27/02/2019

Tirinhas #2 - Almanaque do Chico Bento N° 72 (Dezembro de 2018)

Almanaque do Chico Bento N°72

Originalmente eu iria fazer uma resenha dessa edição, mas como eu não gostei muito das histórias resolvi deixar pra lá.

Elas até que não são ruins, mas como é um almanaque do Chico Bento, meu personagem preferido da Turma depois do Louco, eu esperava mais.

Ah, esse último Almanaque do Louco que é bom, se eu lembrar vou fazer uma resenha dele!

No mais, segue a ficha técnica do Almanaque do Chico Bento N°72

Almanaque do Chico Bento N°72
Almanaque do Chico Bento N°72
Editora Panini - Dezembro de 2018
R$6,00


25/02/2019

A.Q.U.I.L.O no Parque da Mônica - Revista Parque da Mônica N° 22


Revista Parque da Mônica N° 22 Editora Globo 1994
Revista Parque da Mônica N° 22 publicada em outubro de 1994 ao preço de R$1,30. 68 páginas.

Esta foi a única revista que eu ainda tenho da minha infância. Todas as outras ou estragaram com o tempo, ou com as várias inundações que tiveram na minha casa ou meus pais simplesmente doaram para alguém.

É um verdadeiro milagre essa revista ter sobrevivido para contar história!



A Revista do Parque da Mônica, creio eu pois só li esta na minha vida e não posso comprovar, era basicamente uma revista da Turma da Mônica ou em toda a edição a história principal se passava no já finado Parque da Mônica, que ficava em São Paulo. Essa série foi bastante longeva, tendo sido iniciada em janeiro de 1993 e sido encerrado apenas em setembro de 2006. Curiosamente, o Parque da Mônica fechou apenas em 2010.

Essa revista conta com 9 histórias, vamos a elas:

A.Q.U.I.L.O no Parque

Revista Parque da Mônica N° 22 Editora Globo 1994

Nessa história o Cebolinha e Cascão pedem ajuda ao Franjinha pra se livrar da Mônica após mais um plano que não deu certo.

Franjinha lhes mostra A.Q.U.I.L.O, um dispositivo que da vida a objetos inanimados. Logo Cascão e Cebolinha dão vida a uma cadeira e mandam ela segurar a Mônica enquanto eles fogem e vão parar no Parque da Mônica.

Mônica fica num dilema, pois não pode bater nem quebrar esses objetos, já que agora eles são seres vivos.

História bem criativa, divertida e que passa uma mensagem positiva sem precisar dessa chatice atual do politicamente correto.

No Sítio...


Anjinho tira férias no sítio, mas não tem sossego enquanto livra o Chico Bento de várias problemas.

O Circo das Pulgas

Revista Parque da Mônica N° 22 Editora Globo 1994

Bem legal essa história! O Cascão monta um circo de pulgas que fazem truques clássicos de circo, até que passa um cachorro durante a apresentação e o circo todo vai embora. É a minha favorita ao lado da historinha do Chico Bento!

Astronauta no Planeta Bi-Bi Fom Fom


O Astronauta encontra um planeta todo habitado por carros e quase fica maluco, até voltar pra Terra e ver que não era tão ruim assim.

Uma história curtinha do Penadinho de apenas uma página e sem título


A Turma do cemitério fica zoando o Penadinho porque ele estava namorando com a Alminha.

Manchinhas Vermelhas


Nessa história Cebolinha e Cascão bolam um plano em que a Mônica acredita que o Sansão está doente e que precisa ser tratado fora do país! Muito nonsense, mas é legalzinha!

Só não entendi porque o Cebolinha bolou esse plano se ele já tinha pego o Sansão para deixá-lo "doente", ola bolas!

Uma história curtinha do Bidu de apenas uma página e sem título


Historinha em que o Bidu conversa com uma lixeira que reclama que todos fingem que não a veem.

