10/05/2017

Pop Funko! Você sabe o que é?

bonecos pop funko
Estes são exemplos de bonecos Pop Funko!
Você certamente já deve ter ouvido falar o mesmo visto um boneco Pop Funko, mesmo não sabendo que era um. Os Pop Funko são bonecos feitos de vinyl (um tipo de plástico) pela empresa norte-americana Funko, com sede em Washington, fundada em 1998.

As action figures Pop Funko mais conhecidas são os simpáticos bonecos cabeçudinhos e de corpo pequeno, embora existam outros tipos de produtos Funko, como chaveiros e bonecos com proporções mais reais e até mesmo pelúcias Funko, mas o que faz sucesso mesmo são os cabeçudos.

pelucia daryl dixon the walking dead
A Funko também produz pelúcias de personagens de sucesso, como é o caso do Daryl da série The Walking Dead
Além do visual simpático e do preço acessível, o outro elemento que faz os Funko Pop! serem um sucesso são os diversos personagens da cultura pop que são eternizados em vinyl e tinta. Há bonecos de estrelas do rock, de personagens do cinema, séries de TV, videogames e histórias em quadrinhos. A franquia de bonecos Funko mais bem-sucedida até hoje é a dos personagens de Game of Thrones, um sucesso absoluto de vendas.

Algumas das franquias de sucesso que ganham os seus personagens em versões Pop Funko incluem:



Pop Funko! Game Of Thrones
Os personagens de Game Of Thrones são alguns dos bonecos Pop Funko mais vendidos!
Lembra-se que eu falei ainda há pouco que o preço desses bonecos é acessível? Bem, é acessível fora do Brasil, Nos Estados Unidos, custam entre $10 e $12, podendo custar mais caso seja uma edição especial ou limitada. Aqui no Brasil fica entre R$70 e R$90 por conta da altíssima carga tributária (ou seja, impostos) cobrado pelo nosso país, mas vez ou outra alguma loja online faz promoção e eles chegam a custar R$59.

bonecos pop funko disney
Os personagens da Disney também fazem sucesso em suas versões Pop Funko!
Os bonecos Funko Pop são uma ótima opção para presentes criativos ou mesmo para quem quer fazer uma decoração geek em sua casa ou escritório. Eles ficam ótimos em uma estante ou prateleira acompanhados de livros.

29/04/2017

Leituras do mês: Abril/2017

E aí, pessoal? Mais um mês se passou. E esse mês de abril foi longo, hein? Parece que levou dois meses para acabar. Assim que é bom, mês cheio e mais HQ's vindo para rechear a estante! Sem mais delongas, vamos às breves resenhas!

As Mais Belas Fábulas 5


as mais bela fábulas 5 panini

Eu li essa HQ bem no começo do mês e não me lembro direito da história, só me lembro que eu gostei do desfecho desse spin-off da série Fábulas. Mas eu sou suspeito, adoro tudo relacionado à Fábulas. Leitura recomendada apenas para quem é fã da série e já terminou de ler a série principal.

Nota: 4.0/5.0

As Mais Belas Fábulas - Por Toda a Terra


As mais belas fábulas por toda a terra

O último spin-off com a mais letal agente secreta da cidade das Fábulas, a Cinderella! Remetendo ao início da série principal, temos uma história policial, onde Cindy tenta descobrir quem anda assassinando as mais belas Fábulas!

Esse tipo de trama investigativa cai muito bem à Fábulas, não sei porque. Mais uma leitura que é indicada apenas a quem leu a série principal, pois provavelmente vai ficar boiando sem saber os backgrounds dos personagens.

Nota: 4.5/50


Fullmetal Alchemist #1


Fullmetal alchemist 1 JBC

Quando eu era mais jovem (o velho falando) eu adorava o animê de Fullmetal Alchemist. Resolvi conferir o #1 do mangá.

Eu gostei, o primeiro volume é muito fiel ao primeiro episódio do animê (na verdade, ao contrário, a animação é fiel ao mangá), mas não curti tanto quanto curtia antigamente. Achei um pouquinho bobo.

Tem coisas que são melhores ficarem apenas na memória mesmo. Mas, mesmo assim, estou ansioso para ver o filme que será lançado no fim do ano!


Nota: 4.0/5.0 pela nostalgia! O trailer recebe nota 10! hehehehe

Maus

Maus HQ
Obrigatório!

17/04/2017

Os livros e quadrinhos mais vendidos na Amazon Brasil em Março



A Amazon divulgou recentemente a lista dos livros e quadrinhos mais vendidos durante o mês de março aqui no Brasil. Como era de se esperar, o lançamento "Mitologia Nórdica", do escritor Neil Gaiman (Sandman, Deuses Americanos, Coraline) estreou no Top 10 no terceiro lugar.

