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21/06/2019

Por que o Brasil é um país atrasado: Resumo do livro

Por que o Brasil é um país atrasado: Crítica do Livro

Esse livro é uma leitura indispensável para quem quer entender todo o cenário político e econômico do Brasil desde 1824 até os dias de hoje. Nele o autor contextualiza com dados econômicos, estatísticos e históricos os motivos pelos quais o Brasil é um país pobre, atrasado e de mentalidade estatista.
É impressionante e ao mesmo tempo triste e desesperador constatar que o Brasileiro não consegue pensar em uma solução para a melhoria da sua qualidade de vida que não passe por um estado giganteinterventor e cerceador das liberdades individuaisEle sequer se da conta disto na verdade.

“Somos reféns do Estado e não nos damos conta disso!”

Para o brasileiro médio, o Estado é a solução de seus problemas enquanto a liberdade, a livre-iniciativa e os empreendedores são o problema e responsáveis pelos males do Brasil, quando é exatamente o CONTRÁRIO! O autor exemplifica bem isso ao relatar uma conversa que teve com um funcionário de uma concessionária de carros e é assustador.
Por que o Brasil é um país atrasado crítica livro
Precisamos de menos intervenção estatal e mais liberdade individual! Somos reféns do Estado e não nos damos conta disso.
Apesar de me interessar por este tipo de assunto já há alguns anos, ainda assim fiquei chocado ao ver que praticamente vivemos em um estado socialista, ou “neosocialista” ou “oligarquista” como o autor preferiu chamar para não haver uma confusão com termos já estabelecidos, desde praticamente o primeiro Governo Vargas e passando inclusive pelo período da Ditadura Militar.
Em termos de liberdade individual e econômica os militares pouco se diferenciaram dos socialistas, talvez tendo apenas um respeito um pouco maior pela propriedade privada, mas as política econômicas intervencionistas e a criação avassaladora de empresas estatais e autarquias no período não deixa dúvidas.
É igualmente assustador constatar a quantidade gigantesca que o Presidente da república exerce no país. E não me refiro apenas ao presidente X ou Y, mas ao cargo em si.

Vejamos alguns cargos onde o chefe do executivo pode nomear seus ocupantes:

-24 ministros de Estado;
-Advogado-Geral da União;
-Defensoria Pública da União;
-Presidente de 13 Autarquias, entre elas BNDES (um dos maiores concentradores de renda do Brasil), CVM, IBGE, FUNAI)
-31 conselhos profissionais;
-11 Instituos, entre eles o INCRA e o INSS;
-13 Agências regulatórios, como a ANATEL e a ANCINE;
-Ministros do STF, STJ, MPF, TCU, entre outros;
-Presidentes de estatais como Correios e Petrobras;
A lista prossegue, mas já deu para entender o poder que a figura do presidente tem nas mãos.
Enquanto o Brasileiro não se der conta que o grande responsável das mazelas do Brasil é o próprio ESTADO BRASILEIRO (que cria os problemas e da soluções porcas tirando o dinheiro DO SEU BOLSO via impostos) e que a Constituição de 88 é um atraso de vida e que não há outro caminho se não lutar pela liberdade individual (os indivíduos forma a sociedade e não o contrário), nunca sairemos da condição de país subdesenvolvido, republiqueta de bananas e eterno país do futuro que nunca chega.
Vale ressaltar que o livro está repleto de exemplos de outros países onde as coisas funcionam melhor e é explicado os motivos que levaram a isso, tais como o uso de outras formas de organização política para limitar o poder do próprio Estado através do sistema de freios e contrapesos, aumento da participação popular efetiva na política que não passe apenas pela votação a cada 4 anos, maior liberdade econômica, respeito pela propriedade privada, mais poder às famílias e municípios, autonomia verdadeira para os Governos Estaduais se organizarem e criarem suas próprias leis, menos poder concentrado no Governo Federal, entre outros.
***

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O Conteúdo Por que o Brasil é um país atrasado: Crítica do livro apareceu primeiro em Blog Documentos e Certidões

01/03/2019

Compras do Mês de Fevereiro de 2019 com Breves Resenhas

Agora que fevereiro se findou, vamos ver o que comprei neste mês. Os quadrinhos e livros abaixo foram comprados pela Amazon e em bancas de jornal.

