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29/04/2017

Leituras do mês: Abril/2017

E aí, pessoal? Mais um mês se passou. E esse mês de abril foi longo, hein? Parece que levou dois meses para acabar. Assim que é bom, mês cheio e mais HQ's vindo para rechear a estante! Sem mais delongas, vamos às breves resenhas!

As Mais Belas Fábulas 5


as mais bela fábulas 5 panini

Eu li essa HQ bem no começo do mês e não me lembro direito da história, só me lembro que eu gostei do desfecho desse spin-off da série Fábulas. Mas eu sou suspeito, adoro tudo relacionado à Fábulas. Leitura recomendada apenas para quem é fã da série e já terminou de ler a série principal.

Nota: 4.0/5.0

As Mais Belas Fábulas - Por Toda a Terra


As mais belas fábulas por toda a terra

O último spin-off com a mais letal agente secreta da cidade das Fábulas, a Cinderella! Remetendo ao início da série principal, temos uma história policial, onde Cindy tenta descobrir quem anda assassinando as mais belas Fábulas!

Esse tipo de trama investigativa cai muito bem à Fábulas, não sei porque. Mais uma leitura que é indicada apenas a quem leu a série principal, pois provavelmente vai ficar boiando sem saber os backgrounds dos personagens.

Nota: 4.5/50


Fullmetal Alchemist #1


Fullmetal alchemist 1 JBC

Quando eu era mais jovem (o velho falando) eu adorava o animê de Fullmetal Alchemist. Resolvi conferir o #1 do mangá.

Eu gostei, o primeiro volume é muito fiel ao primeiro episódio do animê (na verdade, ao contrário, a animação é fiel ao mangá), mas não curti tanto quanto curtia antigamente. Achei um pouquinho bobo.

Tem coisas que são melhores ficarem apenas na memória mesmo. Mas, mesmo assim, estou ansioso para ver o filme que será lançado no fim do ano!


Nota: 4.0/5.0 pela nostalgia! O trailer recebe nota 10! hehehehe

Maus

Maus HQ
Obrigatório!

27/03/2017

[Resenha] Persépolis - Marjane Satrapi

Marjane Satrapi Persépolis Quadrinhos
Ficha Técnica
Editora: Quadrinhos na Cia
Número de páginas: 352
Ano de Publicação: 2007 (atualmente da décima oitava reimpressão)
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Marjane Satrapi, a autora e personagem principal desse livro, era uma menina muita parecida com qualquer outra que você conheceu durante a sua vida. Gostava de ir para o colégio brincar com os amigos, ouvia música pop e punk rock, gostava de tênis Adidas e jaquetas jeans. Isso até ela ser  obrigada a vestir o véu islâmico aos dez anos de idade.

Persépolis não é só uma autobiografia, é uma aula sobre o Irã e uma realidade muita distante da nossa. A história começa antes da revolução islâmica, quando o país vivia sob uma ditadura que tinha o apoio dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, nada muito diferente do que aconteceu na América do Sul e alguns países do Leste Europeu durante a Guerra Fria.

Durante esse período da ditadura, a família da Marjane vivia de forma bastante parecida com uma família brasileira de classe média da mesma época (final dos anos 70). Seus pais eram muito politizados e participavam de protestos contra a ditadura local. Ao custo muito grande de vidas perdidas, conseguiram tirar o ditador do poder, no entanto, acabaram colocando outra coisa pior no poder, a república islâmica.

Após a ascensão ao poder da República Islâmica, as meninas e meninos não podiam mais estudar juntos na mesma sala, a patrulha ideológica do partido vigiava as pessoas na rua, nenhuma mulher poderia sair sem véu e nem poderia estar acompanhada de um homem que não fosse de sua família ou o seu marido, música e roupas ocidentais passaram a ser proibidos. A ditadura anterior não parecia mais tão ruim assim.

Apesar do clima tenso, Persépolis tem uma narrativa leve e divertida em primeira pessoa. A leitura é viciante e te deixa preso querendo saber o que acontecerá a seguir na vida de Marjane, de sua família e do Irã.

Persépolis HQ
Não é?
Em resumo, a história se divide em três períodos: a infância, adolescência e vida adulta de Marjane, que são três fases bem distintas. Quando criança, ela sonhava em ser uma profeta e conversava com Deus. Ao tomar contato com a política, através de sua família, vai entendo o que se passa com o seu país. Depois de uma grande perda na família, ela briga com Deus e para de falar com ele e abandona o seu sonho de ser uma profeta.

