05/02/2014

Lojas internacionais que enviam jogos de videogame para o Brasil

Aprenda a economizar na hora de comprar games Ser "gamer" no Brasil não é tarefa fácil.  Um jogador "softcore", que compra até seis jogos por ano, pode gastar até R$1500 com essas aquisições, o preço de um Playstation 3 todo equipado.


Tudo por conta dos altíssimos preços praticados no Brasil, seja pela alta carga tributária ou apenas por excesso de ganância.

Por isso, separamos para você  uma lista com os melhores sites para se comprar jogos de videogame em lojas estrangeiras, e explicando como comprar utilizando cartão de crédito.

Playstation 4


Por falar no cartão, se você não tiver um cartão de crédito internacional você poderá comprar utilizando um cartão pré-pago, sendo o mais famoso o Visa Travel Money.

O uso desse tipo de cartão é parecido com um celular pré-pago. Você deve ir até uma casa de câmbio, comprá-lo (geralmente sai por R$15) e carregá-lo com dólares.

Vale lembrar também que algumas lojas, como a Amazon, já cobram o imposto no ato da compra. Outras, como o eBay, não cobram, mas você ainda pode ser taxado pela Alfândega quando seu jogo ou videogame chegar ao Brasil.



Em sites de leilões como o eBay, SEMPRE verifique as recomendações que os vendedores receberam e SEMPRE pergunte se eles enviam para o Brasil antes de fazer a compra.



1- Play-Asia
País:  Hong Kong (China)

Plataforma: Todas(PS4,PS3,Xbox One,Wii U,PC entre outras)
Moeda:  Diversas (Preços baseados no Dólar)

Talvez o mais famoso da lista. Um dos maiores sites de venda de games do mundo, o hong-kongiano Play Asia oferece a mais de 10 anos preços inimigináveis no mercado nacional, tudo com frete para qualquer lugar do mundo a preços variados(incluindo opções de frete custando até 20 reais).  O site também realiza leilões e vende acessórios e consoles das mais variadas plataformas.


2- Game.co
País: Reino Unido
Plataforma: Todas(PS4,PS3,Xbox One,Wii U,PC entre outras)
Moeda: Euro

Outra gigante do setor, a britânica Game, vende não só games como o nome sugere, mas também acessórios e consoles de todas as principais plataformas. Com frete gratuito para todo o Reino Unido(o que provavelmente não irá te agradar tanto), aceita pagamentos exclusivamente em Euro. É importante ficar atento ao euro e ao frete, pois pode não ser vantajoso comprar alguns produtos por lá. Mas ainda assim não custa nada conferir.


3- CD Universe
País: Estados Unidos
Plataformas: Todas até a sétima geração(ou seja, nada de PS4 e Xbox One ainda)
Moeda: Dólar

Há 17 anos no setor, a gigante de Wallingford,Estados Unidos, oferece preços excelentes e um frete acessível e rápido(tendo-se em comparação outros sites de importação), com envios no mesmo dia. Além dos preços atrativos, a CD Universe vende também Cds e Dvds em geral. O destaque negativo fica por conta da ausência das novas gerações de consoles.


4- OfferHouse
País: Hon Kong(China)
Plataformas:Todas(as principais), exceto PC.
Moeda: Dólar

Com os atrativos preços chineses a OfferHouse destaca-se por ser especialista em venda de games. E só. Para tanto, o site, apesar do visual simples, é extremamente prático de navegar e ainda tem o diferencial de aceitar pagamentos por paypal.


5- eStarland
País: Estados Unidos
Plataforma:Todas(as principais),exceto PC.
Moeda: Dólar

Com um frete barato e preços atrativos, a tradicional eStarland se destaca por vender também acessórios de plataformas mais antigas e games usados. Sem dúvidas merece uma visita sua!


6- ShopTo
País:Reino Unido
Plataforma: Todas
Moeda: Euro

Sempre ligada nos novos lançamentos, a ShopTo oferece uma versão  de seu site em português e um sistema de pontos que podem ser trocados por jogos. Os preços são interessantes e ainda aceita pagamentos por Paypal.