Boa noite Punpun Vol.1


Boa noite punpun

Ainda estou lendo esse mangá que tantas pessoas falaram que é ótimo. Ainda não cheguei nem na metade, mas por enquanto estou achando bem maluco, divertido e bonito. E um pequeno tijolo de 432 páginas que já conta com um segundo volume que, se não me engano, foi lançado ao mesmo tempo que o volume 1.

Lançamento da editora JBC. Caso vá comprá-lo na Amazon, considere comprar pelo link do blog e ajudar este pobre pai que vos escreve, rss! https://amzn.to/2H2NwVq

Innocent Volumes 3, 4, 5 e 6


innocent 3

innocent 4

innocent 5

innocent 6

Comprei meio relutante o volume 1 de Innocent e achei uma história bem interessante, mas este mangá me pegou mesmo foi no segundo volume! História bem original, sobre um herdeiro de uma família de carrascos franceses que não quer aceitar a herança maldita da sua psicótica família que vai fazer de tudo (tudo mesmo!) pra que ele aceite ser o novo carrasco do rei da França!

Esse mangá não economiza nas cenas de sexo, torturas, decapitações e desmembramentos, então se você é sensível a esse tipo de conteúdo é melhor passar longe de Innocent.

Por enquanto, li até o volume 4 e, meus amigos, até agora foi uma crescente! Cada volume melhor que o outro e o volume 4 especificamente é uma obra de arte, tanto nos desenhos quanto no roteiro! Recomendo fortemente a leitura!

Queria ter não gostado desse mangá para não continuar dando dinheiro para a Panini, mas ao menos não teve nenhum erro de revisão e o preço não sofreu alteração por enquanto.

Além desse mangá, falta uma edição pra fechar Pluto e muitas pra terminar Slam Dunk, os três mangás da Panini que acompanho atualmente.

Almanaque do Chico Bento N°72


almanaque do chico bento n° 72

Comprei esse almanaque porque gosto muito do personagem Chico Bento, mas por ser um compilado de melhores histórias eu esperava mais. Achei apenas OK.

Um grande erro que eu vejo nesses almanaques é não dizer quando e em qual edição as histórias foram originalmente publicadas.


Almanaque do Cascão N°73

almanaque do cascão n° 73


Ainda não li.

Almanaque do Cebolinha N°73

almanaque do cebolinha n° 73


Esse gibi me surpreendeu positivamente! Não estava esperando muito dele, mas ele tem histórias bem engraçadas, me lembrando os gibis da Turma que eu lia na infância. Recomendo a compra deste Almanaque do Cebolinha!



Magali N°45


magali n°45

Por fora bela viola, por dentro pão bolorento. Apesar da bela capa, esta HQ conta com apenas uma boa história. Conta com resenha específica aqui no blog (ver link acima).


Demolidor N°15

Demolidor 15 Panini


Achei essa HQ já um pouco antigo do Demolidor esquecia em uma banca. Atualmente a revista do Homem sem Medo já está no volume 18. Eu ainda estou no volume 7. Devo dizer que esperava bem mais dessa fase do Mark Waid por causa dos elogios que ela recebeu.

Pelo menos até onde eu li é no máximo um feijão com arroz bem feito.

A Vida Intelectual



a vida intelectual sertillanges


Comprei esse livro porque o Olavo de Carvalho disse que decidiu seguir a carreira de filósofo (não sei se ele usou necessariamente essa palavra, mas é o que eu me lembro) depois de lê-lo e constatar que a alta cultura brasileira estava decadente, isso há muitas décadas atrás. O cenário hoje certamente deve ser bem pior do que naquela época.

Vale dizer que este livro foi escrito por um padre católico na década de 1920, então algumas sugestões do Padre sobre como lidar com a sua vida intelectual soam estranhas lidos nos tempos atuais.

Já li a primeira parte do livro e, por enquanto, não me agradou muito. Está valendo como curiosidade apenas, por hora.

Achei a capa simples e bonita.

1964 - O Brasil nos arquivos do serviço secreto comunista

1964 - O Brasil nos arquivos do serviço secreto comunista


Bem, acho que o título fala por si só. Ainda não o li.