Para a minha grata surpresa, temos dois quadrinhos entre os Top 10 de todo o site: Cavaleiros do Zodíaco. Kanzenban - Vol. 2 e, pasmem, Pato Donald - A Cidade Fantasma - Vol. 4! Nunca imaginei que um quadrinho da Disney, em pleno 2017, com crise e tudo mais, chegaria ao Top 10 da Amazon! O mercado de HQs realmente vive um momento excepcional em nosso país. Fiquei ainda mais curioso para pegar esses encadernados Disney, só não peguei ainda porque ando com a grana curta.

Maus, um clássico da HQ's, se mantém firme e forte em terceiro lugar entre as HQs mais vendidas. Em breve, resenha dele aqui no blog!

Sem mais delongas, vamos às listas:

Top 10 Lançamentos Mais Vendidos em Março

1º - Vade Mecum Acadêmico de Direito Rideel
2º - Edgar Allan Poe. Medo Clássico
3º - Mitologia Nórdica
4º - Vade Mecum. Tradicional Saraiva 2017
5º - Frankenstein, ou o Prometeu Moderno
6º - Pato Donald - A Cidade Fantasma - Vol. 4
7º - Buracos Negros
8º - Cavaleiros do Zodíaco. Kanzenban - Vol. 2
9º - The Beauty of Darkness
10º - Para Educar Crianças Feministas - Um Manifesto

Top 10 Quadrinhos Mais Vendidos em Março

1º - Pato Donald - A Cidade Fantasma - Vol. 4
2º - Cavaleiros do Zodíaco. Kanzenban - Vol. 2
3º - Maus
4º - Saga - Vol. 4
5º - Thanos. Revelação Infinita - Vol. 1
6º - Lobo Solitário - Vol. 2
7º - Vagabond - Vol. 13
8º - Paper Girls
9º - Vagabond - Vol. 12
10º - Gotham DPGC. Sob Suspeita - Vol. 1


11/04/2017

A questão da diversidade na Marvel e a Crise nas Infinitas Vendas

Marvel Generations

Eu prometi a mim mesmo que não ia entrar nesse assunto, já que outros sites, blogs e canais no Youtube abordaram muito bem esse tema, mas acabei não resistindo e dei os meus dois centavos sobre o assunto.

Ao meu ver, a Marvel errou a mão. Na ânsia de lucrar (nada contra, mas tem que saber vender o "peixe" direito), fizeram tudo errado. Jogaram pra escanteio personagens clássicos, trocando-os por novos sem a menor necessidade. Faço uma exceção ao Capitão América "Falcão", pois ele é uma espécie de herdeiro natural do manto de Capitão, mas transformar o Steve Rogers em agente da HIDRA, pelo amor de deus? Frank Cho como Hulk? Agora temos uma fábrica de Hulks, pera lá né? 


Hulk Frank Cho


Some isso ao excesso de reboots e mega sagas e, principalmente, HISTÓRIAS RUINS e pronto, ta aí uma bela fórmula pra dar problema.

Vale ressaltar que essa história de que "quem lê quadrinhos é racista e homofóbico" é furada. É claro que tem gente assim que lê quadrinhos, como tem em qualquer setor da sociedade. É só vermos o Apolo e o Meia-Noite do Authority (DC), que estão sendo publicados há anos, com alguns arcos sendo sucesso de crítica (de público eu já não sei), além da Batwoman, que está vendendo bem, vai até virar série de TV agora. Mas aí a Marvel, ao invés de criar um personagem novo que fosse homossexual, faz o que? Retconiza um personagem com décadas de existência (o Homem de Gelo dos X-men), dizendo que ele sempre foi gay e que era "pegador" só para disfarçar? Ah, tenha santa paciência! 

(Se bem que a DC, há alguns anos atrás, também fez isso com o Lanterna Verde da Sociedade da Justiça, mas não sei que fim isso levou, se influenciou nas vendas. É um título tão inexpressivo que acho que passou batido mesmo). 

Colocar o MODOK com a cara do Trump não é estratégia de inclusão social ou protesto político, é tentativa de ganhar um $ em cima de quem não gosta do cara e, por outro lado, perder o $ e a paciência de quem votou nele e lê quadrinhos. Ou, pior ainda, marketing barato. 

A Marvel ta parecendo um trem desgovernado. Aposto que nem eles sabem onde vão parar.


Modok Trump



07/04/2017

Thor #2 - Sob um mal maior

Thor #2 Panini Capa

Sinopse

"Enquanto uma guerra se alastra por Asgard e os outros nove reinos, Malekith, o Amaldiçoado, dá mais um passo para submeter as terras dos Elfos Luminosos ao seu julgo! Sem saber que Thor é na verdade Jane Foster, Loki tenta barganhar com a mais nova detentora do martelo Mjolnir uma aliança temporária, mas o modo como o feiticeiro de muitas faces faz isso é no mínimo "violento"!"