7- eBay
País: Estados Unidos
Plataforma: Todas(as imagináveis e possíveis)
Moeda: Dólar

A gigante americana dos leilões dispensa qualquer tipo de comentário desnecessário.  Aceita Paypal e tem muitas opções de jogos com frete grátis. Como trata-se de um site com milhares de vendedores, é possível encontrar vendedores com preços excelentes vendendo games de qualquer plataforma. Única ressalva aqui é quanto ao vendedor, é muito importante antes de realizar qualquer transação saber a reputação do mesmo através do feedback de suas vendas.


8- Amazon
País: Estados Unidos
Plataforma: PC(Windows e Mac)
Moeda: Dólar

Outra gigante americana,essa é uma boa opção para quem joga no PC, com games vendidos via download a preços interessantes. Tudo com a segurança e reputação de uma Amazon.

Aproveitem!


29/01/2014

7,5 Incríveis estátuas de pesonagens femininas dos quadrinhos

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Action Figures são legais, algumas são incríveis, mas as estátuas ainda tem um status maior como item decorativo (ou será que não?).

Se forem estátuas de famosas personagens femininas das histórias em quadrinhos fica mais interessante ainda.

Foram escolhidas sete incríveis estátuas (mais uma meia boca) para montar essa lista. Você acha que ficou faltando alguma? Diga nos comentários qual!

7 - Zatanna

E vamos começar por Zatanna Zatara, uma das grandes místicas do universo DC/Vertigo. A personagem já defendeu os dois times, aparecendo, por exemplo, na série Os Livros da Magia e mais recentemente pela DC, nos novos 52, com a Liga da Justiça Dark (que nome podre, diga-se de passagem).

Zatanna ficou mais conhecida do grande público depois que apareceu em alguns episódios da animação Liga da Justiça Sem Limites.

Seu uniforme sempre chama a atenção!

A escultura dessa estátua é inspirada na arte de Adam Hughes.

Estátua Zatanna

Estátua Zatanna

24/01/2014

Ex Machina e os finais infelizes

Na noite de ontem terminei de acompanhar a saga de Mitchell Hundred, o fã de quadrinhos de super-heróis que virou engenheiro, que virou super-herói, que virou político.

Conheci Ex Machina há pouco tempo, no final do ano passado, muito depois da série já ter sido publicada inteira aqui no Brasil.

O último volume saiu por aqui, pela Panini, em dezembro de 2012, mas só há poucos meses atrás comecei a essa obra. Li primeiro apenas os volumes 1 e 2, que eu tinha comprado e estavam na minha fila de espera.

Virei fã na mesma hora.


Me lembro de, no fim de semana seguinte, ter vasculhado os sites de todas as comic shops que eu conheço para comprar todos os volumes que eu não tinha.

Cheguei até a pagar uma pequena fortuna no Mercado Livre pelo volume três, que está esgotado. 

Gastei em um mês, apenas com Ex Machina, uma quantia que normalmente daria pra passar uns três meses comprando os meus quadrinhos com folga.

Mas não importa.

O que importava é que eu poderia ler toda a saga do Prefeito Mitchell Hundred, ou do Super-Herói A Grande Máquina, se preferir.

Aliás, não só do Hundred, mas do seu amigo e segurança Bradbury, o russo Kremlin, a mamãe Hundred, a comissária Angotti, o vice-prefeito Wylie, as irmãs Moore, Candice, entre outros.

A trama é bem interessante. Resumidamente, o engenheiro Mitchell Hundred ganha, em um misterioso acidente, o poder de se comunicar com qualquer tipo de máquina e, como grande fã de quadrinhos que é, principalmente do Super-Homem, resolve se dedicar a lutar contra o crime e ajudar seus conterrâneos de Nova York.

