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Recentemente li meu primeiro Tolstói, a novela "A Morte de Ivan Ilitch". Resolvi lê-lo porque minha esposa também o leu recentemente e gostou da obra e isso me animou na leitura deste clássico da literatura russa lançado em 1886, portanto, 100 anos antes do meu nascimento.
Devo confessar que sempre fui um tanto "medroso" em ler clássicos da literatura por achar que seriam muito difíceis ou chatos. O mais próximo que cheguei disso foi ler alguns livros de Machado de Assis, como Memórias Póstumas de Brás Cubas, Senhor dos Anéis e algumas adaptações de clássicos da literatura para os quadrinhos.
Disto isto, não sabia muito bem o que esperar dessa leitura. Porém, ela me surpreendeu positivamente.
Fluiu muito bem, muito melhor até do que obras brasileiras do final do século XIX e início do século XX, como os livros de Machado ou Lima Barreto.
Em certo ponto, isso foi obra também das boas notas de rodapé da edição da Editora 34 (com tradução do ucrâniano naturalizado brasileiro Boris Schnaiderman falecido em 2016), mas a linguagem utilizada como um todo foi bastante acessível para uma obra russa do final do século XIX.
