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24/07/2025

Mulher-Maravilha: Preto e Dourado e sua arte deslumbrante

Mulher Maravilha preto e dourado capa

Mulher-Maravilha: Preto e Dourado foi lançado originalmente em 2021 nos EUA para celebrar o aniversário de 80 anos da criação da personagem do psicólogo William Moulton Marston.

Tal qual outras publicações nessa mesma linha, como Arlequina: Preto + Branco + Vermelho e Superman: Vermelho e Azul, a arte deste quadrinho tem apenas três cores básicas: preto, branco e dourado, e é por aí que quero começar esta resenha.

Utilizar apenas estas três cores dá um destaque incrível para a arte dos diversos desenhistas e coloristas que participam desse projeto. Até mesmo por isso, trata-se do ponto alto (altíssimo, eu diria) dessa HQ. 

Apesar de a Panini ser reconhecida pelos seus constantes erros editoriais e gráficos, aqui não há do que se reclamar: o trabalho de produção foi excelente e graficamente falando Mulher-Maravilha: Preto e Dourado é absolutamente deslumbrante!

Já a história em si é composta por dezenas de contos curtos de no máximo oito páginas, todos autocontidos. Como já é de praxe nesse tipo de publicação, a qualidade das histórias oscila demais, tendo algumas histórias muito boas com gostinho de "quero mais" que poderiam ser desenvolvidas em publicações solo dando mais tempo e espaço para os autores desenvolverem seus argumentos.

Já outras são apenas desperdício de papel.

Tem uma em especial que eu preciso destacar porque eu não acreditei quando li. Até reli para ver se eu não tinha entendido direito, mas não me parece que tenha sido o caso.

No conto "Mal Nenhum", Mulher-Maravilha é convocada por Vixen para viajar para a órbita terrestre  para investigar um fenômeno chamado "nebulosa", que apesar de inofensivo, tem chamado a atenção da população. 

Diana é convocada por Vixen porque apenas ela, graças a seus poderes, é capaz de conversar com os Tardígrados, um animal microscópico (que existe de verdade) que eu tenho certeza que já vi em algum filme ou série, que são os responsáveis por desencadear a tal nebulosa no espaço e que está sendo vista na Terra.

Esse carinha aí é o Tardígrado

E os Tardígrados tem um plano para invadir a Terra? Para escravizar os humanos? Talvez eles queiram avisar que o planeta esteja indo para o vinagre e estão metendo o pé igual aos golfinhos de O Guia do Mochileiro das Galáxias? 

Não, nada disso!

Os Tardígrados querem conversar com Diana e se valerem de sua experiência diplomática para falarem sobre alterações climáticas e pobreza global. E logo após isso ser revelado a história acaba.

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A autora dessa história é a escritora nigeriana Nnedi Okorafor que, segundo sua página na Wikipédia, é vencedora de vários prêmios literários. 

Como uma autora premiada consegue escrever uma história onde esses animaizinhos vão para o espaço para conversar sobre pobreza e alterações climáticas com um super-herói?

Para mim, é apenas um trabalho preguiçoso OU uma oportunidade de utilizar uma personagem famosa para empurrar sua agenda política. Provavelmente as duas coisas.

(e você achando que não teria como superar os carangueijos com asinhas de morcego do Lovecraft, mas que boboca!)

E esse não é o único conto em que isso acontece. Há outro em que a Mulher-Maravilha participa de protestos do Black Lives Matter, por exemplo. 

Mas, voltando a falar de coisas boas, gostaria de destacar algumas histórias.

A primeira é "Eu sou eterna", escrita por John Arcudi (Lobo/O Máscara, Hellboy) e ilustrada por Ryan Sook (Hellboy, Buffy). Nela, vemos Diana lutando durante a Segunda Guerra Mundial ao lado de soldados comuns. Depois, somos transportados para o presente, onde em uma reunião da Liga da Justiça, Bruce questiona Diana sobre o quanto ela realmente leva a sério a luta pela humanidade, já que ela é uma semideusa (ou coisa que o valha) imortal com milhares de anos de idade, enquanto a vida humana é tão frágil e fugaz.

Mulher Maravilha Ryan Sook

A segunda história, escrita pelo australiano Andrew Constant (Etrigan, Batman) e desenhada (lindamente!) pela artista Nicola Scott (que já tinha trabalhado anteriormente na mensal da MM), mostra Diana tendo que sacrificar um amigo querido, pois este enlouqueceu com a idade avançada e o contato com os humanos e tornou-se uma ameaça. 

De coração partido, a Mulher-Maravilha roga à Artemis, a Deusa da Fauna e do Mundo Selvagem, que guie o espírito do seu amigo para o além-vida, sabendo que foi muito amado e que possa encontrar a paz, e sua prece é prontamente atendida. 

Uma história com roteiro e artes maravilhosos, sem dúvida a mais bela de toda essa publicação.

Mulher Maravilha Nicola Scott

A terceira e última chama-se "O Profeta", escrita e magistralmente ilustrada por Liam Sharp (Gears of War, Juiz Dredd). Nela, vemos um escritor desesperado por ajuda de sua psicóloga, pois ele vem sendo atormentado por visões cada vez mais reais de uma luta entre Amazonas, que perigosamente estão saindo dos seus sonhos e adentrando o mundo real, até ele receber a visita da filha de Hipólita...

