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21/08/2025

Por que ainda escrevo um blog em 2025?

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Outro dia me deparei com esta postagem no blog do Neófito, colega de longa data aqui da "blogosfera".

Ele tenta responder à seguinte questão: Por que ainda escrevemos um blog em 2025?

Blogs são ultrapassados, anacrônicos, mofados. Um blog do blogspot ainda mais. Que coisa mais anos 2000.

Eles eram relevantes no começo da massificação da internet, na era em que as únicas redes sociais eram o Orkut e o Fotolog. 

Aqui podíamos guardar os (poucos) memes que circulavam na "web", podíamos escrever nossas sinceras opiniões sobre qualquer coisa, sem medo de censura ou cancelamento. Eram tempos mais livres, simples e divertidos.

Sim, eu estou sendo saudosista, sendo um velho chato que acha que tudo era melhor no passado, respeite meus 39 anos, por favor.

Mas olhando para trás é assim que eu me recordo dessa época onde era tudo "mato virtual".

Claro que hoje temos muitas praticidades das quais eu não abro mão. Não ter mais que ir a uma agência de banco é maravilhoso, ter qualquer série ou filme disponível e acessível em qualquer tempo, hora e lugar também.

Mas a "arte" de blogar foi caindo no esquecimento com a popularização do Youtube e das redes sociais. Só uns poucos esquisitos ainda insistem nisso aqui.

Para ganhar dinheiro? Duvido muito. Seria bem-vindo, mas definitivamente não é o meu caso nem o da maioria.

Escrevemos porque faz bem para a cabeça, porque às vezes tem algum pensamento, sentimento ou opinião querendo sair da cabeça ou do peito e não temos tempo, paciência ou recursos para gravar um vídeo, não queremos o julgamento do nosso círculo social, ou preferimos o prazer de digitar as palavras em um teclado e vê-las aparecendo na tela e, depois de pronto, contemplá-las como um pequeno filho que acabou de nascer. 

Um fruto de um trabalho bem feito, um pedaço de nós que descolou da nossa consciência e agora está compartilhado com o mundo.

Somos esquisitos? Provavelmente.

Anacrônicos? Com certeza.

Mas nos sentimos bem fazendo isso? Absolutamente sim.

Escrevemos principalmente para nós mesmos. Alguns ainda têm o mérito (ou o fardo) de escreverem para uma audiência cativa.

Não tenho mais o interesse de divulgar minhas opiniões sobre quadrinhos, músicas, filmes, etc, para ninguém.

Eu escrevo aqui e quem cair de paraquedas e ler, ótimo.

Se ninguém ler ou não gostar, tudo bem também.

Escrever um blog hoje é tipo a penseira das histórias do Harry Potter. Serve para tirar pensamentos da cabeça e deixá-la mais leve. 

18/08/2025

Juiz Dredd Essencial: Dia do Julgamento

 

Juiz Dredd Essencial Dia do Julgamento
Mal a poeira baixou após os eventos de "Necrópole" e a Megona e o Juiz Dredd já tem que enfrentar uma nova catástrofe: o Dia do Julgamento chegou para Mega-City Um!

Porém, diferentemente do ocorrido no arco Necrópole, desta vez o genocídio demoníaco não ficará restrito somente à jurisdição -e tempo- do Juiz com queixo de pedra. O Dia do Julgamento chegou para todo o planeta terra e em épocas diferentes! Explico.

No ano de 2178, o Necromago Sabbat fez os mortos voltarem do além-vida e andarem novamente pelo planeta Bethsheba. Após o planeta fica incomunicável, as autoridades descobriram que o planeta agora só abrigavam mortos comedores de carne e também que o Necromago estava exportando seus cadáveres ambulantes em naves para outros planetas a fim de fazer o mesmo em nível galático. A decisão foi óbvia: explodir o planeta Bethsheba antes que o mal se espalhasse.

Mas isso não foi o bastante, pois Sabbat viajou no tempo, voltando ao ano de 2114. Deu muito azar, pois um tal de Juiz Dredd era a lei nesse ano...

Para impedir que o Necromago destruísse o passado e consequentemente o futuro, as autoridades de 2178 enviaram o mutante caçador de recompensas Strontium Dog para dar cabo de Sabbat. O mutante já havia viajado para esse período e tretado feio com Dredd, então ele sabia que haveria muito mais com o que lidar além do necromante.