Resenha Thor #2 (The Mighty Thor 3-4)

Confesso que estava na dúvida sobre comprar ou não este segundo volume da nova Deusa do Trovão por conta de dois motivos: sérias restrições orçamentárias e a recente polêmica da Marvel com as baixas vendas de suas revistas nos Estados Unidos, por conta de terem trocados personagem clássicos por novos personagens que seriam "minorias".

Não quero entrar neste assunto porque outros sites já o abordaram de forma bastante boa, melhor do que eu faria, e porque quero falar só desse quadrinho da nova Thor.

Não estava tão empolgado para pegar esse quadrinho, além dos motivos já citados, porque a história apesar de razoável, estava bem clichê. Briga entre reinos, brigas familiares, martelada para todos os lados... enfim, estava OK, mas com o orçamento curto temos que escolher bem as compras do mês.

Resolvi dar mais uma chance a essa HQ e não me arrependi. O roteiro é clichê sim, mas é um arroz com feijão bem feito. Nesse volume, vemos o primeiro encontro da nova Thor, Jane Foster, com o novo (?) Loki, que parece estar sofrendo de algum tipo de crise de identidade.

Além disso, continua se desenrolando a guerra entre os elfos negros, liderados pelo clássico vilão Malekith, e os elfos luminosos. Em Asgard, Freyja, mãe de Odinson (o Thor clássico, para quem não sabe este é o verdadeiro nome dele, "Thor" é uma espécie de título que aquele que empunha o Mjolnir recebe) e Loki, é julgada por Odin, o seu marido.

Essa guerras e tramas palacianas são bem interessantes e estão sendo bem conduzidas até aqui por Jason Aaron. A trama deixa o leitor curioso para saber como será o relacionamento de Loki com Thor, visto que ele não sabe que é Jane Foster por debaixo do elmo, a relação conturbada entre Jane e Odin, que a julga como uma usurpadora enquanto está tomado pela sua loucura (?) ou soberba desmedidas, uma iminente guerra civil em Asgard contra a tirania de Odin.

Some a isso tudo a curiosidade para saber como o futuro reaparecimento de Odinson impactará nessa trama e você  ficará fisgado por meses a fio lenda essa HQ. Não tenho mais dúvida, a nova Thor virou compra mensal certa!

Há de se destacar também a belíssima arte da dupla Russel Dauterman e Matthew Wilson, que está incrível. Destaque para o quadro com as múltiplas facetas de Loki, a face a face de Thor com a versão feminina de Loki e a sequência final da HQ, com o início do embate entre Thor e Odin.

Nota: 4/5

Veja também a resenha de Thor #1 (The Mighty Thor 1-2)

27/03/2017

[Resenha] Persépolis - Marjane Satrapi

Marjane Satrapi Persépolis Quadrinhos
Ficha Técnica
Editora: Quadrinhos na Cia
Número de páginas: 352
Ano de Publicação: 2007 (atualmente da décima oitava reimpressão)
Compre Persépolis na Amazon  | Adicione no Skoob
Marjane Satrapi, a autora e personagem principal desse livro, era uma menina muita parecida com qualquer outra que você conheceu durante a sua vida. Gostava de ir para o colégio brincar com os amigos, ouvia música pop e punk rock, gostava de tênis Adidas e jaquetas jeans. Isso até ela ser  obrigada a vestir o véu islâmico aos dez anos de idade.

Persépolis não é só uma autobiografia, é uma aula sobre o Irã e uma realidade muita distante da nossa. A história começa antes da revolução islâmica, quando o país vivia sob uma ditadura que tinha o apoio dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, nada muito diferente do que aconteceu na América do Sul e alguns países do Leste Europeu durante a Guerra Fria.

Durante esse período da ditadura, a família da Marjane vivia de forma bastante parecida com uma família brasileira de classe média da mesma época (final dos anos 70). Seus pais eram muito politizados e participavam de protestos contra a ditadura local. Ao custo muito grande de vidas perdidas, conseguiram tirar o ditador do poder, no entanto, acabaram colocando outra coisa pior no poder, a república islâmica.

Após a ascensão ao poder da República Islâmica, as meninas e meninos não podiam mais estudar juntos na mesma sala, a patrulha ideológica do partido vigiava as pessoas na rua, nenhuma mulher poderia sair sem véu e nem poderia estar acompanhada de um homem que não fosse de sua família ou o seu marido, música e roupas ocidentais passaram a ser proibidos. A ditadura anterior não parecia mais tão ruim assim.