Pichação na Roça

Revista Parque da Mônica N° 22 Editora Globo 1994

Essa era, de longe, a história que eu mais gostava quando era criança! Acho que eu gostava de ver o contraste (exagerado, claro) entre um jovem da cidade e um do interior. Adorava ficar vendo os detalhes dos desenhos, principalmente a da vaca malhada do Chico Bento depois que foi pichada, da roupa e acessórios do cara da cidade e da comida gostosa que a mãe do Chico fazia.

Engraçado como lembramos de certas coisas da infância. Não lia essa historia há décadas e me veio a mente essas recordações.

O Plano Múmia


Essa é bem legal também, Cebolinha faz Mônica acreditar que ela é descendente de uma Rainha do Antigo Egito que foi amaldiçoada. Para quebrar a maldição, precisa abrir mão do posto de Dona da Rua. Tem muita pancadaria nessa história, rss!

Gosto muito dessa edição do Revista do Parque da Mônica e espero um dia que meu vindouro Enzo, digo, meu filho a leia e goste tanto quanto eu gostei!

PS: Já postei a tirinha de fechamento dessa revista neste link.

22/02/2019

Liga da Justiça Internacional #1 (Editora Abril - 1989)

Liga da Justiça Internacional #1 Editora Abril 1989

Liga da Justiça Internacional foi publicada no Brasil em formatinho mix a partir de 1 de janeiro de 1989. Nessa primeira edição também foram publicadas histórias do Esquadrão Suicida e Nuclear.



Esta fase da Liga é muito lembrada por quem leu na época como sendo uma fase bastante divertida e diferente do habitual. É conhecida como "A Liga Cômica", pois as histórias sempre eram divertidas e com um tom menos sério e sóbrio que o habitual, o que muito me agrada.

Como era um infante na época em que foram publicadas, só tive a oportunidade de ler poucas edições dessa fase, este número #1 e os números finais #63, #64, #65 e #67, todos comprados já bem surrados em sebos.

Gosto principalmente dos atritos entre o Batman e o Lanterna Verde Guy Gardner, que são bem divertidos! Garder era um membro desestabilizador da equipe, mas ao invés de isso gerar dramas a serem resolvidos acaba servindo como elementos cômicos. Gardner era (ou ainda é, não sei como anda o personagem hoje) brigão, provocador, machista e fazia piadas maldosas (como quando pergunta a Oberon aonde estão os outros seis anões, BWAHAHA!!). Será que isso seria publicado hoje com o reino do politicamente correto? Duvido muito... mas também temos ótimos momentos envolvendo o Besouro Azul e o Gladiador Dourado, embora não nesse número #1.

Liga da Justiça Internacional #1 Editora Abril 1989
Clique na imagem para ampliar

Liga da Justiça Internacional #1 Editora Abril 1989
Adoro essa cena, bwahaha!

Liga da Justiça Internacional #1 Editora Abril 1989


Vale um pouco de contexto aqui: essa fase da LJI veio após os grandes eventos da Crise das Infinitas Terras, que rebotou o Universo DC e também da minissérie Lendas, onde os super-heróis foram criminalizados pelo Governo dos Estados Unidos e ao mesmo tempo tiveram que lidar com um ataque de Darkseid. Ou seja, o cenário para os meta-humanos da DC era de terra arrasada.

Além disso, nessa época John Byrne estava reformulando o Superman e Geórge Perez fazia o mesmo com a Mulher-Maravilha, no que ainda hoje é considerada a melhor fase da personagem nos quadrinhos.

Quem leva Super-Heróis muito a sério talvez não goste dessa fase da Liga. Eu e muitos outros leitores gostamos bastante, tanto que a Panini anunciou na CCXP 2018 que republicaria a esta fase da Liga em capa cartão nesse ano de 2019, embora a Panini dizer que vai publicar ou republicar tal quadrinho não necessariamente quer dizer que de fato ela fará isso, visto que há vários títulos que ela prometeu e que não publicou.

Por exemplo, eu esperei tanto para ela republicar alguns volumes de Preacher que eu desisti de colecionar as edições físicas, li tudo em scan e vendi as edições que eu tinha.