Mulher Maravilha Preto e Dourado Liam Sharp

E para quem recomendo Mulher-Maravilha: Preto e Dourado?

Acredito que essa publicação cai bem para quem é muito fã da Mulher-Maravilha ou que está atrás de uma publicação onde a arte seja o grande destaque. Essa HQ é praticamente um livro de arte, tirando uma ou outra história com a arte mais fraca aqui e acolá.

A edição da Panini conta com uma bela sobrecapa, o que nos proporciona ter a arte de duas capas e mais uma terceira na contracapa, pra mim foi uma excelente escolha.

Porém, por se tratar de uma edição comemorativa de 80 anos da personagem, achei que fez falta um texto do editor com um breve resumo das décadas de "vida" da Princesa de Themyscira. Bola fora.

Caso se interesse pela HQ, considere comprar pelo meu link de afiliado e me ajudar a ter mais dinheiro para gastar com gibis. Obrigado!

Galeria de Capas

Mulher Maravilha capa por Yanick Paquette
Arte de Yanick Paquette


Arte de Carla Cohen

Arte de Joshua Middleton

Arte de Lee Bermejo

Arte de David Mack


Arte de Rose Besch


Arte de Janaína Medeiros


Arte de Matías Bergara

01/07/2025

Mulher Maravilha Terra Um / A Cor que Caiu do Céu

Box HP Lovecraft Pandorga

Por aqui segui bravamente lendo meu livro de contos de horror de HP Lovecraft. Segui por pura insistência mesmo e terminei o primeiro volume. Como não tinha nada mais disponível para ler no formato físico acabei indo para o segundo volume e não me arrependi.

"A cor que caiu do céu" da nome e abre o segundo volume da trilogia de livros de contos lançada pela Editora Pandorga (que nome ruim, pelo amor de Crom!).

O conto do Cthulhu é o conto pelo qual H.P. Lovecraft é mais conhecido, porém "A cor que caiu do céu" (também um de seus contos mais famosos) é muito melhor que o conto do cara de polvo. 

Um clima de mistério e horror do início ao fim que me prendeu e me deu fôlego para ler os demais contos do livro e valeu a pena.

Não só este conto é muito bom como todos os demais contos do segundo livro superam os do primeiro.

Para quem estiver curioso, os outros contos desse segundo volume são:

  • Ele
  • O Horror em Red Hook

Se antes estava desanimado para continuar a leitura, agora quero logo partir para o terceiro volume!

**

Mulher Maravilha Terra Um Capa

Fazia já algum tempo que eu queria ler alguma coisa da linha DC de Bolso, porém tudo que era lançado eu já tinha, então deixei passar.

Porém, recentemente a Panini lançou "Mulher Maravilha: Terra Um" nesse formato, compilando três edições capa dura em um único volume.

Para quem não sabe, a DC de Bolso tem como objetivo ser uma publicação econômica. Nos EUA cada edição custa apenas $9,90, realmente econômico. Para isso usa o papel off-white e tem um formato intermediário entre um mangá e um comic americano.

Eu gostei da economia de dinheiro e de espaço, embora o papel off-white e o tamanho reduzido prejudique bastante os desenhos, porém para mim o que importa mesmo é a história.

Para comparar, apenas o volume três de MMTU em edição capa dura custa R$52,90. Já os três volumes compilados na DC de bolso saem por R$67,90. Para mim compensa e muito.

Já a história em si eu gostei bastante, embora no volume três o Grant Morrison tenha dado as suas viajadas pseudo "Alan-Moorianas" e tenha deixado muito a desejar, mas ainda assim me entreteu.

Já a arte de Yanick Paquette ("Y, o Último Homem") é excelente, seja qual for o papel ou formato utilizado. 

Se você gosta da Mulher Maravilha e também de economizar, eu recomendo muito!

Mulher Maravilha Terra Um DC de Bolso e capa dura


13/05/2013

Estátuas do game Infinite Crisis

A DC Collectibles não dorme em serviço e já anunciou estátuas fodásticas inspiradas em seu novo jogo on-line, o Infinite Crisis (uma espécide de DoTa com os personagens da DC), que mostrará versões alternativas  do Bátema, Mulher Melancia Maravilha e Super-Homem.

Como um dos atrativos do jogo são as versões alternativas dos já consagrados personagens da editora, os caras piraram forte e o resultado foi bem legal. Confira comigo no replay:



A primeira estátua é a Atomic Age Wonder Woman, que, na minha humilde opinião, tem um dos melhores designs que já fizeram para a Diana! A outra é a Nightmare Batman, que é o Batman literalmente como Homem-Morcego.

O Nightmare Batman tem previsão de lançamento para setembro, e a Atomic Age Wonder Woman para novembro, mas não se anime muito se você for pobre, porque cada uma custa a bagatela de 125 99 obamas (mais o frete)!

Ó, a Mega-Sena tá acumulada, custa só R$2 pra fazer uma fézinha!