Apesar do clima tenso, Persépolis tem uma narrativa leve e divertida em primeira pessoa. A leitura é viciante e te deixa preso querendo saber o que acontecerá a seguir na vida de Marjane, de sua família e do Irã.

Persépolis HQ
Não é?
Em resumo, a história se divide em três períodos: a infância, adolescência e vida adulta de Marjane, que são três fases bem distintas. Quando criança, ela sonhava em ser uma profeta e conversava com Deus. Ao tomar contato com a política, através de sua família, vai entendo o que se passa com o seu país. Depois de uma grande perda na família, ela briga com Deus e para de falar com ele e abandona o seu sonho de ser uma profeta.

21/03/2017

Funko mostra os primeiros bonecos de Death Note



A Funko anunciou a primeira coleção de bonecos Pop Funko com personagens do mangá/anime Death Note, série escrita por Tsugumi Ohba, que fez muito sucesso no mundo inteiro e que está prestes a ganhar uma série live-action produzida pela Netflix.

Por enquanto a série conta apenas com quatro bonecos de três personagens: o estudante Light Yagami, o espírito da morte, Shinigami Ryuk e o detetive L.

Em média, cada action figure vai custar $10,99. Veja mais posts sobre bonecos Funko Pop aqui no blog.

bonecos death note pop funko

Guia para aproveitar ao máximo a CCXP Tour Nordeste!

CCXP Tour Nordeste 2017

Olá, nerds do meu Brasil varonil! Faltam pouco mais de três semanas para a CCXP Tour Nordeste, que acontecerá em Recife, no Centro de Convenções de Pernambuco, entre os dias 13 e 16 de abril.

Essa será a primeira vez que teremos uma Comic Con Experience no Nordeste do Brasil. Na verdade, será a primeira CCXP fora da cidade de São Paulo. As outras três edições do evento foram todas na capital paulista, ou seja, essa será a primeira oportunidade para muitas pessoas de participar desse evento.

Devido a ansiosidade, algumas (ou melhor, muitas) pessoas podem achar que o lineup de artistas participantes dessa edição do evento pode estar um tanto fraca comparado com as edições em São Paulo. E de fato está. Até agora, os nomes mais relevantes são Finn Jones (Sir Loras de Game of Thrones e o Punho de Ferro, série da Marvel/Netflix), Richard Speight Jr (Super "já deveria ter acabado muitas temporadas atrás" Natural), Carlos Villágran (o eterno Quico do Chaves), Claudia Wells (a namorada do Martin McFly de "De Volta para o Futuro", que não fez nada de relevante desde então) e... só!

CCXP Tour Nordeste 2017
Ninguém tem paciência com o anúncio dos convidados da CCXP...
Claro que teremos muitos quadrinistas, mas para o grande público, o que conta são os atores de cinema e TV. Para quem já viu Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother), Mila Jovovich, Vin Diesel, James Gunn (diretor de Guardiões da Galáxia), Edgar Vivar, (Seu Barriga), Natalie Dormer (a Princesa Margaery de Game of Thrones), Krysten Ritter e David Tennant (Jessica Jones), Evangeline Lilly (Lost e O Hobbit), Terry Crews, Adam Sandler, Jason Momoa (Khal Drogo e Aquaman), Richard Armitage (O Hobbit), Sean Astin (Sam de O Senhor dos Anéis) e grandes nomes dos quadrinhos como Frank Miller, Brian Azzarelo, Simon Bisley e Frank Quitely, a CCXP Nordeste parece um tanto vazia.

O que fazer? Se desesperar? Vender o seu ingresso? Desistir de ir? Nada disso! Da para aproveitar muito bem a CCXP sem sequer ver um desses grandes nomes do evento. Sem falar que a maioria só vai aparecer em eventos com hora marcada que terão filas quilométricas de hora e mais horas de espera para serem vistos ou então com meet and greets (sessão onde você pode tirar uma foto e pegar um autógrafo com o seu ídolo) bem caros.

Mas o que fazer então? Como me preparar para o evento? Muita calma nessa hora, vamos lá!

CCXP Tour Nordeste 2017
Finn Jones é Sir Loras Tyrell e O Punho de Ferro 
Youtubers

Olha, além desses caras você vai ver muita gente lá. Se você curte Youtubers, é um prato cheio. Na última edição, fiquei bem perto dos caras do Jovem Nerd (foi muito legal gritar "LAMBDA, LAMBDA, LAMBDA NEEEERRRDEEEES" ao vivo com o Jovem Nerd!), tirei foto com os malucos do Mundo Canibal (os irmãos Piologo), quase consegui tirar fotos com o pessoal do Porta dos Fundos, do Matando Robôs Gigantes. Chame-os de celebridades da internet ou subcelebridades, mas se você gosta deles, a CCXP é um prato cheio para você.


