Via de regra, crossovers nas histórias em quadrinhos resultam em histórias de baixa qualidade.
Alguns dos primeiros crossovers foram os famigerados amálgamas entre personagens da Marvel e DC, que resultaram na criação de novos heróis com péssimas histórias e também embates de personagens que foram decididos pela votação popular, na era pré-internet, em que o que ocorria era basicamente um concurso de popularidade.
Raras e louváveis exceções também existem, como o incrível crossover entre a Liga da Justiça e os Vingadores, escrito por Kurt Busiek e com a arte do saudoso George Pérez.
Outra menção honrosa é o crossover entre o Batman e o Predador, publicado por aqui no início da década de 90 pela Editora Abril em três partes. Eu tive a sorte de achar essa trilogia completa em um sebo da minha cidade com um preço muito bom, que sorte a minha!
E o Predador é um personagem muito útil para esse tipo de história porque ele se encaixa bem em praticamente qualquer universo ficcional. Ele é um alienígena de uma raça de caçadores que singra o cosmos em busca de presas que ele considere dignas do seu esforço.
E se o Batman era bom o bastante para tretar com o bichão, o que dizer então do Juiz Dredd? Ou, melhor ainda, um planeta inteiro repleto de juízes prontos para serem caçados?