Tendo isto em mente somado ao fato da Panini estar com preços cada vez maiores e qualidade cada vez pior, eu pensei mesmo em comprar todas as edições de Liga da Justiça Internacional em formatinho, porém como cada revista mix tinha apenas um única número da série e esta tem ao todo 67 edições, eu gastaria uma fortuna só em frente de sebos online, então vou esperar a Panini publicar mesmo.

Ou, se encher o saco de esperar a Dona Panini, partir pros scans mesmo. E se a Panini derrubar os scans em português eu leio em inglês mesmo.

E vocês, o que pensam sobre a Liga da Justiça  Internacional? Gostam? Vão pegar os encadernados da Panini caso ela realmente os publique?



PS: Na semana passada eu fiz um post com as propagandas que foram publicadas nessa revista.

Caso queiram comprar alguma dessas HQ's e me ajudar com as contas de casa (obrigado!), os links estão abaixo.





20/02/2019

Propagandas de HQs #1 - Guaraná Brahma e IUB (1989)

Propaganda antiga guaraná Brahma
Que raio de boné é esse?

Propaganda Instituto Universal Brasileiro
Propaganda de cursos à distância do Instituto Universal Brasileiro, propaganda MUITO COMUM de se encontrar em HQ´s de até meados da década de 1990.

Duas propagandas veiculadas na HQ Liga da Justiça Internacional #1, de janeiro de 1989, publicada pela Editora Abril. 

Na época, essa HQ com 70 páginas era vendida por Cr$5,00 (cinco cruzeiros). O que me deixou confuso é que procurando na Wikipédia, o Cruzado novo circulou até março de 1990, enquanto que o Cruzeiro passou a valer a partir de 16 de março de 1990, ou seja, era para o preço dessa HQ estar em Cruzados Novos. Não entendi nada! Nem consigo imaginar como era comprar HQ´s mensalmente na época de hiperinflação.

Essa HQ tem também anúncios de outros quadrinhos da época, como a Elektra de Frank Miller, Batman - Filho do Demônio, X-men, Esquadrão Suicida e Hulk. 

Liga da Justiça Internacional 1 1989 Editora Abril



18/02/2019

Magali N°45 (Janeiro de 2019)

Magali N°45 Janeiro 2019
Magali N° 45 - Janeiro de 2019
Preço de capa R$6,00

A pedidos de minha esposa, que é fã das histórias da Magali e do Mingau, comprei essa edição N° 45 de Magali. Essa edição teve um aumento de R$1,00 em relação às passadas, um indigesto aumento de 20%. Porém, ainda assim é bem menor doloroso do que o aumento que alguns mangás e comics tiveram, como Lobo Solitário e A Nova Thor.

Deixando essa questão de lado, vamos às histórias da revista. A primeira, do Mingau e Magali, intitulada "O Grande Tubarão Branco" foi surpreendentemente divertida!

Nela, vemos o Mingau se imaginando como um tubarão caçando a sua comida, enquanto na realidade Mingau está pedindo mais comida para a Magali, perturbando de uma maneira que só os gatos sabem.

Ri alto com as situações apresentadas na HQ, claramente o roteirista tem ou já teve gatos. Se você também já teve vai ser mais provável de gostar dessa história. Lembrou a Turma da Mônica da minha infância! O roteiro foi assinado por Paulo R. Back.

As demais histórias da revista são divididas entre Piteco, Astronauta, Turma do Penadinho, Nimbus, Dudu e Magali. Com exceção da história de uma página do Nimbus, que até que é legalzinha, as demais são tão sem criatividade que nem merecem grandes comentários.



15/02/2019

Tirinhas #1 - Parque da Mônica N° 22


Tirinha publicada na revista Parque da Mônica N° 22 em outubro de 1994. 

Essa revista começou a ser publicada em janeiro de 1993 e foi encerrada em setembro de 2006 na edição de N° 165.

