum, advogar em nome das supostas vítimas implica mais do que dizer que um lado bate e outro apanha somente.
O auge é um Jesus socialista e ambientalista que termina crucificado ao lado de nossos amados heróis. Lamentável. Lamentável, mas esperado. Não é novidade para mais ninguém que o progressismo tenta colar em Jesus o rótulo de primeiro socialista da história, ou ao menos o mais influente de sua época. Isso tem uma função inegável de associar o repúdio ao socialismo com a morte de Cristo, como se desde aquela época aqueles que defendessem o igualitarismo e a justiça social fossem apenas os não compreendidos e perseguidos injustamente por uma turba violenta e maldosa. Ou, pior, como se Jesus tivesse vindo ao mundo para combater a pobreza, trazendo uma mensagem que necessariamente se realizaria no mundo material, e somente nele.
Pois é sobre isso que esses quadrinhos estão versando. Imagine um policial espacial, totalmente obediente a seus líderes e que vai se deparando com a “realidade” até não ter mais tanta certeza se não passa de um serviçal do status quo desigual e violento. Dizer que as forças policiais operam contra a população pobre e servem para perpetuar as desigualdades é uma “tese” progressista que fazia muito sucesso na época (e ainda é repetida bovinamente por qualquer aspirante a ditador hoje em dia). Ao mesmo tempo, o Arqueiro surge como um Robin Hood moderno, decidido, inteligente e consciente do mundo verdadeiro que os heróis deveriam proteger.
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Lobo Solitário é tido como notório retrato fidedigno da época de ouro dos samurais, o apogeu da Era do Shogunato, também conhecido como Período Edo (1603-1868).
Este é o caminho sangrento de Itto Ogami e seu filho Daigoro em busca de vingança contra a poderosa e influente família Yagyu, braço direito do Shogun, que orquestrou das sombras a ruína do clã Ogami.
Lobo Solitário foi publicado pela primeira vez no Japão em 1970, terminando sua serialização em 1976. Esta edição é baseada em sua série original, com capas do mestre Goseki Kojima e outros grandes ilustradores do mundo todo que prestaram homenagens às edições posteriores de Lobo Solitário.
Depois de fazer sucesso na gringa, Daytripper finalmente é lançada no Brasil e com pompa e circunstância: capa dura, acabamento luxuoso e papel de ótima qualidade. Só me lembro de ter visto outras dois quadrinhos ganharem edições tão caprichadas assim por aqui, 'O Cavaleiro das Trevas' e 'Watchmen', também pudera, dois crááássicos do gênero. Mas então por que uma graphic novel que acabou de ser lançada ganha o mesmo tratamento que estes dois ícones da nona arte?