Juiz Dredd Dia do Julgamento

Juiz Dredd Dia do Julgamento
Deus me livre, mas quem me dera...


Em questão de dias após a chegada de Sabbat, várias cidades do mundo já estavam à beira do colapso: Mega City Um, Mega City Dois, Sulamérica, Djakarta, Sino-City, Hondo City e.. Brasília! 

Acho que os zumbis morreriam de indigestão com a carne dos seres abjetos e podres que habitam por lá!

 

E se vocês leram a saga da Necrópole, sabem que não faltam cadáveres, ao milhões, enterrados nos portões da Megona para serem usados como "matéria-prima" por um necromante.


Se em Necrópole tínhamos um clima de terror no ar, em "Dia do Julgamento" o clima é de urgência, decisões difíceis e resultados improváveis sendo desafiados a todo momento, além de uma competiçãozinha de "quem tem o p*u maior" rolando entre Dredd, Strontium Dog (que já tretou com o Juiz em uma história ainda não publicada aqui no Brasil) e Totaru Sadu, o Juiz-Inspetor de Hondo City.

Aliás, vale destacar aqui, é bem legal vendo os juízes de outras cidades interagindo entre si nesse arco. Temos os juízes do que seriam respectivamente Japão, Texas e China. Gostaria de ver como seria o Juiz de Brasília. Será que ele seria careca? Pois já temos um Juiz por aqui que é Júri e executor...

Este arco tem tudo o que você poderia pedir de uma história do Juiz Dredd: tiro, porrada, bomba, testosterona no talo e muitos drokkados para serem servidos à justiça. Se você gosta das histórias do queixo de pedra pode ir sem medo!

Juiz Dredd Dia do Julgamento
A história é assinada por John Wagner (argumento) e Garth Ennis (argumento e roteiros) e a arte conta com o sempre incrível Carlos Ezquerra, Peter Doherty, Dean Ormston e Chrill Halls.


12/08/2025

Almanaque Temático N° 75 Louco

Almanaque temático 75 Louco

Sim, eu não estou louco (desculpe, os pensamentos intrusivos venceram)! O Almanaque Temático #75 do Cebolinha na verdade é do Louco. Entendeu? Então vem que eu te explico.

Esse almanaque do Cenourinha Cebolinha traz apenas histórias do Louco. Para quem não sabe, o Louco aparece apenas nas histórias do Cebolinha, embora eu tenha quase certeza que já li uma história dele no Parque da Mônica com a "golducha" como protagonista da história juntamente ao Cebola.

Desde que soube que seria pai de uma menina há uns 6 anos atrás eu decidi começar uma pequena coleção de quadrinhos da Turma da Mônica para incentivar ela a ler. Foi nessa época de idas para consultas de pré-natal que passei a prestar atenção nas revistinhas da Turma e encontrei alguns almanaques do Louco à venda. Comprei o primeiro e eu e minha esposa gostamos, então seguimos lendo e comprando.

Nessa leva conseguimos comprar os volumes 15, 16, 17 e 18. O volume 18 acabou sendo o último volume a revistinha foi cancelada? Baixas vendas? Não sabemos. 

almanaques do louco
Almanaques do Louco. Fonte: Guia dos Quadrinhos

O fato é que mesmo anos depois eu sempre dou uma olhadinha na banca na esperança de terem voltado atrás e relançado o Almanaque do Louco, e dessa vez eu cheguei bem perto. Quando vi a capa fui seco comprar o gibizinho e só depois que eu comecei a ler foi que percebi que na verdade era um almanaque do Cebolinha, embora na lombada esteja escrito "Almanaque temático Louco N° 75".

Quanto as histórias em si, gostei da primeira e da terceira  e da quarta história. As demais achei um tanto repetitivas as piadas: repetem-se as piadas da borracha, de enterrar o cebolinha para fazer uma plantação de "cebolinhas", piada do louco batendo os braços para voar, piada de alguém chorando e acontece uma inundação. Fiquei até surpreso que uma das histórias o Cebolinha começa a se recusar a fazer determinadas coisas ou falar certas palavras porque ele já sabe o que vai acontecer em seguida.

Além disso, tem várias histórias que já saíram encadernadas nos antigos almanaques do Louco, enquanto histórias mais recentes publicadas na revista do Cenourinha Cebolinha não foram republicadas. Fiquei sem entender. 

