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05/02/2019

Cascão Nº 44 - Editora Panini (Crossover com Aquaman)



capa cascão 44
Capa de Cascão Nº44 publicado em dezembro de 2018

Depois de muitos e muitos anos, resolvi comprar alguns gibis novos da Turma da Mônica. Em parte pelo inesperado crossover com a Liga da Justiça nas várias revistas mensais da Turma, em parte porque eu serei pai em breve pela primeira vez e gostaria de forma uma pequena biblioteca para o meu rebento tomar gosto pela leitura.

Para não dizer que não li mais nada da Turma do Bairro do Limoeiro, li várias Graphic MSP. No geral, são bem fracas, com algumas exceções, como as primeira do Bidu e a Turma da Mônica Laços. No geral, são histórias muito superestimadas, mas que contam com um excelente marketing e trabalho editorial.

Cascão Nº44
Primeira página da HQ "O Mestre dos Mares"
No entanto, vamos ao que interessa, Cascão Nº 44, publicada em dezembro de 2018, onde o sujismundo da turma se encontra com o Aquaman.

O roteiro é bem simples, com o Cascão se encontrando com um atordoado Aquaman enquanto aquele se esconde dos ataques do Cúmulus, um vilão com poderes de água e raios que eu não conhecia. Aquaman se encontra atordoado nos esgotos do bairro do limoeiro após perder seu Tridente que controla os mares.

O roteiro é bem previsível, com Cascão e Aquaman se aliando para derrotar o vilão. Digno de nota apenas a piadinha com os poderes do Aquaman de se comunicar com peixes.

Trecho da história "O Mestre dos Mares"
A segunda história é da Turma do Penadinho, chamada "Frank em o Natal assombrado" onde o Frank pira porque o Papai Noel não visita o cemitério durante o Natal e ele mesmo resolver ser o Papai Noel local, se veste de bom velhinho e sai distribuindo presentes toscos para o Penadinho e cia. É uma história legalzinha até.

A terceira história é "Cascão Fora do Tempo", curtinha e bem bobinha, onde Cascão sempre chega atrasado ou adiantado quando coisas legais acontecem e ele fica decepcionado porque todo mundo está rindo e se divertindo enquanto ele não está entendendo nada.

A quarta história também é da Turma do Penadinho intitulada "A Vida", mas o personagem principal não é da Turma, mas um personagem inédito e sem nome que só vai aparecer provavelmente nessa história. É uma história bonita, onde o personagem, um homem, relembra de todas as coisas boas e ruins que teve em sua vida e aceita a morte de braços abertos, satisfeito com a vida que viveu. História bem curtinha, mas que passa uma mensagem bonita.

A quinta e última história é maior, "De volta para o natal", onde o Cascão pede para o Franjinha o mandar de volta para a noite de natal para ele consertar um erro. Cascão ficou decepcionado por ter ganho uma bola de natal e ainda ter acertado a Árvore de natal com ela.

Mais uma história com mensagem positiva ou lição de moral para as crianças, o que é legal, porém com exceção da primeira história, TODAS as outras historinhas dessa revista se importam mais em passar uma mensagem ou lição de moral do que propriamente contar uma boa história divertida, o que é um tanto maçante.

Resumindo, essa HQ só serviu mesmo pelo inusitado encontro com o Aquaman, que não teve nada demais.

capa cascão 44 variante aquaman
Capa variante exclusiva da CCXP 2018 e do site da Panini em formato de comics americano
Como curiosidade, essa HQ ainda teve uma capa variante exclusiva de CCXP 2018 ou para quem comprasse um box no site da Panini com todas as revistas crossover com a DC, em formato americano, algo que eu acho que é inédito nas revistas da Turma da Mônica.

capas alternativas cascão aquaman
Foto enviada pelo leitor e colecionador Washington Brito. 1- Versão de banca, 2 - Versão Disponível da CCXP18, 3 - Revista em formato americano para quem comprou o box de colecionador com todas as revistas do Crossover. Disponível na CCXP 18 e no site da Panini


04/02/2017

Review | Lobo Solitário Vol.1

mangá Lobo Solitário Vol.1 Capa

Ficha Técnica
Editora: Panini
Autor: Kazuo Koike e Goseki Kojima
Número de páginas: 305
Preço de banca: R$18,90
Compre Lobo Solitário na Amazon  | Adicione no Skoob
Sinopse
Lobo Solitário é tido como notório retrato fidedigno da época de ouro dos samurais, o apogeu da Era do Shogunato, também conhecido como Período Edo (1603-1868).
Este é o caminho sangrento de Itto Ogami e seu filho Daigoro em busca de vingança contra a poderosa e influente família Yagyu, braço direito do Shogun, que orquestrou das sombras a ruína do clã Ogami.
Lobo Solitário foi publicado pela primeira vez no Japão em 1970, terminando sua serialização em 1976. Esta edição é baseada em sua série original, com capas do mestre Goseki Kojima e outros grandes ilustradores do mundo todo que prestaram homenagens às edições posteriores de Lobo Solitário.
O post de hoje não tem nada a ver com investimentos, trabalho ou vida pessoal. Quero falar sobre um mangá clássico que eu tive a oportunidade de conhecer: chama-se Lobo Solitário, de Kazuo Koike (roteiro) e Goseki Kojima (arte) e foi escrita e publicada originalmente entre 1970 e 1976, no Japão.

Na história (uma série com 28 volumes, originalmente) acompanhamos a vida de Ogami Itto, um ex-carrasco do governo japonês que foi desonrado por falsas acusações das inimigas do Clã Yagyu. Até onde eu li, não vi quais eram as acusações feitas contra Ogami. Isso deve ser explicado nos próximos volumes.

Lobo Solitário: É bom ou não é?

Eu resolvi ler o primeiro volume de Lobo Solitário porque vi muitos elogios de canais no Youtube sobre quadrinhos e livros que eu acompanho e gosto bastante e também por se tratar um clássico entre os mangás. Estamos falando de uma obra publicada nos anos 70 no Japão, contando a história de um personagem que viveu durante o Shogunato (1603-1867), que estava sendo republicada no Brasil em 2017 (e que já tinha sido publicada antes aqui na terra de Vera Cruz anos atrás por uma outra editora, em um formato levemente inferior ao atual publicado pela editora Panini) e que foi fonte de inspiração para o então jovem Frank Miller escrever alguns dos clássicos da sua carreira, como Ronin, Elektra Assassina e Batman - O Cavaleira das Trevas. Ou seja, pouca coisa não era.