Quadrinistas

Por enquanto poucos nomes estão confirmados, mas não desanime. Convidados serão anunciados até poucos dias antes do evento e a Artist's Alley é o coração do evento. Por falar nisso, a não ser que você queira passar o dia inteiro em filas, leve poucas HQ's para autografar. Eu cometi o erro de levar muitas para autografar, até mesmo com quadrinistas que eu nem curtia tanto, e o resultado foi que eu deixei de ver algumas atrações legais porque eu estava preso em filas. Leve apenas aquelas HQ's favoritas dos seus quadrinistas favoritos. O tempo (e o cansaço) contam muito para você aproveitar bem o evento.

Atrações, Exposições e Lojas

Na última edição tivemos um stand da HBO com uma animação 3D de Game of Thrones, além do trono de ferro, tivemos o (chatíssimo) stand da Netflix com figurinos e karaokê, as armaduras dos cavaleiros do zodíaco em tamanho real, Le Parkour do Assassins Creed, card game ao vivo com o Jovem Nerd e Azaghal, action figures e dioramas incríveis em exposição, lojas de quadrinhos, mangás, miniaturas, loja oficial do Harry Potter... acredite, você terá muita coisa para ver.

CCXP Tour Nordeste 2017 Cosplay
A CCXP é o habitat natural de cosplayers da Arlequina

Cosplayers

Esse pessoal é um show a parte! Desde as fantasias mais simplórias até as mais elaboradas, você vai se surpreender ao ver os seus personagem favoritos em carne, osso e colã! Aproveite e tire muitas fotos com eles, os cosplayers adoram atenção! Mas seja educado, sempre! Respeito é bom e mantém dos dentes no lugar.

Comida e roupas

Meu amigo, não inventa de ir de calça, casaco, camisa de manga comprida. Em São Paulo já é quente, imagina no Recife. Coloque roupas confortáveis, de preferência uma camisa e bermuda. Pense que você vai ficar o dia inteiro no evento andando de um lado para o outro. Calce tênis confortáveis.

Coloque em sua mochila, além de um desodorante, várias comidas e bebidas. De preferência água (dentro de um saco plástico, para não molhar as suas HQ's) e alimentos leves, como sanduíches ou biscoitos. Desse jeito você ganha tempo, evitando grandes filas nas lanchonetes, e economiza uma grana, pois as comidas lá dentro são caras.


Como chegar ao Centro de Convenções Pernambuco?

A melhor maneira (embora não seja a mais barato) é ir de Uber. Caso queira economizar e ir de ônibus, use o Google Maps verifique quais as linhas que levam de onde você estará hospedado até o Centro de Convenções para não ficar perdido. E, chegando lá, não se assuste com o tamanho da fila de entrada. Apesar de enorme, ela anda rápido. E não esqueça de levar um livro para doação para pagar meia entrada.

Última dica

Você certamente se divertirá muito no evento! Tire muitas fotos, filme o que achar interessante, mas não vá ficar perdendo tempo tentando postar tudo no Facebook e no Instagram, deixei para fazer isso quando chegar em casa e aproveite o evento o máximo possível!

15/03/2017

Comic Book Haul: Março/17 (March 2017)


O que é Comic Book Haul ou Book Haul?

Comic Book Haul ou, simplesmente, Book Haul, é uma lista de livros ou quadrinhos que uma pessoa recebeu, comprou ou que vai ler durante uma determinado mês. Não há um consenso quanto a isso, cada blogueiro faz do seu jeito.

Uns gostam de mostrar o que compraram ou receberam enquanto fazem pequenas resenhas e outros apenas mostram os livros ou quadrinhos sem ainda os terem lido.

O que eu pretendo fazer é uma mistura das duas coisas. Vou mostrar o que eu comprei no mês e o que eu li no mês. No entanto, eu pretendo fazer isso escrevendo em inglês para me forçar a melhorar a minha escrita nesse idioma.

Primeiro vou colocar o título original e depois a versão em português. So, let's get started!

HQ's compradas em março / Comics bought in march

Mighty Thor 1 & 2 (Thor: Reinos Ameaçados 1)


Mighty Thor 1 & 2 (Thor: Reinos Ameaçados 1)

I was anxious to read this new female Thor. Not because it's a "she", but because I really like Jason Aaron's work with Thor (Odinson) and The Punisher. I liked this first issue, but I had a "deja vú" feelling with this storyline. I hope Aaron doesn't repeat his own ideas.