Na primeira história, o Cebolinha chama o Cascão para mais um plano infalível, Cascão sai correndo porque não quer apanhar e o Louco aparece para ajudar o Cebolinha em seu plano. Essa história se chama "Planos malucos". A terceira história do almanaque se chama "Chuvas Malucas" e tem uns trocadilhos legais.

A quarta história se chama "Um gênio muito louco" onde o Cebolinha acha uma lâmpada mágica e quem sai de dentro dela é o Louco, óbvio (nessa já repete a piada da borracha presente na segunda história sem o menor pudor). 

Tem uma parte legal onde o Louco da um prêmio de consolação para o Cebolinha que é uma revista própria com suas histórias solo. Ele fica emocionado, mas logo percebe que foi enganado, pois ele já está em sua própria revista. Então o louco diz para ele que é feio ser egoísta e que tem que aprender a dividir, então ele vai ter apenas metade da revista.

Cebolinha fica indignado e pergunta quem é que queria ter apenas metade de uma revista e depois disso aparecem o Xaveco, Denise e Luca correndo atrás da metade da revista. 

Almanaque temático 75 Louco

Se o almanaque tivesse sido mais barato eu teria ficado mais satisfeito, mas o preço foi de R$18,90. Achei salgado, mas valeu a pena porque minha esposa leu as histórias para a minha filha e ela adorou. Este almanaque tem 160 páginas no total.

08/08/2025

A Espada Selvagem de Conan Vol.3 (Titan Comics)

 

A Espada Selvagem de Conan 3 Titan Comics Capa

Apesar de atrasado, enfim chega às bancas o volume 3 de A Espada Selvagem de Conan. O primeiro volume foi lançado em Dezembro, o segundo em Março e o terceiro apenas em Julho (apesar de no site da Panini ainda constar como pré-venda e com data de lançamento para Agosto, vai entender).


No site, comprando na pré-venda você vai pagar frete, não vai ter desconto e ainda vai receber depois de quem compra nas bancas. Que baita negócio, parabéns Panini!

Paninices à parte, vamos ao que interessa, as histórias de Conan e Solomon Kane

Começando pelo Kane, chegamos aqui ao final do arco "Mestre da Caçada". Como era de se esperar, o herói puritano encontra e enfrenta o grande vilão da história para poder salvar as pessoas sequestradas por ele.

Como pontos interessantes nesse desfecho de arco, destaco o background do vilão, mostrando como e porque ele veio parar em nosso mundo, e também como Kane tem que lidar para derrotar um oponente muito mais forte do que ele.

Como pontos negativos, a história foi extremamente linear e previsível. Houve poucos e breves momentos interessantes. Uma coisa que eu achava que seria mais explorada nesse arco era como Solomon Kane iria conciliar sua fé cristã quando ele não desse conta de enfrentar o vilão do momento e tivesse que apelar para artefatos e/ou deuses de outros panteões.

Até teve esse momento de hesitação, mas foi tão breve e pouco explorado que não valeu praticamente nada. Torço para que isso seja explorado nas próximas histórias.

No geral, foi um arco mediano conduzido por Patrick Zircher (roteiro e arte).

Agora, falemos do dono do título.

Assim como as edições anteriores, temos aqui uma história fechada do personagem assinada pela dupla Frank Tieri (roteiro) e Cary Nord (arte). Tal qual a história do volume 2, já começa aqui nos chamando atenção porque Conan está na pior. Ele foi transformado em Lobisomen e não vai medir esforços para se livrar dessa maldição!

Achei a premissa bem interessante e gostei da história no estilo "vingança até as últimas consequências". Só achei que no confronto final Conan poderia ter bolado alguma armadilha assassina em massa no estilo "Punisher", atraindo um grande número de bandidos para um único lugar para dar cabo de todos de uma só vez. Mas o autor preferiu que o Cimério vencesse na força bruta mesmo no melhor estilo "máximo esforço".

Ainda terminamos a história com uma piadinha bem bolada. Não sei vocês, mas eu fiquei satisfeito.

Pela ordem da revista, essa história de Conan é a primeira, depois temos Solomon Kane e, para a minha supresa, temos uma terceira história, novamente com o bárbaro, mas dessa vez trata-se de uma história muda, sem diálogos.

Nela, Conan sofre um acidente e depois é atraído por uma bela representante do sexo oposto para uma armadilha mortal.

História OK, não tem muito o que comentar sobre ela. História escrita e desenhado por Alan Quah.