Além destes livros e quadrinhos, li As seis lições de Mises (disponível para download gratuito), Superman Identidade Secreta, Lost Girls Vol.1 (Alan Moore), Parasyte Vol.1, Senhor Milagre #11 e #12, Superman Rebirth #42-#45, Hex Wives #1, Lanterna Verde #1 (Grant Morisson), Black Hammer #3 e #4, Relógio do Apocalipse #8, Parque da Mônica #22

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30/10/2012

As Crônicas de Gelo e Fogo - A Guerra dos Tronos [Resenha]


A Guerra dos Tronos Capa

Título: As Crônicas de Gelo e Fogo - A Guerra dos Tronos
Autor: George R. R. Martin
Assunto: Fantasia Medieval, Guerra, Sobrenatural
Ano de lançamento: 2010
Formato: 24 x 17 cm
Origem: EUA (1996)
Páginas: 592
Editora Leya

Sinopse

Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, aceita a prestigiada posição de Mão do Rei oferecida pelo velho amigo, o rei Robert Baratheon, não desconfia que sua vida está prestes a ruir em sucessivas tragédias. Sabe-se que Lorde Stark aceitou a proposta porque desconfia que o dono anterior do título fora envenenado pela manipuladora rainha - uma cruel mulher do clã Lannister - e sua intenção é proteger o rei. Mas ter como inimigo os Lannister pode ser fatal: a ambição dessa família pelo poder parece não ter limites e o rei corre grande perigo. Agora, sozinho na corte, Eddard percebe que não só o rei está em apuros, mas também ele e toda sua família.

A Guerra dos Tronos

Assim como acontece com um filme de grande sucesso adaptado a partir de um livro, os olhares de muitos leitores se voltaram para a série que inspirou  o seriado Game of Thrones, um grande sucesso de público e crítica do canal HBO. Inspirada nas Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin, a série de TV toma emprestado o nome do primeiro livro da saga literária, intitulado A Guerra dos Tronos.

Para quem acompanhou a série na TV, o livro guarda poucas surpresas. A equipe de produção fez um brilhante trabalho ao adaptar fielmente mais de 500 páginas de história em 10 episódios de uma hora na televisão. Obviamente que há algumas diferenças entre o livro e o programa da HBO, mas elas são poucas e não devem causar a revolta dos fãs da obra original, como acontece em alguns outros casos.

No entanto, algumas situações são mais bem desenvolvidas no livro de Martin, como as intenções dos irmãos do Rei Robert, o drama de Lady Catelyn ao ver seus filhos, marido, irmãos e pai correndo sérios perigos e  as relações entre os senhores e suas casas vassalas.

A divisão dos capítulos do livro é feita pelo nome do personagem principal daquele núcleo da história, e são várias histórias paralelas ocorrendo ao mesmo tempo. Em alguns momentos a leitura se torna um pouco cansativa por conta disso, mas vale a pena insistir um pouco, pois conforme o livro vai chegando ao seu fim os personagens vão atingindo pontos cruciais de suas jornadas, fazendo o que uma boa série sempre faz, seja ela de TV ou literária: deixar o leitor morrendo de curiosidade esperando pelo próximo capítulo, e isso George Martin  executa muito bem em A Guerra dos Tronos.

"Na Guerra dos Tronos ou você ganha ou você morre."

A Guerra dos Tronos Winter Is Coming

As Crônicas de Gelo e Fogo x O Senhor dos Anéis

A comparação de As Crônicas de Gelo e Fogo com O Senhor dos Anéis é quase inevitável: ambas são séries de fantasia "capa e espada" que começaram sua carreira de sucesso nos livros e migraram para as telas, só que uma foi para a TV e a outra para o cinema ( e ambas têm o ator Sean Ben no elenco, e em ambas ele intrepreta um personagem importante que morre antes do fim da trama!). 

Quem já leu Tolkien sabe que esse autor é muito detalhista na construção e descrição do universo da Terra Média (e isso é muito, muito maçante). George Martin é bem mais econômico (graças aos antigos e aos novos deuses!), mas não menos eficiente, na descrição de Westeros, das Terras para-lá-da-muralha e do Território das Cidades Livres.