Eu estava ansioso para ler essa nova Thor. Não por se tratar de uma mulher no posto de Deus do Trovão, mas sim porque eu gosto muito do trabalho do Jason Aaron, tanto com o próprio Thor (Odinson) quanto com que Justiceiro. No entanto, sinto que o Aaron está se repetindo, essa fase está parecida com o que ele já fez antes com o personagem. Vejamos as próximas edições.

Rating (nota): 3.5/5.0

Spider Man / Deadpool 1 and Deadpool & The Mercs for Money (Homem-Aranha e Deadpool 1)

Spider Man / Deadpool 1 and Deadpool & The Mercs for Money (Homem-Aranha e Deadpool 1)

I don't know why I bought this comic book. Really. I knew it wasn't going to be good, but I bought it anyway. I mean, it's kinda funny, but it doesn't worth the price and my budget to comics is really limited these days. I won't buy it anymore.

Não sei porque eu comprei essa HQ. Eu já sabia que seria ruim. Até ri com a leitura, mas não vale a dinheiro gasto. Talvez se fossem duas edições americanas por edição, igual a revista do Thor... mas essa história do grupo de mercenários do Deadpool é muito ruim. Com a grana curta, não vale a pena mesmo.

Rating (nota): 2.5/5.0

The Walking Dead issue 9 cover

The Walking Dead issues 7, 8 and 9 (The Walking Dead 7, 8 e 9)

The TWD TV Show it's really boring this season (tell me something new), so I decided to give another chance to the comic books. I hope I like it.

Eu já tinha lido o primeiro encadernado da HQM de The Walking Dead e desisti de acompanhar pela demora ridícula da editora em lançar os demais encadernados. Como as revistas mensais já estão bem avançadas aqui no Brasil e a série de TV está um saco, resolvi comprar algumas edições avulsas em sebos e ver se eu curto a leitura.

Fairest TP 27-33 (As Mais Belas Fábulas 5: Clamor pelo Glamour)

Fairest TP 27-33 (As Mais Belas Fábulas 5: Clamor pelo Glamour)

What Bill Willingham did with our beloved characters after Fables main title ended? Soon I will discover.

Fábulas é uma das minhas séries em quadrinhos favoritas e foi a HQ que me fez virar fã do selo Vertigo. Só quero ver o que o gordinho Bill Willingham vai fazer nesse spin off agora que a série principal acabou.

Animal Man Vol.6: Flesh and Blood (Homem-Animal: Carne e Sangue)

Animal Man Vol.6: Flesh and Blood (Homem-Animal: Carne e Sangue)

I will give one last chance to this title. The last three TP had some crap storylines, written by Tom Veitch. I heard that this new TP, by Jamie Delano, was really good. LAST CHANCE, BUDDY, LAST CHANCE!

Os últimos três encadernados foram um saco! Roteiros péssimos do Tom Veitch. Se eu não tivesse ouvido muitos elogios a essa fase do Delano eu não compraria esse volume. Essa é a minha última chance ao Homem-Animal. Até agora, só a fase do Grant Morrison foi boa.

Slam Dunk 3

Slam Dunk 3 (Slam Dunk 3)  

I'm really liking this manga. It's silly sometimes, but danm, it's a japanese comic book about basketball and it's funny!

Essa mangá é muito divertido, embora às vezes seja bem bobo. Mas é um mangá sobre basquete, um esporte que eu sou fã. Vou continuar comprando.

HQ's lidas em março / Comics read in march

24/02/2017

Lendas do Universo DC - Lanterna Verde e Arqueiro Verde: vale a pena?

Grandes Clássicos DC Lanterna Verde e Arqueiro Verde

Ouvi falar muito dessa série do Lanterna Verde como um grande marco nos quadrinhos da DC. Vale ressaltar que a maioria dessas histórias saíram originalmente na revista do Lanterna Verde no comecinho da década de 70 e o Arqueiro Verde era um "convidado especial", servindo de contraponto ao "linha dura" Hal Jordan, que sempre seguiu à risca o cumprimento da lei, preto no branco, enquanto o Arqueiro não ligava muito para as leis, seguindo uma espécie de código ético próprio meio "bicho-grilo", progressista, whatever, chame como quiser.

Como é explicado no texto de abertura no primeiro volume, a sociedade americana passava por profundas transformações sociais no começo da década de 70. O status quo era questionado e a sociedade passou a se preocupar mais fortemente com assuntos como guerras, repressão sexual, abuso de autoridade, drogas e políticos desonestos (sic).

A cultura pop entrou de cabeça nessa "luta". Filmes, novelas, literatura e música. Nessa época, os quadrinhos ainda eram uma literatura (se é que podemos chamá-los assim) rasa, basicamente histórias simplistas do bem contra o mal que se resolviam com alguns sopapos e sempre com o bem vencendo, sem nenhum tipo maior de questionamento ou aprofundamento em relação as atitudes dos personagens, sejam vilões ou heróis.