Assim como o volume 2, este volume 3 da "A Espada Selvagem de Conan" conta com 64 páginas. Eu estava na dúvida se o padrão seriam 64 páginas ou 80 páginas como foi o volume 1, então aqui está a minha confirmação.


A Espada Selvagem de Conan 3 Titan Comics Arte interna Cary Nord

E vocês, estão acompanhando A Espada Selvagem de Conan da Titan Comics? Se sim, o que estão achando?

Caso tenho gostado dessa resenha, considere comprar a Espada Selvagem de Conan 3 pelo meu link e me ajude a comprar mais gibis. Obrigado!

Nos vemos no volume 4!

A Espada Selvagem de Conan Volumes 1, 2 e 3
A coleção até aqui

Capas Variantes

A Espada Selvagem de Conan 3 Titan Comics Capa Cary Nord
Capa variante por Cary Nord

04/08/2025

Discografia Aerosmith: Do melhor ao pior álbum

Minha história com a Aerosmith é relativamente curta. Durante a adolescência assisti muito na MTV e no Top TVZ do Multishow (quando este ainda era um canal interessante e passava programas de videogame, músicas legendadas, South Park, Chaves e Chapolin e não o sumidouro de conteúdo atual) os clipes de Jaded, Fly away from here, Crazy e Janie's Got a Gun

Mas fora isso nunca fui um grande fã da banda. Isso foi até recentemente quando resolvi abandonar o Spotify e passar a ouvir álbuns inteiros de rock baixando MP3 pelo SoulSeek ou usando Brave Browser para bloquear os anúncios irritantes.

Nessa onda eu acabei ouvindo o álbum Get a Grip por pura insistência do algoritmo do Youtube em ficar me recomendando shorts do Ricardo Seelig falando bem sobre esse CD. E foi amor à primeira ouvida!

Enfim, vamos à lista!

1 - Pump

Aerosmith Pump capa

Foi muito difícil para mim escolher entre Pump e Get a Grip, mas acho que o setlist de Pump consegue superar o já ótimo set de Get a Grip, ainda mais que Pump traz Janie's Got a Gun, uma das melhores músicas da banda.

Pump traz o Aerosmith afiadíssimo e Steven Tyler no seu auge!

Os destaques para mim nesse álbum são: Janie's Got a Gun, Love in an Elevator, The Other Side e Young Lust.

Para mim esse disco não tem nenhuma música ruim. 


2 - Get a Grip (1993)

Aerosmith Get a Grip capa

Como dito acima, essa minha redescoberta do Aerosmith começou com o Get a Grip. Impossível não se deliciar com o refrão de "Eat The Rich" em poucos segundos após conhecer a música e também aqui neste álbum temos grandes sucessos da banda, daqueles que romperam barreiras e que todo mundo conheceu na época, como Cryin'Crazy e Amazing.

Fora isso ainda temos Get a Grip (faixa título) e Livin' on the Edge

3 - Permanent Vacation

Aerosmith Permanent Vacation capa

Permanent Vacation é a última jóia da coroa do Aerosmith que para mim marca a melhor fase da banda que vai de 1982 (com Rock in a Hard Place e termina com Get a Grip em 1993, mais de uma década de auge).

Destaques: Rag Doll, Dude (Looks like a lady), I'm Down, Permanent Vacation St. John.

Curiosidade: Reza a lenda que Dude (Looks like a lady) foi escrita depois que o Aerosmith tocou com o pessoal do Motley Crue e o Steven Tyler ficou impressionado como o vocalista do Motley Crue parecia uma mulher e enquanto as duas bandas davam um rolê depois do show que fizeram juntas (provavelmente enchendo a cara de pinga e o nariz de farinha) Tyler não parava de falar "Dude looks like a lady" e daí veio a inspiração para compor esta bela canção.


4 - Aerosmith (1973)

Aerosmith capa 1973

O álbum homônimo de estreia da banda em 1973 é o único disco dos anos 70 que eu realmente acho muito bom. Depois desse álbum o Aerosmith variou entre discos medianos e fracos até chegar a década de 80 e reinventar sua sonoridade pela primeira vez.

Muitos fãs da banda vão me odiar por essa opinião, mas fazer o que? 

Além disso, a capa desse álbum é uma das capas mais feias da história do rock! O que a galera tinha na cabeça para aprovar essa joça ir para as loja desse jeito?