13/02/2019

Crise de Identidade N°1 - Vale a pena?


crise de identidade N°1 Panini 2005
Crise de Identidade N°1 - Panini - Setembro de 2005 / Capa Variante

Crise de Identidade foi a HQ responsável por minha volta ao mundo das histórias em quadrinhos. Fiquei "pilhado" em voltar a ler quadrinhos pelos desenhos do X-men Evolution e da Liga da Justiça Sem Limites que passavam no SBT.

Antes disso eu lia quado garoto HQ´s da Turma da Mônica e Disney que meus pais me davam. Curiosamente eles não compravam nada de Super-Heróis pra mim, apenas uma edição aleatória de guerras secretas da Marvel.

Depois que parei de ler HQ´s na infância basicamente só li alguns mangás, mas era coisa esporádica, só comprei dois títulos inteiros, Love Hina e Video Girl AI, bem coisa de adolescente, e li algumas edições emprestadas de Vagabond, One Piece e Evangelion. 

Mas voltando à Crise de Identidade, me lembro que na época fiquei muito impressionado com a bela capa variante e também com o fato de que era uma HQ barata (apenas R$5,50 1x ao mês até um fudido como eu era na época poderia bancar com o dinheiro das xerox e lanches da faculdade), com o número 1 na capa e uma minissérie. Tudo isso me levou a comprá-la. 

Me lembro que na época fiquei impressionado com a qualidade de história. Dei sorte mesmo, pois ela é uma das grandes sagas da DC e, provavelmente, junto à Crise das Infinitas Terras, umas das poucas "crises" que realmente foi boa e relevante.

Fiquei com receio que relendo-a agora, quase 15 anos depois, a HQ perderia sua aura. Que engano! Mesmo já sabendo que é o assassino da trama, a narrativa e arte continuam ótimas e o clima de mistério, drama e traição continua empolgante! 


crise de identidade N°1 Panini 2005
Clique para ampliar a foto e poder ler os balões

É difícil falar da história da HQ sem dar spoilers, mas basicamente alguém muito ligado a comunidade dos Super-Heróis é brutalmente assassinado por alguém que não deixou nenhum vestígio. 

A partir daí, revoltados e preocupados com a seguranças de seus familiares, a comunidade super-heróica parte em uma caçada em busca dos suspeitos, porém um pequeno grupo de supers (Zatanna, Arqueiro Verde, Gavião Negro, Eléktron, Hal Jordan, Canário Negro e Flash/Barry Allen) se une para discutir uma decisão controversa que tomaram às escondidas no passado.

Essa saga já foi lançada aqui no Brasil em quatro versões diferentes, originalmente em formato de minissérie mensal, que é a que eu tenho e gosto muito pela variedade e qualidade das capas, em encadernado capa cartão e atualmente em formato de luxo com capa dura (todas da Panini) e em formato de coleção de histórias da DC pela Eaglemoss, com preço exorbitante, porém com mais páginas que as demais versões. Não sei se inclui extras ou alguma história paralela que ocorreu nas revistas mensais.

Caso você não tenha lido Crise de Identidade, recomendo fortemente que o faça!

crise de identidade N°1 Panini 2005
Essa HQ já tem quase 15 anos de idade e está em excelente estado de conservação! Alguém sabe o nome do papel utilizado, sou péssimo nessas informações técnicas



11/02/2019

Mônica Nº44 - Editora Panini (Crossover Liga da Justiça)


Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Mônica Nº44 publicada em Dezembro de 2018

Como eu disse no meu post passado com a resenha de Cascão Nº 44 (Editora Panini)

 resolvi comprar alguns gibis novos da Turma da Mônica. Em parte pelo inesperado crossover com a Liga da Justiça nas várias revistas mensais da Turma, em parte porque eu serei pai em breve pela primeira vez e gostaria de forma uma pequena biblioteca para o meu rebento tomar gosto pela leitura.
Então agora chegou a vez da revista da Mônica N º44 publicada em dezembro de 2018. Essa publicação tem 82 páginas e lombada quadrada, diferente das demais revistas mensais da turma que são formato canoa e com menos páginas.