Aí que entra as histórias do Lanterna Verde e Arqueiro Verde, escritas por Dennis O'Neil e magnificamente ilustrada por Neal Adams (apesar das tramas soarem datadas, a arte de Adams ficou atemporal). Eles começaram a colocar todos esses elementos nas histórias do gladiador esmeralda. 

Repentinamente, os personagens estavam debatendo sobre racismo, política, capitalismo, poluição, drogas, questão indígena, entre outros.

Apesar da iniciativa ser louvável e inovadora para a época, as tramas são rasas, tudo se resolve de forma muito simples e os temas, importantíssimos, são abordados de forma enviesada, notadamente puxando a sardinha para a agenda liberal da esquerda dos Estados Unidos, o que não chega a ser um problema, afinal todos têm o direito de crer no que bem entenderem, mas seria muito bom para o debate algum contraponto. 

Até mesmo a história do recrutamento do John Stewart, o primeiro lanterna verde negro (isso soa estranho, né?), é rasa e boba, com argumentos mal trabalhados, chega a dar vergonha alheia.


Grandes Clássicos DC Lanterna Verde e Arqueiro Verde

Tomei a liberdade de separar alguns trechos da ótima resenha de um usuário do site Skoob, chamado Marc, sobre a HQ. Eu não poderia colocar em melhores termos. Espero que ele não se importe com a citação.


(...)depois de ver tantos comentários positivos (sobre a HQ), fiquei bastante decepcionado. Os motivos são simples: mais importante não era abordar esses temas, a maneira como isso acontecia é que deveria contar (...) Posso comentar, afinal não é segredo para ninguém que o parceiro do Arqueiro Verde é um viciado. A justificativa que ele oferece para a dependência é não apenas ingênua, mas cômica. Na hora pensei que era até brincadeira, o que seria totalmente absurdo numa história tão séria; mas depois percebi que os autores estavam dando sim uma justificativa real para o vício dos jovens. Portanto, antes de sair falando maravilhas dessas histórias, vale a pena observar a maneira como esses temas foram tratados, afinal é isso que define uma boa história.
O segundo motivo é a escolha dos temas. Ora, será que ninguém consegue associar temas como desarmamento, racismo, hipocrisia religiosa e de líderes políticos, a questão de gênero, luta de classes, etc, a uma agenda progressista? Será que ao invés de falar sobre o racismo como uma questão de ódio (basta ver a fala do Lanterna John Stewart), não seria melhor dizer a sociedade americana, que levava tão a serio os valores de integração e respeito estava se desviando de sua predileção e isso iria causar desastres? Será que não havia outros temas para abordar e que tinham tanta ressonância quanto esses na sociedade da época?
Pode parecer implicância, mas logo de início me preparei para ler uma sequência de absurdos liberalóides (veja o sentido da palavra liberal para os americanos) e fui passando as páginas uma depois da outra e vendo as bobagens se sucedendo. Quem sabe o que foram os anos 60 nos EUA, com forte incitação a violência entre raças, que culminou em absurdos como os Panteras Negras e outras organizações, não pode concordar que o tratamento que a revista dá ao tema seja o correto. Embora costume ser lugar comum, advogar em nome das supostas vítimas implica mais do que dizer que um lado bate e outro apanha somente.
O auge é um Jesus socialista e ambientalista que termina crucificado ao lado de nossos amados heróis. Lamentável. Lamentável, mas esperado. Não é novidade para mais ninguém que o progressismo tenta colar em Jesus o rótulo de primeiro socialista da história, ou ao menos o mais influente de sua época. Isso tem uma função inegável de associar o repúdio ao socialismo com a morte de Cristo, como se desde aquela época aqueles que defendessem o igualitarismo e a justiça social fossem apenas os não compreendidos e perseguidos injustamente por uma turba violenta e maldosa. Ou, pior, como se Jesus tivesse vindo ao mundo para combater a pobreza, trazendo uma mensagem que necessariamente se realizaria no mundo material, e somente nele.
Pois é sobre isso que esses quadrinhos estão versando. Imagine um policial espacial, totalmente obediente a seus líderes e que vai se deparando com a “realidade” até não ter mais tanta certeza se não passa de um serviçal do status quo desigual e violento. Dizer que as forças policiais operam contra a população pobre e servem para perpetuar as desigualdades é uma “tese” progressista que fazia muito sucesso na época (e ainda é repetida bovinamente por qualquer aspirante a ditador hoje em dia). Ao mesmo tempo, o Arqueiro surge como um Robin Hood moderno, decidido, inteligente e consciente do mundo verdadeiro que os heróis deveriam proteger.
Grandes Clássicos DC Lanterna Verde e Arqueiro Verde 

Para finalizar, vale destacar o bom trabalho que a Panini fez relançando essas HQ's em papel offset, o que deixou a revista mais durável, com o manuseio mais agradável e valorizou a arte de Neal Adams.