26/03/2014

Reviews: Fábulas, Justiceiro e Motoqueiro Fantasma

Faz bastante tempo que não escrevo reviews de quadrinhos. Costumava escrever várias, mas tomava muito tempo meu e fui ficando sem vontade de fazê-los.

Por influência dos reviews do Leo do Submundo HQ, vou tentar fazer algo parecido, várias resenhas diferentes e curtas em um único post.

Vamos ver se eu vou conseguir.

Fábulas Superequipe Vol.16


Fábulas Vol.16 - Superequipe


Fábulas é uma série sensacional, ganhadora de 14 Eisner Awards ( o "Oscar dos Quadrinhos") e minha série favorita da Vertigo.

Falar bem dela é chover no molhado. Neste arco, as Fábulas montam uma Superequipe, com várias referências a Super-Heróis da Marvel e DC, em uma tentativa desesperada de vencer o Senhor Escuro, que já tombou a Cidade das Fábulas e as fez fugir também dA Fazenda, restando apenas o Reino de Santuário como última resistência. Enquanto isso, um antigo inimigo que todos já julgavam como derrotado, começa a executar o seu retorno.

Arco ótimo, para variar, com reviravoltas e acontecimentos inesperados, onde antigos personagens se despedem, novos surgem e outros passam por transformações profundas. O próximo arco, com diferentes histórias acontecendo paralelamente, promete ser excelente, só para variar um pouco!

Avaliação: Recomendadíssimo!

Justiceiro MAX Rei do Crime


Justiceiro MAX - Rei do Crime


Quando se fala em no Justiceiro da linha MAX logo se pensa no trabalho do escritor Garth Ennis (Preacher). Mas o roteirista Jason Aaron (Scalped) não deixa por menos e entrega uma trama excelente, onde o Justiceiro é praticamente um coadjuvante do verdadeiro protagonista da HQ, Wilson Fisk.

Diferentemente do universo Marvel tradicional, nesta trama Fisk ainda não é o Rei do Crime, mas um mero capanga de mafiosos que estão desesperados para se livrar de Frank Castle, que vem os exterminando e atrapalhando os seus negócios há anos.

Aaron criou uma trama muito bem amarrada, que conta como Wilson Fisk ascendeu de um simples ladrão de cargas até se tornar o mítico Rei do Crime. Como se isso não bastasse, ele desenvolveu muito bem o passado do vilão, de forma a tentar justificar o homem em que ele se tornou, tornando-o mais humano e fazendo o leitor, em certos momentos, passar a torcer por ele!

Excelente para quem queria ver algo novo nas histórias do Justiceiro, sem deixar de lado a qualidade e a violência exagerada habituais da história de Frank Castle.

Avaliação: Tá fazendo o que que não leu ainda?

Foto: Blog Paulo Gibi

Motoqueiro Fantasma - Estrada para a Danação


Garth Ennis escrevendo o Motocasma Fanqueiro não tem como dar errado. O Motoqueiro está preso no inferno e, no desespero para tentar fugir de lá, acaba entrando de "bucha de canhão" em uma disputa entre o Céu e o Inferno, e recebe a missão de caçar e capturar um demônio que está causando problemas para os dois lados.

Quem conhece o autor já sabe mais ou menos o que esperar de suas histórias: muita violência, humor negro (não é mesmo, bunda-na-fuça?) e personagens com grandes falhas de caráter. No entanto, alguns "furos" no roteiro incomodam.

Por exemplo, se os enviados do Céu e do Inferno precisam ocultar seus poderes, como a habilidade de voar, para evitar que os humanos os vejam e entrem em pânico, por que a enviada do Céu deixa um rastro de morte e destruição por onde passa?

Falando nisso, não da pra deixar de notar que Ennis faz, acredito que propositalmente, o enviado do Céu ser muito mais sanguinário, violento e antipático do que o enviado do Inferno.

A arte Clayton Crain merece ser destacada. Cada página é repleta de detalhes e muitos efeitos de luz e sombra. Essa HQ pede que você se demore um pouco mais após a leitura dos balões, apreciando cada detalhe contido nas páginas.

Avaliação: Bom.