Mônica Nº44 publicada em Dezembro de 2018 |
Como eu disse no meu post passado com a resenha de Cascão Nº 44 (Editora Panini)
resolvi comprar alguns gibis novos da Turma da Mônica. Em parte pelo inesperado crossover com a Liga da Justiça nas várias revistas mensais da Turma, em parte porque eu serei pai em breve pela primeira vez e gostaria de forma uma pequena biblioteca para o meu rebento tomar gosto pela leitura.Então agora chegou a vez da revista da Mônica N º44 publicada em dezembro de 2018. Essa publicação tem 82 páginas e lombada quadrada, diferente das demais revistas mensais da turma que são formato canoa e com menos páginas.
Temos aqui 9 histórias, sendo 3 da Mônica, uma da Turma toda, duas da Turma do Penadinho, uma do Do Contra (não conhecia esse personagem, não é da minha época), uma do Nimbus e uma do Jeremias.
Assim como no crossover do Cascão com o Aquaman, a trama é muito boba e sem graça, preocupando-se apenas e tão somente em passar uma mensagem positiva no final. A história é tão sem graça que eu acho que a mensagem no final chega a ficar sem impacto algum.
Na história Anjinho, Cascão e Cebolinha acabam pegando a lanterna do Lanterna Verde em mais um plano infalível. Porém, a Mônica chama a Mulher-Maravilha, o LV toma partido dos meninos, a MM da Mônica, eles lutam entre si, bla, bla, bla, aparece o Capitão Feio, heróis e a turma se unem, bla, bla, bla, final feliz e mensagem positiva, bla, bla, bla fim. Booooriiiiiing!
Não vou nem me dar ao trabalho de falar sobre as outras historinhas, tiveram umas três que quando a história acabou eu fiquei tipo "ué, acabou?".
Eis um exemplo do que eu estou falando |
A única digna de menção foi uma da Turma do Penadinho homenageando o Museu Nacional. Essa eu gostei pela homenagem, mas bem que poderia ter sido um pouco melhor, com os personagens lamentando a perda do acervo do Museu, um final triste, mas com uma mensagem de esperança. Mas passa.
Homenagem ao Museu Nacional do Rio de Janeiro que pegou fogo em setembro de 2018 graças a incompetência e inversão de prioridades da Reitoria da UFRJ ligada ao partido do solzinho. |
Estou sendo muito exigente ou falta criatividade? |
Não é impressão sua não. As histórias da turma da Mônica vivem uma decadência que parece não ter fim.
ResponderExcluirPois é. Acabei de ler uma revista antiga minha, de 1996, e a criatividade era muito maior na época. Farei resenha dela em breve.
ExcluirLegal!
ExcluirLembro que eu lia e relia as revistas dos anos 90. As atuais até releio, mas são só as que tem roteiro do Emerson Abreu e Paulo Back, tem outros roteiristas que gosto como o Carlos Stefan, mas são poucos, só que não adianta ter um roteiro bom se o desenho deixa a desejar...
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