O tom das histórias também é bem diferente. Na obra de Tolkien a história é mais leve, mais fantástica e heroica, quase infantil comparada às matanças, sexo e intrigas políticas da obra de Martin. Se um livro pudesse crescer e se tornar adulto, A Guerra dos Tronos seria a versão adulta da jornada de Frodo para queimar o anel.  


Iron Throne A Guerra dos Tronos


26/12/2011

Conan, o Bárbaro [Resenha]

conan o bárbaro livro

Título: Conan, o Bárbaro
Autor: Robert E. Howard
Origem: EUA
Assunto: HQs, ficção, super-heróis, cinema, literatura.
Páginas: 384
Formato: 16 x 23 cm
Acabamento: Brochura

Conan é um personagem que dispensa maiores apresentações. Já é velho conhecido nas HQs, livros e principalmente no cinema, onde alçou Arnold Schwarzenegger à fama com os filmes Conan, o Bárbaro (1982) e Conan, o Destruidor (1984) e entreteve muita gente nas sessões da tarde da vida.

Recentemente Conan ganhou mais uma versão cinematográfica, com Jason Momoa tendo a ingrata missão de dar vida ao bárbaro após sua imagem ficar gravada no imaginário popular com o rosto de Schwarzenegger - vocês têm noção de como é difícil escrever esse nome toda hora?- Sem entrar nos méritos do filme, o que importa pra gente é que graças a ele (ao filme, não ao Momoa!) pudemos ter o primeiro (e único) romance do bárbaro publicado aqui em terra brasilis pela Editora Generale.

Sem mais delongas, vamos ao que interessa: o livro trás não somente o romance Conan, o Bárbaro, mas também outros três contos do coringa, do palhaço, do joker, do bobo, cimério. Vamos falar de cada um separadamente:

Conan, o Bárbaro

Para quem está acostumado com histórias de fantasia épica, como o Senhor dos Anéis ou Guerra dos Tronos, não vai se surpreender muito com a história. Conan, então já tendo alcançado o posto de rei, é alvo de uma armadilha tramada pelo antigo e poderoso necromante chamado Xaltotun. O bárbaro perde o seu trono e tem que refazer o seu caminho de volta ao seu posto de governante da Aquilônia, reconquistar seu exército e ter que descobrir uma maneira de derrotar a magia negra de seu oponente.

Trata-se de uma história curta, divertida e fácil de ler. Todo o trajeto do herói é bastante previsível, mas é interessante ver como o bárbaro consegue resolver as maiores adversidades, seja com o "sangue nos zóio" ou no estilo ladino, só no sapatinho. Um ponto fraco nesse romance é a falta de coadjuvantes interessantes e antagonistas de peso. Por mais que o necromante Xaltotun seja um adversário poderoso, tanto ele quanto os aliados do bárbaro parecem estar ali somente para mostrar o quão forte e sagaz é o cimério.

Se procura uma boa leitura de capa e espada, sem a pegada épica e grandiosa de Senhor dos Anéis ou Crônicas de Nárnia, essa é a escolha certa.

Nota 7

conan


Contos

1. Além do Rio Negro

Nesse conto Conan tem adversários bem interessantes, que colocam toda sua força e inteligência à prova. Nele somos apresentados a Balthus, o coadjuvante mais interessante das quatro histórias apresentadas no livro. Ele é um jovem viajante à procura de terras e riquezas e tem sua vida salva por Conan. Juntos, eles tentam salvar suas vidas e a dos habitantes das colônias ocidentais enquanto lutam no coração da selva contra antigos demônios e tribos canibais.

Esse conto tem ótimas batalhas e passagens bem tensas. A melhor história de todo o livro, fácil!

Nota 9

2. As Negras Noites de Zamboula

Aqui a leitura começa a ficar chata. A exemplo do romance e do conto anterior, Conan é o guerreiro sagaz e forte que consegue se safar de qualquer armadilha. Há uma donzela em apuros e inimigos brutais que são facilmente subjugados pelo bárbaro. É a história mais fraca, mas pelo menos é a mais curta.