Temos aqui 9 histórias, sendo 3 da Mônica, uma da Turma toda, duas da Turma do Penadinho, uma do Do Contra (não conhecia esse personagem, não é da minha época), uma do Nimbus e uma do Jeremias.

Assim como no crossover do Cascão com o Aquaman, a trama é muito boba e sem graça, preocupando-se apenas e tão somente em passar uma mensagem positiva no final. A história é tão sem graça que eu acho que a mensagem no final chega a ficar sem impacto algum.

Na história Anjinho, Cascão e Cebolinha acabam pegando a lanterna do Lanterna Verde em mais um plano infalível. Porém, a Mônica chama a Mulher-Maravilha, o LV toma partido dos meninos, a MM da Mônica, eles lutam entre si, bla, bla, bla, aparece o Capitão Feio, heróis e a turma se unem, bla, bla, bla, final feliz e mensagem positiva, bla, bla, bla fim. Booooriiiiiing!

Não vou nem me dar ao trabalho de falar sobre as outras historinhas, tiveram umas três que quando a história acabou eu fiquei tipo "ué, acabou?".

Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Eis um exemplo do que eu estou falando

A única digna de menção foi uma da Turma do Penadinho homenageando o Museu Nacional. Essa eu gostei pela homenagem, mas bem que poderia ter sido um pouco melhor, com os personagens lamentando a perda do acervo do Museu, um final triste, mas com uma mensagem de esperança. Mas passa.

Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Homenagem ao Museu Nacional do Rio de Janeiro que pegou fogo em setembro de 2018 graças a incompetência e inversão de prioridades da Reitoria da UFRJ ligada ao partido do solzinho.
Talvez eu esteja sendo exigente demais com histórias da Turma da Mônica, mas na minha memória as histórias eram mais legais. Me lembro de ler e reler as mesmas histórias várias vezes e sempre atento aos detalhes do cenário, roupas, referências, etc. Não sei se é porque eu não sou mais o público-alvo ou se as histórias pioraram muito mesmo.

Mônica 44 crossover Editora Panini Dezembro de 2018
Estou sendo muito exigente ou falta criatividade?

08/02/2019

The Walking Dead Volume 8 - Nascidos para sofrer


The Walking Dead 8 Nascidos para sofrer
The Walking Dead Vol.8 - Nascidos para sofrer - Editora Panini - Outubro de 2018


The Walking Dead é uma das melhores, se não a melhor, série em quadrinhos sendo publicado no Brasil hoje. Todas as edições são em alto nível, alternando drama e ação. Fico sempre na expectativa do lançamento do próximo volume.

Nesta oitava edição encadernada vemos o desfecho da luta entre o grupo de Rick e do Governador. Para quem viu na TV, é bem diferente. A dos quadrinhos é bem melhor, muito mais violenta e dramática! Os personagens envolvidos neste arco também são diferentes dos da TV.

Desde a edição 6, senão me engano, a arte melhorou bastante. A história até aqui, apesar de ser bem parecida com a série de TV, tem mudanças significativas que a deixam melhor. E a tendência, a partir deste volume, é que as diferenças aumentem cada vez mais.

Enquanto a HQ vai tendo uma melhora constante de qualidade a de TV despenca vertiginosamente. Já desisti de assisti-la há umas três temporadas atrás e as poucas notícias que eu vi da série desde então só me provam de que tomei uma ótima decisão. O último bom capítulo da TV é quando aparece o Negan e depois disso foi ladeira abaixo.

Além disso tudo, os quadrinhos de TWD até agora estão ilesos da gourmetização de quadrinhos com capa dura e também não estão com erros grosseiros de revisão. Compra muito recomendada!

The Walking Dead 8 Nascidos para sofrer
O Governador dos quadrinhos é muito mais cruel e sádico do que o da TV, ele estuprou uma das personagens nas HQ´s, cena que foi cortada da TV e que gerou uma outra cena de vingança, também cortada, simplesmente sádica!