Após grandes feitos heróicos e de contar com grande ajuda dos seus amigos Kremlin e Bradbury, Mitchell Hundred sente que é hora de mudar e de ajudar as pessoas de uma forma diferente.

E assim, Hundred decide aposentar A Grande Máquina e se candidata de forma independente à Prefeitura de Nova York.

E vence.

Ex Machina

Não vou entrar em mais detalhes para não spoilers, mas logo na primeira edição somos apresentados à maneira a qual a história vai ser narrada: com uma parte da narrativa no passado, mostrando principalmente a carreira d'A Grande Máquina, e outra no presente, com Mitchell Hundred como prefeito.

Basicamente isso significa que grande parte da história de Ex Machina gira em torno de uma história mais ou menos padrão de super-herói com outra bem diferente relacionada à política, com todas as intrigas, segredos e desafios que essa profissão apresenta, multiplicado por cem, já que estamos falando da prefeitura de Nova York, a chamada "Capital do Mundo".

Um ponto interessante a se destacar é que o autor, Brian K. Vaughan (Y: O Último Homem, Leões de Bagdá) não criou um universo fictício para Ex Machina: guardadas as devidas proporções e liberdades literárias, o mundo de Ex Machina é, rigorosamente, o mesmo mundo que o nosso.

Isso significa que Mitchell Hundred tem que lidar com atos de terrorismo, que o 11 de setembro existiu, que o presidente dos EUA é George W. Bush, que a Guerra no Iraque está em curso, que políticos e acontecimentos reais são citados a todo o momento, tudo isso misturado com doses certeiras de terror, ficção científica, referências ao Universo DC e colãs (ok, colãs nem tanto).

Estou perdendo a minha linha de raciocínio, estão vou tentar ir logo ao ponto.

A questão toda é que, até as últimas edições, Ex Machina é uma trama do tipo "como seria se existisse um super-herói no mundo real" acompanhanda do já citado teor político.

Os personagens estão sempre encarando e superando grandes desafios, há muito humor e ação, e a arte de Tony Harris e JD Mettler é qualquer coisa de sensacional. 

As caras e boas dos personagens me lembrar um pouco a Liga da Justiça cômica da década de 90, mas e estou perdendo a droga da linha de raciocínio novamente!

Tentando resumir, depois de 9 edições, você já está muito apegado e torcendo fervorosamente para que Mitchell Hundred supere seus adversários dentro e fora da prefeitura e que consiga alcançar o seu sonho, para que o vice-prefeito Wylie prossiga o bom trabalho de Hundred e que seus amigos Bradbury, Kremlin, Angotti e cia tenham um final feliz.

Mas não!

Ex Machina 50 Term Limits Cover

Brian K.Vaughan te da um tapa na cara e te lembra que você NÃO ESTÁ LENDO uma história de super-heróis onde tudo acaba bem. Ou melhor, que sequer acaba!

Aqui a história acaba, e alguém perde.

E perde muito mais do que uma eleição.

Perde amigos, perde parentes, perde sonhos, perde a humanidade, perde a razão.

Fiquei mal ao terminar de ler e conhecer o desfecho da saga de Mitchell Hundred, da Grande Máquina e dos demais personagens.

Certamente vou ter que reler alguns trechos novamente para compreender e digerir um pouco melhor essa HQ, porque ainda está indigesto.

Não vou mais olhar pra minha estante, na parte em que os encadernados da Ex Machina estão, com o mesmo entusiasmo. Talvez tenha que passar um tempo de "luto", sei lá.

A última vez que me lembro de ter ficado tão "sentido" por uma ficção foi no episódio do "Casamento Vermelho", de Game of Thrones.

Mas com esse episódio de GoT a sensação foi de surpresa, revolta, raiva.

Com o final de Ex Machina foi algo mais do tipo decepção, tristeza, desencanto.

Escrevi muito já!

Chega, bora pra próxima.

Nada melhor para esquecer uma história triste do que partir para a próxima.

E, caso não tenha ficado claro ainda,...

LEIA EX MACHINA! 

Ex Machina