Nota 4

3. Os Profetas do Círculo Negro

A essa altura o leitor já está careca de saber que Conan vai se dar bem no final, não importa que inimigos enfrente. Pelo menos aqui há alguns personagens mais interessantes para ajudar a conduzir a história, mas ela poderia ter umas vinte páginas a menos fácil, principalmente se o autor tivesse descartado as descrições de lugares, povos e seitas que não fazem grande diferença para entende a história, pelo contrário, até confundem o leitor com o excesso de informação.

Nota 6

Fechando a conta


conan o bárbaro


Ler esse livro inteiro em uma tacada só pode ser uma experiência bem chata se você não for fã do personagem. Melhor lê-lo intercalado com algum outro livro.

Nota final: 6,5
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07/11/2011

Saco de Ossos por Stephen King

E aí, galera!

Hoje vou mostrar pra vocês um livro. É o primeiro post que faço mostrando um livro e resolvi fazê-lo em forma de vídeo, coisa que eu também nunca fiz. Então espero que me perdoem se o resultado dessas estreias não for tão bom.


O livro em questão é Saco de Ossos do mestre do suspense/terror, Stephen King. Lançado em 1999 pela Editora Objetiva em volume único (756 páginas), também já foi lançado em dois volumes com capa dura pela Planeta De Agostini (753 págs.), até a edição mais recente e enxuta, também da Objetiva, com 392 páginas.

Mike Noonan é um romancista de sucesso que vê sua vida subitamente transformada com a morte da esposa Jo. Quatro anos já se passaram e o sentimento é o mesmo - o desânimo, a tristeza, a sensação de que nunca mais será capaz de escrever. Diante da tela branca do computador, ele vê o vazio doloroso que passou a dominar seus dias. Nem mesmo o sono lhe traz alívio. Noonan é agora atormentado por terríveis pesadelos com Sara Laughs e a casa do lago - o recanto de sonhos onde ele e Jo foram tão felizes. Voltar à pequena cidade. Esta parece ser a única saída. Mike sente que precisa enfrentar o passado e tentar reencontrar seu caminho.
Sara Laughs, no entanto, já não é a mesma. Apesar da aparente tranqüilidade de sempre, sua comunidade vive atormentada pelo domínio cruel do milionário Max Devore, que não mede esforços para atingir seu grande objetivo: arrancar a neta de três anos da guarda da jovem mãe viúva. Pouco a pouco, Mike redescobre a paixão.
Mike Noonan reencontra um motivo para seus dias, mas a luta não será fácil. Além da fúria de Max Devore, Noonan terá de enfrentar forças estranhas e malignas que agora dominam Sara Laughs. Ele terá de descobrir de onde vêm os pesadelos cada vez mais terríveis que insistem em atormentá-los. Mike Noonan subitamente volta a escrever, mas não terá sossego até encontrar as respostas para as dúvidas que o atormentam. Que forças são essas que dominam a pequena cidade? O que esperam dela?

Li o primeiro volume lançado pela De Agostini e o volume único da Objetiva, que é esse que eu mostro no vídeo. A primeira versão tem a vantagem de ter capa dura e ter uma diagramação mais 'light', além de ser melhor traduzida e revisada. A versão da Objetiva tem como vantagens o preço, que sai bem mais em conta por ter uma capa simples e ser em volume único, mas tem como desvantagens alguns erros de tradução e principalmente de revisão.

Folheei rapidamente para procurar por esses erros para mostrá-los no vídeo, mas não encontrei. Eles consistem em palavras com letras trocadas ou comidas, passando por frases que ficaram redigidas de forma estranha e até uma espécie de 'anotações de revisão' que foram deixadas em inglês e com itálico em alguns trechos da narrativa, o que torna muito incômoda a leitura de algumas partes.

A história em si é excelente, suspense e terror da melhor qualidade, mesclados com assuntos bem pé no chão, como custódia infantil e morte de entes queridos. É impressionante como King consegue mesclar de forma tão convincente tais coisas a casas mal-assombradas e fantasmas. Leitura recomendadíssima!

A propósito, o canal A&E prepara uma minissérie adaptando Saco de Ossos para a TV prevista para ser exibida em dezembro, contando com o ex-007 Pierce Brosnan no papel do protagonista Michael Noonan. Confira o trailer abaixo.