Compre The Walking Dead 8 pelo link e ajude o blog! https://amzn.to/2DXwPsx


05/02/2019

Cascão Nº 44 - Editora Panini (Crossover com Aquaman)



capa cascão 44
Capa de Cascão Nº44 publicado em dezembro de 2018

Depois de muitos e muitos anos, resolvi comprar alguns gibis novos da Turma da Mônica. Em parte pelo inesperado crossover com a Liga da Justiça nas várias revistas mensais da Turma, em parte porque eu serei pai em breve pela primeira vez e gostaria de forma uma pequena biblioteca para o meu rebento tomar gosto pela leitura.

Para não dizer que não li mais nada da Turma do Bairro do Limoeiro, li várias Graphic MSP. No geral, são bem fracas, com algumas exceções, como as primeira do Bidu e a Turma da Mônica Laços. No geral, são histórias muito superestimadas, mas que contam com um excelente marketing e trabalho editorial.

Cascão Nº44
Primeira página da HQ "O Mestre dos Mares"
No entanto, vamos ao que interessa, Cascão Nº 44, publicada em dezembro de 2018, onde o sujismundo da turma se encontra com o Aquaman.

O roteiro é bem simples, com o Cascão se encontrando com um atordoado Aquaman enquanto aquele se esconde dos ataques do Cúmulus, um vilão com poderes de água e raios que eu não conhecia. Aquaman se encontra atordoado nos esgotos do bairro do limoeiro após perder seu Tridente que controla os mares.

O roteiro é bem previsível, com Cascão e Aquaman se aliando para derrotar o vilão. Digno de nota apenas a piadinha com os poderes do Aquaman de se comunicar com peixes.

Trecho da história "O Mestre dos Mares"
A segunda história é da Turma do Penadinho, chamada "Frank em o Natal assombrado" onde o Frank pira porque o Papai Noel não visita o cemitério durante o Natal e ele mesmo resolver ser o Papai Noel local, se veste de bom velhinho e sai distribuindo presentes toscos para o Penadinho e cia. É uma história legalzinha até.

A terceira história é "Cascão Fora do Tempo", curtinha e bem bobinha, onde Cascão sempre chega atrasado ou adiantado quando coisas legais acontecem e ele fica decepcionado porque todo mundo está rindo e se divertindo enquanto ele não está entendendo nada.

A quarta história também é da Turma do Penadinho intitulada "A Vida", mas o personagem principal não é da Turma, mas um personagem inédito e sem nome que só vai aparecer provavelmente nessa história. É uma história bonita, onde o personagem, um homem, relembra de todas as coisas boas e ruins que teve em sua vida e aceita a morte de braços abertos, satisfeito com a vida que viveu. História bem curtinha, mas que passa uma mensagem bonita.

A quinta e última história é maior, "De volta para o natal", onde o Cascão pede para o Franjinha o mandar de volta para a noite de natal para ele consertar um erro. Cascão ficou decepcionado por ter ganho uma bola de natal e ainda ter acertado a Árvore de natal com ela.

Mais uma história com mensagem positiva ou lição de moral para as crianças, o que é legal, porém com exceção da primeira história, TODAS as outras historinhas dessa revista se importam mais em passar uma mensagem ou lição de moral do que propriamente contar uma boa história divertida, o que é um tanto maçante.

Resumindo, essa HQ só serviu mesmo pelo inusitado encontro com o Aquaman, que não teve nada demais.

capa cascão 44 variante aquaman
Capa variante exclusiva da CCXP 2018 e do site da Panini em formato de comics americano
Como curiosidade, essa HQ ainda teve uma capa variante exclusiva de CCXP 2018 ou para quem comprasse um box no site da Panini com todas as revistas crossover com a DC, em formato americano, algo que eu acho que é inédito nas revistas da Turma da Mônica.

capas alternativas cascão aquaman
Foto enviada pelo leitor e colecionador Washington Brito. 1- Versão de banca, 2 - Versão Disponível da CCXP18, 3 - Revista em formato americano para quem comprou o box de colecionador com todas as revistas do Crossover. Disponível na CCXP 18 e no site da Panini