Destaques: Dream On, Mama Kin, Make it

5 - Rock in a Hard Place (1982)

Rock in a hard place capa

O começo da melhor fase da banda para mim. 

Rock in a Hard Place marca a transição da fase setentista, marcada por um rock mais cru e com muita influência de blues, para a fase mais rock farofa ou glam metal, como quiser chamar, que é o que fazia grande sucesso comercial na época, vide Bon Jovi, Def Leppard, Guns'n Roses, entre outras banda que vendiam discos igual água no deserto e tinham shows lotados, fãs histéricas e farinha e álcool fartos.

Destaques: Lightning Strikes, Bolivian Ragamuffin e Jig Is Up



6 - Honkin' on Bobo (2004)

Aerosmith Honkin' on Bobo

No geral, os fãs da banda não curtem muito esse disco de covers de blues do Aerosmith, sendo apontado como um dos trabalhos mais fracos da banda. Eu discordo bastante.

Todas as músicas desse disco são boas ou muito boas. Ok, talvez você não curta tanto um blues rock assim, mas dizer que é um disco ruim acho que passa muito longe da verdade. 

Para quem não gostou dele em uma primeira audição digo que vale a pena dar uma segunda chance.

Destaques: Road Runner, Baby Please Don't Go e Shame, Shame, Shame.


7 - Nine Lives (1997)

Aerosmith Nive lives capa

Mais uma opinião polêmica nessa posição e juro que não é de propósito. Nive Lives faz parte da segunda mudança de sonoridade da banda para se adaptar a mudança de gosto do público e que depois iria culminar no mais diferente álbum, e também uma quase unanimidade como o pior disco, do Aerosmith, o Just Push Play de 2001.

O Nine Lives soa muito mais pop que os trabalhos anteriores, porém na minha humilde opinião continuam sendo músicas boas, embora já não tenha aquela qualidade da década de 80 e início da década de 90, onde foram gravados os melhores trabalhos da banda.

Destaques: Taste of India, Hole in My Soul e Pink.



Curiosidade: a capa original teve que ser alterada depois do lançamento dessa bolacha, pois a comunidade Hindu ficou ofendida por terem retratado o Senhor Krishna dançando na cabeça do demônio Kāliyā.


Aerosmith nine lives capa censurada

Honestamente, eu prefiro a segunda capa mesmo, bem mais interessante. Apesar de que se esse álbum tivesse sido lançado nos dias de hoje com certeza alguma sociedade protetora dos gatinhos teria feito um twitaço contra a banda por fazer apologia à violência contra felinos...

8 - Toys in the Attic
9 - Draw The Line
10 - Done with Mirrors
11 - Rocks
12 - Music from Another Dimension (2012)
13 - Night on the Ruts (1979)
14 - Get Your Wings (1974)
15 - Just Push Play (2001)


A partir da oitava posição eu considero que a banda alterna trabalhos mediano-bom, medianos e ruins.
Algumas rápidas considerações sobre os demais trabalhos:

Toys in The Attic: Tido por muitos fãs como o melhor álbum da banda, para mim é um trabalho mediano, porém tendo grandes hits como "Walk this way", a importância dessa bolacha para a banda é inegável.

Rocks: também considerado um dos melhores trabalhos do Aerosilva, para mim é um disco bem mais ou menos. Não destaco nenhuma música desse álbum.

Music from another dimension: o último disco do Aerosmith é geralmente apontado entre os piores trabalhos da banda junto à Just Push Play e Honkin' on Bobo.

Eu não achei esse álbum tão ruim assim, na verdade ele poderia ser um trabalho muito bom do Aerosmith se ele tivesse ali no máximo umas 10 músicas. Para mim, depois da décima faixa, a qualidade do álbum cai bastante e fica arrastado e cansativo, como se estivessem cumprindo tabela.

Just Push Play: apesar de ter sido o meu contato com a banda por causa dos clipes na MTV, eu nunca tinha ouvido essa bolacha completa. E o disco é ruim mesmo, chato e sem inspiração. 

Porém não podemos dizer que ele foi um fracasso, pois esta tentativa de se reinventar novamente e atingir um novo público no início dos anos 2000 deu muito certo. 

O trabalho vendeu 240.000 cópias só em sua semana de lançamento e atingiu a segunda posição da Billboard em 2001 e conseguiu o certificado de álbum de platina.

Nada mal para o pior trabalho dos Aerosilva.