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17/08/2022

Mágico Vento 02 - Garras: Vale a pena?

Fala, leitores do Estante Nerd, tudo bem?

Lembram que há algumas semanas atrás eu fiz o review do volume 01 de Mágico Vento e que fiquei na dúvida se leria o volume dois por ter achado o volume 01 apenas "morno"? Pois bem, li o segundo volume dessa série da editora italiana Bonelli e trago aqui a minha opinião sincera.

Mágico vento garras

A publicação tem 100 páginas em preto e branco, capa cartão e papel off-set e é publicado no Brasil pela Editora Mythos.

Nesse segundo volume, Ned Ellis (o nome civil do Mágico Vento) e Poe retornam à aldeia Sioux que é o, digamos, "lar adotivo" do Mágico Vento. Chegando lá eles encontram os membros da aldeia aos prantos, pois um jovem menino foi sequestrado por uma águia e ninguém conseguiu encontrar o garoto, não sabendo até então se ele estava vivo ou morto. 

Claro que sobrou para o Mágico Vento resolver esse mistério, enquanto descobre coisas sinistras sobre o passado de membros de sua aldeia.

Nessa trama a pegada sobrenatural iniciada no final do primeiro volume fica ainda mais intensa, deixando o Poe perplexo e assustado com o que vê, simbolizando a estranheza do homem civilizado com as práticas místicas dos Sioux.

Um ponto que achei estranho nesse segundo volume é como o Poe, um jornalista que vive em uma cidade grande, conseguiu se dar tão bem e tão rapidamente com os membros da tribo de Ned, e também como conseguiram tantos índios que sabem falam inglês fluentemente em uma mesma tribo a ponto de se comunicar sem problemas com um homem branco que não sabe falar o idioma local, porém relevei isso, são conveniências do roteiro para fazer a trama fluir bem, e não da para negar que funciona bem.

Mágico Vento 02 - Garras: Valeu a pena?

Mágico Vento 02 Garras

Quanto terminei o volume 01 de Mágico Vento eu o avaliei como "morno" uma obra que tem uma nota ali por volta de nota 7,0-7,5. Não é muito boa, muito menos ruim, e fiquei na dúvida se leria a segunda edição.

Lendo alguns comentários na internet, vi pessoas dizendo que daqui pra frente só melhorava e que "Garras" era uma história ótima e resolvi dar mais uma chance.

Dito isto, continuo achando a história "morna". É um roteiro legal, história fechadinha, mas talvez esse tema de cultura índigena e western no geral não sejam para mim, mas não deixa de ser uma leitura interessante.

Como pontos positivos posso destacar os mesmos do volume 01: a história "anda" o tempo todo, não tem enrolação em momento algum, a arte é competente e o desfecho é satisfatório.

No entanto, acho que posso dizer que estou começando a me apegar a dupla Ned&Poe. Além disso, estou muito saturado de HQs de super-heróis e mangás tem séries longas demais que cansam de acompanhar por tanto tempo, então é bem provável que eu leia o terceiro volume da série do Xamã Mágico Vento e seu amigo jornalista atrapalhado.

10/08/2022

Táxi: Histórias Passageiras / Gigant Vol.1

Olá, galera do Estante Nerd, tudo beleza?

Hoje temos quadrinho europeu e quadrinho nipônico aqui na Estante, uma resenha dupla! 

Táxi - Histórias Passageiras: Vale a pena?

Táxi Histórias Passageiras Conrad

01/08/2022

Eu, Lixeiro de Derf Backderf - Vale a pena?

Fala meus caros leitores, tudo na paz?


Hoje vou falar do quadrinho "Eu, Lixeiro" de Derf Backderf, o mesmo autor de "Meu Amigo Dhamer" e "Kent State - Quatro morto em Ohio", ambas as HQ's já lançadas aqui no Brasil. Essa obra tem 256 páginas, capa dura e é um lançamento da Editora Darkside Books.

Em Eu, Lixeiro, logo no prefácio da obra, Derf diz que trabalhou como lixeiro entre os anos de 1979 e 1980, pouco tempos depois de Jeffrey Dahmer começar a cometer os assassinatos relatados em Meu Amigo Dahmer, tendo inclusive jogado os restos mortais de uma das suas vítimas no lixo comum, já dando uma espécie de "introdução" ao perigoso, sujo, surpreendente e invisível trabalho dos lixeiros.

eu lixeiro derf backderf hq