E você, leitor, o que achou dessa HQ?

22/02/2017

3 bons canais no Youtube sobre quadrinhos e +1 bônus

Já faz tempo que os vlogs, a versão em vídeo dos blogs, vêm crescendo no Youtube. E, como não poderia deixar de ser, surgiram ótimos vloggers dedicados a resenhas, notícias e lançamentos a cerca de quadrinhos.

Confira três excelentes canais no Youtube dedicados aos quadrinhos!

Apresentado e escrito pelo gaúcho e professor de matemática, Vinicius, ele traz ótimas resenhas sobre quadrinhos de super-heróis, independentes e autorais. Também têm muitas entrevistas com pessoas do mercado editorial e, vez ou outra, conta com a participação especial de sua linda, simpática a nerd namorada.

Destaco, em especial, a maluquice que o Vinicius fez na última Comic Con Experience para conseguir um sketch de Frank Miller, vale a pena conferir!


Capitaneado pelo gente boa Fernando Bedin, conta com resenhas de HQ's de todos os tipos, indicações de action figures, muito papo de boteco, cerveja e rock and roll. Encontrei com o Fernando na Comic Con Experience e ele me tirou uma foto minha com o Simon Bisley, um dos autores e desenhistas das melhores fases do Lobo!


O P&N é, provavelmente, o maior canal no Youtube dedicado a quadrinhos, embora eles falem sobre colecionismo em geral, tendo inclusive um divertidíssimo vídeo sobre a coleção de vinis de um deles. O Pipoca tem vários programas especiais, fica até difícil escolher um, mas destaco os programas onde eles contam como conheceram Stan Lee e a maluca aventura para bater NA PORTA DO ALAN MOORE, na Inglaterra!




O canal Pipoca Musical é dedicado aos livros, mas vez ou outra fala sobre quadrinhos e fala muito bem, especialmente se for sobre Sandman, o qual o canal possui vários vídeos muito bons!


04/02/2017

Review | Lobo Solitário Vol.1

mangá Lobo Solitário Vol.1 Capa

Ficha Técnica
Editora: Panini
Autor: Kazuo Koike e Goseki Kojima
Número de páginas: 305
Preço de banca: R$18,90
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Sinopse
Lobo Solitário é tido como notório retrato fidedigno da época de ouro dos samurais, o apogeu da Era do Shogunato, também conhecido como Período Edo (1603-1868).
Este é o caminho sangrento de Itto Ogami e seu filho Daigoro em busca de vingança contra a poderosa e influente família Yagyu, braço direito do Shogun, que orquestrou das sombras a ruína do clã Ogami.
Lobo Solitário foi publicado pela primeira vez no Japão em 1970, terminando sua serialização em 1976. Esta edição é baseada em sua série original, com capas do mestre Goseki Kojima e outros grandes ilustradores do mundo todo que prestaram homenagens às edições posteriores de Lobo Solitário.
O post de hoje não tem nada a ver com investimentos, trabalho ou vida pessoal. Quero falar sobre um mangá clássico que eu tive a oportunidade de conhecer: chama-se Lobo Solitário, de Kazuo Koike (roteiro) e Goseki Kojima (arte) e foi escrita e publicada originalmente entre 1970 e 1976, no Japão.

Na história (uma série com 28 volumes, originalmente) acompanhamos a vida de Ogami Itto, um ex-carrasco do governo japonês que foi desonrado por falsas acusações das inimigas do Clã Yagyu. Até onde eu li, não vi quais eram as acusações feitas contra Ogami. Isso deve ser explicado nos próximos volumes.

Lobo Solitário: É bom ou não é?

Eu resolvi ler o primeiro volume de Lobo Solitário porque vi muitos elogios de canais no Youtube sobre quadrinhos e livros que eu acompanho e gosto bastante e também por se tratar um clássico entre os mangás. Estamos falando de uma obra publicada nos anos 70 no Japão, contando a história de um personagem que viveu durante o Shogunato (1603-1867), que estava sendo republicada no Brasil em 2017 (e que já tinha sido publicada antes aqui na terra de Vera Cruz anos atrás por uma outra editora, em um formato levemente inferior ao atual publicado pela editora Panini) e que foi fonte de inspiração para o então jovem Frank Miller escrever alguns dos clássicos da sua carreira, como Ronin, Elektra Assassina e Batman - O Cavaleira das Trevas. Ou seja, pouca coisa não era.