17/04/2013

O que aconteceu ao Cavaleiro das Trevas?


A Panini lança este mês o encadernado do título "O que aconteceu ao cavaleiro das trevas", escrito por Neil Gaiman (Sandman) e desenhado por Andy Kubert (X-men). Na história, o Bátema bateu as botas, se pirulitouzis, morreu e abotou o paletó de madeira e então acompanhamos o que seus amigos e inimigos têm a dizer sobre a morcegona, enquanto uma "sombra misteriosa" (que deve ser o próprio bátema, óbviamente) assiste a tudo enquanto tenta responder a questão: O que aconteceu com esse fdp o Cavaleiro das Trevas?

Essa HQ será publicada com capa dura e por singelos R$21,90, que é bem menos do que você gasta na conta do bar para ver os gloriosos jogos da Copa do Brasil.

Além do Batman, a Panini lança ainda este mês a Vertigo 41, com a conclusão do arco Newcastle calling!, de Hellblazer, além da continuação dos arcos de Punk Rock Jesus, Casa dos Mistérios, Escalpo e Vampiro Americano. Tem também a Vertigo Teen Dark 10, com a continuação das histórias do Monstro do Pântano.

Confira os outros lançamentos da editora clicando aqui.

11/04/2013

Astronauta - Magnetar

Astronauta - Magnetar
Desde que foi lançada em outubro de 2012, Astronauta - Magnetar vem fazendo muito sucesso, tanto de vendas quanto de críticas (não me lembro de ter visto um única crítica negativa sequer). O sucesso é tamanho que a Graphic Novel será lançada também na Europa.

Ser publicado na gringa é um feito para pouquíssimos autores nacionais, de cabeça me lembro apenas dos irmãos Moon e Bá, que primeiro fizeram sucesso no exterior com sua excelente Daytripper para depois ser publicada no Brasil, e com o próprio Danilo Beyruth, autor de Magnetar, que teve o seu Necronauta publicado pela editora americana Image.

Como se não fosse o bastante, o trabalho do Danilo o rendeu uma entrevista no programa Agora é tarde, da Rede Bandeirantes. Pode não parecer grande coisa, mas quando poderíamos imaginar que um autor BRASILEIRO de QUADRINHOS daria uma entrevista em rede nacional por conta de um trabalho com um personagem de Maurício de Sousa, intimamente relacionado com os quadrinhos infantis da TURMA DA MÔNICA?
 

Pois bem, recentemente, meses após o lançamento, finalmente consegui ler o elogiadíssimo trabalho de Danilo (e também de Cris Peter, a colorista da HQ) e, honestamente, me decepcionei! *voz do Silvio Santos on* Calma, calma sua piranha, eu explico. *off*

Não que Astronauta - Magnetar seja ruim, longe disso! É uma boa história, com uma arte sensacional, só que esperava bem mais depois de tantas críticas positivas e do sucesso de vendas.

O tema principal da obra gira em torno da solidão: em meio a uma missão no espaço, o Astronauta , por um descuido seu (dele, não seu!) danifica a sua nave e fica "à deriva". Na tentativa de consertar a sua nave e volta para a casa, o Astronauta vai perdendo a sua sanidade conforme os dias vão passando, não tendo ninguém com quem conversar além da sua própria consciência e, principalmente, das memórias que tem do seu avô (do dele, não do seu, sua mula!), que nunca saiu de perto da fazendo onde morava.

O grande problema da história, ao meu ver, é o seu desenvolvimento. Ela é muito curta e acaba de forma muito abrupta, dando a sensação de que ela poderia ter sido melhor explorada. Por exemplo, os amigos e familiares que aparecem em um delírio do protagonista. Não sabemos os seus nomes e temos uma vaga noção de seus relacionamentos com o herói, sendo apenas o relacionamento do Astronauta com o seu avô mais aprofundado.

Astronauta - Magnetar

A impressão que tive ao término da leitura é que essa história era grande demais para ter sido publicada nas coletâneas MSP 50 (uma homenagem de diversos quadrinistas aos 50 anos de carreira de Maurício de Sousa) e que acabou sendo lançada em forma de graphic novel. O que, mesmo assim, é estranho, porque o autor já provou que pode muito bem desenvolver excelentes histórias curtas, como provou em Necronauta, personagem de sua autoria.

Para dizer que não falei das flores, volto a frisar que o trabalho de dupla Beyruth e Cris Peter na arte é de tirar o chapéu, com painéis muito bonitos e detalhados (destaque para as páginas que mostram a repetição enfadonha da rotina do protagonista e, depois, quando ele está desacordado vagando no espaço) e também o ótimo trabalho de pesquisa que o autor fez para desenvolver a trama, que pode ser conferido nos extras da edição.

Nota 6

Camisetas Homem de Ferro

Por conta da estreia do terceiro filme do ferroso no próximo dia 26, a camisaria gringa Threadless fez um concurso onde artistas de todo o mundo poderiam enviar seu design para camisas usando o Homem de Ferro como inspiração.

O pessoal da Threadless escolheu 22 artes e as transformaram em camisas que você pode comprar por um módico preço -a loja envia para o Brasil e o frete não é caro- clicando aqui.

Além das camisas, você pode conferir entrevistas com o pessoal que teve seu trabalho escolhido, onde contam um pouco o processo de criação das estampas e de onde tiraram a inspiração para fazer o job.

Clique nas imagens para vê-las mais maiores de grande.

Camisas Homem de Ferro

Camisas Homem de Ferro

Camisas Homem de Ferro